quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Um pequeno contributo para a falta de memória da vereação PSD

Em primeiro lugar gostaria de vos desejar um Ano repleto de êxitos pessoais, familiares e profissionais.
Posto isto, para não se perder a oportunidade de um novo recomeço, nada melhor do que lembrar ao executivo permanente PSD que nos (des)governa os assuntos que transitaram de ano e ficaram pendentes de resposta:
- A necessária e urgente visita do executivo camarário ao Teatro Gregório Mascarenhas. O tal que foi inaugurado com pompa e circunstância há 4 anos e que continua em obras.
- O relatório dos serviços sobre os trabalho encomendados a arquitectos e engenheiros no mandato anterior, com a indicação da forma de adjudicação, identificação do técnico escolhido, os montantes adjudicados e os que já foram pagos, bem como a indicação das obras.
- Pedido de esclarecimento sobre os pagamentos à PLMJ (como aliás será em relação a todos), solicitando cópia da cabimentação dessas despesas, dos despachos a autorizar os ditos pagamentos.
-Pedido de esclarecimento dos pagamentos feitos a outros Advogados. Aliás a este propósito solicitei que me esclarecessem se o constante nos sites www.base.gov.pt www.tranparencia-pt.org, corresponde á Verdade .
Recomendo a leitura.
- Aquisição da Casa onde nasceu o Poeta João de Deus para que esta conheça um destino mais digno do que aquele que tem no presente, e passar assim a ser usufruída por toda a população.
- Relatório sobre sessão da Opera no Castelo de Silves com a indicação do número e a identificação dos convidados da Srª. Presidente.
- Pedido de informação sobre a articulação entre os autocarros camarários e as escolas de forma a que os nossos jovens tenham acesso à cultura em igualdade de circunstâncias com os Colegas de outros Concelhos e não serem penalizados por terem nascido no Concelho de Silves.
- Inventariação das condições dos abrigos onde os jovens esperam pelos transportes escolares.
- Projecto do terminal rodoviário, publicitado há 4 anos pela Vereação do PSD, com direito a placard no recinto da feira e mercados de São Bartolomeu de Messines.
- Relatório do Bairro Vermelho / Enxerim em Silves.
- Iluminação da rotunda do cruzamento Vila de São Bartolomeu de Messines.
- Destino do Quiosque fantasma do Jardim de São Bartolomeu de Messines.
-Processo sobre o Plano de Pormenor da Praia Grande que está em Tribunal
- Situação do Veterinário Municipal.
- Mapa das redes de abastecimento de águas e dos esgotos para podermos discutir as zonas de expansão.
- A participação da Câmara Municipal no projecto dos linces.
- Processo em nome de SUEI com um investimento previsto de cerca de 10 milhões de euros, na freguesia de Alcantarilha.
- O relatório dos serviços sobre a fiabilidade do sistema que enquadra o consumo de água, considerando dois momentos:
a) leitura
b) cobrança
- E, finalmente,o empreendimento “ Fábrica do Inglês". Onde param as propostas que apresentei.

Aguardemos então, pela próxima reunião, onde também será desenterrado o assunto da Viga d´Ouro.

