Face ao elevado número de comentários recebidos no Blog, e ás pertinentes questões aí colocadas, penso que será conveniente divulgar as intervenções da vereação Socialista ocorridas na passada reunião camarária, e as propostas que fizemos:
Mário Maximino: temos dúvidas quanto à oportunidade deste investimento agora, quando a Presidente nos recorda as dificuldades que está a passar e quando sabe que este estudo há-de dar lugar a um outro para a sua implementação.
Embora reconhecendo a necessidade que a cidade de Silves precisa desta ferramenta, penso que devemos aguardar para outra oportunidade.
Em 2º lugar, ao estar aqui a Fabrica do Inglês põe-se a questão de ser uma entidade privada envolvida com a Autarquia…
Fernando Serpa: se a questão é colocada na recuperação da Fabrica do Inglês, penso que estamos no caminho errado e não deveremos ir por aí.
Não é em 4 ou 5 meses e com um estudo que se irá viabilizar a Fabrica do Inglês.
Além de que estamos confrontados com algumas dificuldade financeiras, designadamente em assegurar as devidas e necessárias transferências para as Juntas de Freguesia e face aos cortes propostos pela Presidência, as Juntas de Freguesias serão mesmo insustentáveis.
Não podemos assim, e no presente, desviar 40 mil euros para um estudo. Tanto mais que ao investirmos neste, teremos que continuar a investir noutro e noutro ( para a sua execução), para não se perder o investimento inicial.
Temos que envolver outras Entidades. A Direcção Regional do Turismo Algarve e o Ministério da Cultura têm que ser chamadas ao processo. Revela-se importante arrastar estas Entidades para o combate. Nesse sentido, proponho que haja uma reunião com eles . Sugiro também a CCDR através do QREN.
Sugere-se o adiamento desta deliberação até á realização dessa reunião.
Srª. Presidente: Posso fazer várias diligências. Entrar em contacto com a HERTA, o Ministério da Cultura e a CCDR. Esta ultima através do QREN, há possibilidade de custear isto. Outra seria pedir à CGD ou BCP em termos de mecenato o apoio.
A votação foi assim adiada.
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Propostas que carecem de legitimidade, ainda que apresentadas sob o manto da legalidade, não podem ser aceites, passivamente, porque, para haver paz e justiça social, os poucos recursos econômicos que existam devem ser devotados à reconstrução social e nunca desviados para projectos mais que duvidosos no contexto em que vivemos.
ResponderEliminarAnónimo disse...
ResponderEliminarÀ laia de intróito, é de referir que, sendo a Câmara tão useira e vezeira em travar iniciativas privadas, não se compreende que seja, ou queira ser, tão lesta no encontrar de soluções para a Fábrica do Inglês. Aliás, só só se compreende, devido à presença de José António Silva.
A Câmara não deve tomar a iniciativa de misturar o Património Arquitectónico e Cultural de Silves com a Fábrica do Inglês. São coisas distintas.
A única cultura na Fábrica do Inglês foi a cultura dos cifrões que acabou da pior forma.
Deixem que sejam os accionistas a encontrar as soluções, no contexto do processo de insolvência.
Se a Banca tomar conta do património, esperem, porque a Banca encontrará soluções.
O património não tem asas nem rodas e permanecerá no local.
A Cãmara terá a oportunidade de intervir quando for solicitada para isso e, se as coisas se arrastarem, poderá intervir na manutenção da higiene do local, inclusive, no aspecto exterior do "elefante amarelo",se necessário.
Quanto ao acervo do Museu, a Câmara terá sempre a palavra final, até porque, ao que consta, também tem uma posição accionista.
É convicção que, quando a solução final estiver encontrada, a Câmara poderá acolher ou recusar os projectos que vierem a surgir.
A Câmara tem que esperar e não tem que se meter em aventuras, porque não tem dinheiro, nem é sua missão salvar empresas falidas com o dinheiro dos contribuintes.
A Câmara deve é estimular o aparecimento de novas Empresas que produzam riqueza e contribuam para a criação de emprego.
Mas porque é que a Câmara é que tem que resolver os problemas da fábrica do Inglês? A Cãmara TEM que resolver os problemas com que se debatem os munícipes anónimos no seu dia a dia! Não foi com o voto da " Fábrica do Inglês" que este Executivo foi eleito! Abram os olhos!
ResponderEliminarMelhor seria a Câmara tratar do assunto " cruz de portugal" jogada ás "traças" no meio da gravilha e rodeada por ervas. Que vergonha!!! acordem!!!
ResponderEliminarTenham verganha , a Fábrica do Ingles tem dando , eles que resolvem o problema , o QREN e outros contactos têm que ser aproveitados para outros fins mais crediveis !
ResponderEliminarDrº Serpa não se deixe levar pelas boas falas de ocasião !
Propostas que carecem de legitimidade, ainda que apresentadas sob o manto da legalidade, não podem ser aceites, passivamente, porque, para haver paz e justiça social, os poucos recursos econômicos que existam devem ser devotados à reconstrução social e nunca desviados para projectos mais que duvidosos no contexto em que vivemos.
ResponderEliminarConsta, que o processo, está novamente agendado para a próxima reunião?
ResponderEliminargrande pressa
Com a Fabrica do Ingles , é mesmo só para o Ingles ver !
ResponderEliminarnão passa dai !
só se o estado der algum dinheirinho ,para alguem se bater com ele ao bolso !
depois volta tudo ao principio !
A revitalização da Fábrica do Inglês será concerteza um poço sem fundo em termos de investimento que a Câmara se irá colocar, até parece já tem poucos problemas financeiros para resolver.
ResponderEliminarSó servirá para salvar e criar um tacho ou outro para clientelas partidárias.
Não estou a ver sinceramente Silves se tornar um centro de dormidas a nível do Algarve, salvo quando ocorre a Feira Medieval e a Câmara chega-se à frente mais uma vez para reservar tudo o que existe em termos de camas disponiveis.
Parece-me que quem está com lugares de Vereação e de Presidência ainda não abriu os olhos em seu redor, porque a entrada do FMI em Portugal está para breve, embora todos os Politicos digam que a situação é bem diferente da Grécia e da Irlanda, mas só o é porque temos eleições para breve e não vale a pena perder a face até lá. Quando entrar o FMI, as restrições e o aperto económico será ainda maior, portanto vejam bem se não colocam de vez a Câmara na falência.