Reunião Ordinária da CMS de 23-12-2009

Com algum atraso, pelo qual me penitencio e esperando sinceramente que não tenham perdido mais um Natal na caminhada da vida, irei de imediato relatar os assuntos que abordei na última reunião camarária.
Desde logo, o estranho furto de material ocorrido nos Armazéns Municipais.
De facto, tudo se estranha nesta ocorrência. Quem lá foi, sabia ao que ia e escolheu o “bom momento” no silêncio da noite e sem testemunhas por perto.
Como bem sabeis, o prejuízo para a Autarquia ronda uns significativos € 100 000.
Por ser justo e merecido, quero aqui relembrar o trabalho que o ex-vereador do pelouro Sr. José Manuel Alves desempenhou no mandato anterior. A segurança foi uma das suas principais prioridades. Incansável mesmo, sempre providenciou para que os armazéns ou depósitos de material nunca ficassem privados da necessária segurança.
No caso em apreço, lá vivia um funcionário de nome Jorge Santos que, durante anos, com a sua presença, deve ter impedido algumas tentações penalmente puníveis. Estejam certos disso.
Na maioria dos casos,basta o conhecimento dessa presença para desencorajar as tentações.
Acontece que, por coincidência, este Funcionário tinha sido enviado de férias e não foi providenciado a sua substituição naquela função.
Ou seja, os armazéns municipais dos Medeiros estavam apetecíveis, sem nenhuma segurança.
Soube desta notícia através do José Manuel Alves que estava visivelmente transtornado. Compreendo. Interrogava-se ele " como era possível que não tivessem tomado medidas para que há noite houvesse segurança," acrescentado que não me quiseram, mas agora já sentem que faço falta ".Tem toda a razão.
Questionado o executivo permanente sobre essa decisão, responderam-me que se lá estivesse alguém, teria sido pior…
Não concordo. Tem de haver uma preocupação permanente pela segurança das pessoas e dos bens. Aliás, tem que haver um esforço de antecipação mesmo que depois se sinta o fel da frustração por não se ter conseguido alcançar o resultado pretendido.
Na maioria dos caso, daqueles que ninguém fala, as medidas adoptadas atrapalharam, dificultaram e evitou-se que o criminoso atingisse os seus fins.
Houve aqui uma falta grave de gestão. Alguém com poder, esqueceu-se de assegurar a continuidade do bom trabalho do antigo vereador caído em desgraça pela sua eficiência. Sejamos claros, os políticos têm que ser julgado pelo que fazem mas também pelas suas omissões.
Bem haja ao José Manuel Alves que soube tirar uma grande lição do assalto ao armazém da CP de Tunes em que curiosamente, ou nem tanto assim, o material furtado é identico ao do dos armazéns camarários.
Este ex-Autarca soube tirar daí um grande lição, preveniu-se e agiu em consonância.

O assunto do Bairro do Enxerim foi novamente chamado á reunião, ficando uma vez mais sem resposta.
Voltei a insistir nos assuntos que até ao presente ainda não mereceram resposta ou foram contemplados com informações ambíguas que nada valem.
Finalmente, depois de se ter analisado o Mercado Municipal de Silves,solicitei que a Srª Presidente escolhesse o dia da visita da Vereação ao Mercado de São Bartolomeu de Messines a efectuar durante o próximo mês de Janeiro.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Mercado Municipal de Silves

Realizou-se ontem a primeira reunião extraordinária convocada pelos Vereadores do PS para que a Autarquia assumisse a sua responsabilidade enquanto proprietária do edifico.
Aspecto este que, importa reter: a Câmara é a " senhoria".
E, nessa qualidade, cobra receitas de publicidade e de ocupação do espaço público, instaura processos de contra ordenação …
Se o faz, se actua na qualidade de “ senhoria”, tem também de assumir as suas responsabilidades perante os comerciantes que aí trabalham e principalmente perante Entidades exteriores como a ASAE.
Foi nesse sentido que o PS avançou com 4 propostas que foram aprovadas por unanimidade que resumirei de seguida.
1ª A Câmara deve assumir e continuar a assumir as suas responsabilidades que resultam do facto de ser proprietária do edifício.
2ª Os fogareiros devem ser incluído no projecto de recuperação do Mercado Municipal.
3ª. A Srª Presidente, devidamente mandatada pela Vereação, deve solicitar de imediato, com carácter urgente uma reunião com os responsáveis da ASAE para estes serem informados de que os trabalhos estão a ser executados e se se revelar necessários outros, a Autarquia assumirá fazê-los.
4ª Parecer jurídico para aferir se é possível passar de imediato os Alvarás de utilização aos Comerciantes, face aos esclarecimentos havidos na reunião extraordinária.

Posto isto, algumas notas finais:
- A Presidente da Câmara não esteve presente.
- Solicitei ao Vereador Dr. Rogério que esclarecesse a razão de ter sido pedido aos Comerciantes que fizessem individualmente, e a expensas suas, um projecto de segurança contra incendios.
A resposta dada foi muito simples” o executivo permanente PSD assim o decidiu”.
Errado, Desde logo, o PSD nunca teve a lealdade de submeter este assunto ao colectivo. Decidiram sozinhos, negando o facto dessa ser uma obrigação do dono. Além, como é de bom senso, impor-se a necessidade de existir um projecto global, pensado em termos de todo o edifício.
- No final, solicitei que em Janeiro, fosse agendada nova reunião com deslocação aos restantes mercados Municipais.






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Mercado

Mercado

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Vereadores do partido Socialistas convocam reunião extraordinária

Reunião extraordinária de 18-12-09
Ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 63 da Lei 169/99 de 18 de Setembro , com a redacção introduzida pela Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, os Vereadores do PS convocaram uma reunião extraordinária que terá lugar amanhã, dia 18-12-2009, pelas 15 h. com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto da situação do Mercado Municipal de Silves.
Pretendemos conhecer a situação concreta em que se encontram os Mercados Municipais. Como bem sabem, num passado recente, a ASAE ameaçou encerrar tais espaços se não fossem executadas e finalizadas as necessárias obras.
A preocupação é pertinente.
Rumores existem de que haverá no próximo mês de Janeiro, uma nova Inspecção ao Mercado Municipal de Silves.
Ora, importa tranquilizar quem lá trabalha. Toda a responsabilidade, repito toda a responsabilidade é da Autarquia,que por ser propietária desses espaços, cobra pela publicidade, pelas esplanadas,…aplica coimas, mas não emite as devidas licenças que permitiria aos comerciantes defender os seus postos de trabalho.
Daí que amanhã, a Câmara terá que assumir as suas responsabilidades. Deverá informar a ASAE que tudo, mas mesmo tudo está a ser feito para cumprimentos das normas legais.
E, se porventura,se se revelar necessário outros melhoramentos, serão executados. O desafio é melhorar as condições de trabalho dos comerciantes e proporcionar aos consumidores o desejo de regressarem ao comércio tradicional.
Amanhã o Mercado de Silves,por ser o mais urgente, dada a inspecção já realizada, os outros seguir-se-ão. Fiquem tranquilos que não me esquecerei.

O orçamento camarário foi aprovado na reunião extraordinária de 11-12-09

Na passada Sexta-Feira, os Vereadores do Partido Socialista respeitando o resultado eleitoral, viabilizaram o orçamento camarário com a sua abstenção.
Quem ganha, deve apresentar o seu orçamento.
O PSD tem assim toda a legitimidade para durante o ano de 2010 poder cumprir as promessas feitas … em 12 anos que leva de governação, acrescento eu.
Respeitamos a legitimidade democrática.Tivemos,porém,o cuidado de frisar que, não iremos permitir a contracção de mais empréstimos.
Como disse, terá forçosamente que haver um emagrecimento das despesas correntes, de forma a que as obras prometidas e orçamentadas possam a ser executadas.A política de facilidades acabou.
Um ponto chamou-nos a atenção:O aumento de vagas no mapa de pessoal.
Receio que a Presidente esteja preparada para admitir cerca de 300 pessoas.Pelo que, este aspecto, será devidamente tratado em sede da Assembleia Municipal pelo Partido Socialista.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Qual o papel da Câmara Municipal na Salvação da Fábrica do Inglês.

Penso que, se deverá clarificar alguns aspectos para a melhor compreensão da decisão que terá de ser tomada conscientemente por todos nós.
1-Desde logo, reconheça-se que a Srª. Presidente adoptou o comportamento esperado e exemplar. Declarou-se impedida e não participou, em momento algum, na discussão.
2-Por sua vez, os Srs. Administradores da Fábrica apresentaram-nos o problema com clareza, respondendo a todas as solicitações, manifestando disponibilidade total para se reunirem com a Câmara, sempre que fosse conveniente.
Nunca, em momento algum, senti que houvesse retenção de informação ou qualquer reserva mental que me limitasse na análise e tomada de decisão.
Por isso, sejamos claros. Este assunto é delicado. Merece um tratamento rigoroso e elevado.
Está em jogo grande parte da nossa memória colectiva que importa preservar.
O espaço em causa, situa-se numa zona nobre da Cidade e seguramente os silvense ainda não se esqueceram do que lá havia num passado recente.
Num passado recente e num futuro próximo, acrescento eu se, todos nós, não formos suficientemente criativos e responsáveis.

Por isso, impõe-se elevar o debate. Nada de historietas da mana ajudar o mano. Nisso eu não entro. Valores e Princípios me impedem.
3- Na passada reunião camarária de 11-12-2009, depois da indignação do Vereador Rogério Pinto sobre a divulgação da acta de 02-12-2009, que fiz e não me arrependo, foi por aquele Colega apresentada a proposta de submeter a parecer jurídico os esclarecimentos prestados pela Fábrica na carta que já se encontra publicada no meu Blog.
Ou seja, o PSD pretende saber, a meu ver, se a Câmara pode suportar o pagamento mensal de cerca de € 12500 mensais durante 6 meses.
Limita o pensamento. Melhor castra a decisão
Penso que o problema é muito mais amplo, com vários aspectos circundantes que têm forçosamente de ser analisados.
Em primeiro lugar, como referi na acta já aprovada, “a questão coloca-se em saber o que vai acontecer daqui a seis meses quando tivermos 70 000 euros dispendidos”, no caso do parecer jurídico pretendido ser favorável e aprovado pela Autarquia.
Por outro lado, sendo a Câmara accionista, como pode estar a subsidiar-se?
Daí não ser possível limitar o parecer jurídico, mas sim aferir a legalidade do protocolo que a Fábrica pretende que seja celebrado com a Autarquia. E, envolver de imediato, a Assembleia Municipal na participação do debate. Além de que este assunto teria sempre de aí chegar, nos termos da Lei.
Após, uma discussão que se arrastou incompreensivelmente, com grande resistência do PSD e da CDU, que nos ameaçaram com a quebra na unanimidade que este assunto merece, senti, a necessidade de esclarecer que “o PS não é guarda chuva de nenhum dos Srs. Vereadores. Cada um a esta mesa tem que assumir as suas responsabilidades das decisões que tomam …nunca permitiremos que nos condicionem na decisão. O PS é muito claro. O PS avança para esta questão da Fábrica de peito aberto com responsabilidade e responsabilizando-se pelos seus actos e as suas decisões. O que está em jogo neste ponto é o papel que a Câmara deve desempenhar na salvação daquele empreendimento…”
4- Nesse sentido avancei com três propostas:

Pedido de parecer jurídico
Solicite-se parecer jurídico sobre a proposta de protocolo entre a Fábrica do Inglês e a Câmara Municipal no âmbito de funcionamento do Museu da Cortiça com os esclarecimentos prestados pela Fábrica na sua carta datada de 03-12-2009, bem como qual a figura jurídica que pode enquadrar a intervenção da Câmara Municipal de Silves”.
Aprovada por unanimidade.

Solicitada reunião da Assembleia Municipal
Como referi “ parece-me que este assunto deve ser encaminhado para o órgão político que fiscaliza a Câmara por muitas razões e mais uma que reside no facto de a Autarquia ser accionista da Fábrica e porque qualquer solução aqui encontrada teria que ser sempre submetida á Assembleia Municipal. Estaremos assim a encurtar o tempo da discussão…”
“…pelos considerandos atrás referidos…deverá ser solicitado que este assunto seja agendado para discussão pela Assembleia Municipal após o parecer jurídico.
No entanto, se o dito parecer não for apresentado dentro de uma semana, deverá ser solicitada a convocação da Assembleia Municipal de forma a que possa analisar qual o papel pretendido para a Câmara Municipal na salvação do empreendimento da Fábrica do Inglês”.

Aprovada por unanimidade.

Referendo local sobre o papel que se pretende que a Câmara assuma na salvação do empreendimento conhecido por Fábrica do Inglês.
Para nós Vereadores Socialistas, a divulgação da informação é um Dever que assumimos e nunca o iremos quebrar.
Aos guardiães do segredo que nos conduzem há uma eternidade de 12 anos, dizemos basta. Nada, mas mesmo nada, será como antigamente.
A informação circulará. Os Munícipes informados, poderão tomar as suas decisões agora e sempre.
Vem isto a propósito da última proposta que apresentei em nome do partido Socialista.
Pelos valores nobres que estão em causa, pela importância do espaço e do Museu, deve ser-lhe atribuído, porque merecido, o protagonismo. Diz-se na gíria que só se pode comparar o comparável. Pois bem, o empreendimento Fábrica do Inglês é incomparavelmente diferente de qualquer outro, quer na sua essência, quer na sua afirmação na Cidade, no Concelho, no País e no Estrangeiro. Ninguém duvide.
Dizem alguns que se trata de uma boa oportunidade de negócio para a Autarquia. E é Verdade.
Respondem outros que a Autarquia não tem de momento disponibilidade financeira para a compra. O que não é menos Verdade.
Então, onde ficamos perguntar-se-á?
A resposta não é fácil. Terão que ser analisados todos os contornos da questão. Lá no fundo tratar-se-á de considerar, ou não, o empreendimento como uma prioridade no nosso desenvolvimento colectivo.
Daí que, para os Vereadores do Partido Socialista, a população deve ser ouvida.
Inicia-se agora um processo que deve merecer o nosso empenho. Com a colaboração de todos, será encontrada uma solução para o empreendimento. Estou plenamente convencido.
Repito de todos, sem partidarização do processo. Alias, nesse sentido, a proposta que submetemos á Câmara deixa em aberto questões essenciais, tais como a própria redacção da pergunta, o valor em causa…tudo em nome da Democracia e no apelo á participação de todos. Ninguém está excluído pela simples razão de que, seja qual for a decisão, ela reflectir-se-á na nossa vida comunitária.

O PSD e a CDU não permitiram a sua votação por não estarem preparados.
Referendo local. Cliquem para connhecer a proposta.

domingo, 13 de dezembro de 2009

A Indignação do PSD pela divulgação da informação junto da população.

Não sabem, não criticam.Pensa o PSD.
Finalmente, ao fim de três tentativas, lá se conseguiu analisar a proposta de protocolo apresentada pela Fábrica do Inglês á Câmara Municipal.
E, garanto-vos que foi uma autêntica maratona.
A reunião recomeçou ás 15h. para só terminar perto das 20h.. O que torna deveras impossível transcrever, na íntegra, as declarações aí tomadas.
Mas, como é meu dever, irei resumir cronologicamente o que por lá se passou.
No inicio, O Vereador Rogério Pinto mostrou a sua indignação por o assunto ter passado para a comunicação social, criticando-me por o ter feito.
O tom da reunião estava dado; a resposta foi imediata:
Estou completamente pasmado pela indignação da bancada do PSD quanto á divulgação da acta. Queria em nome do PS dizer que o fizemos e voltaremos a fazê-lo sempre, reunião a reunião para que a população esteja informada. Nada, mas mesmo nada, será feito no segredo destas 4 paredes…”
Retenha-se que os sucessivos executivos do PSD “… Omitem a divulgação das actas há mais de dois anos, tornando assim impossível, porque o querem, o acesso por parte dos munícipes á informação do que se passa na Câmara Municipal
As actas das reuniões não são publicadas há cerca de 2 anos, numa clara estratégia do silenciamento da actividade política. Seguramente norteados pela máxima de não sabem, não criticam.A resposta obtida fala por si. O Dr. Rogério Pinto, em sua defesa e da do PSD, invocou que “ devido ás questões logísticas e nomeadamente de pessoal, não tem sido possível resolver este problema mas que nós temos indicações dadas ao DAG para que de uma forma célebre consiga dar resposta a esta necessidade.”Interpelado se a não publicação das actas era por dificuldade de pessoal, respondeu afirmativamente, com um também.
Mas como a Drª. Lisete Romão bem referiu, se a Autarquia envia a acta on-line para os Vereadores, qual a dificuldade de simultaneamente as ditas serem publicadas no site da Câmara Municipal?
Porém, o PSD não se ficou por aqui. Deveria ter reconhecido a sua responsabilidade mas o não fez “ ao solicitará DAG que fosse clarificado pelo Departamento o porquê de a Câmara Municipal ainda não ter conseguido colocar on-line as actas das reuniões.”Sinceramente.
Estes senhores estão na Câmara há dias ou meses?
Como deixei registado em acta, “ é da competência exclusiva da Presidente e do Vice Presidente a gestão do pessoal, pelo que não posso permitir que seja empurrada para este Departamento, para os funcionários que aí trabalham a responsabilidade pela não divulgação das actas. Essa não publicação é uma decisão política na medida em que não facultam os meios humanos necessários a este Departamento”.
Para quem não sabe, apenas duas pessoas prestam provisoriamente assistência á Drª. Dina Boiona. Pois, sempre que se destaquem, pela sua competência e profissionalismo, são imediatamente desviadas para outro serviço…perdendo-se a experiência acumulada, em prejuízo de todos nós.
Logo, é de louvar o trabalho destas Pessoas. Quero assim realçar o esforço titânico que desde as eleições tem sido feito para a preparação e divulgação da Ordem de trabalhos e da acta.”
Para que o assunto, não caísse no esquecimento, solicitei que “ na próxima reunião, o executivo permanente nos trouxesse uma proposta de reforço humano e material deste Departamento”.
A divulgação da informação é um Dever do órgão político. Os Munícipes têm o Direito de estarem atempadamente informados das decisões que interferem na vida comunitária. Só assim, poderão participar.
Doa a quem doer, com ou sem indignação, continuarei…Seguir-se-á a discussão política do protocolo com a Fábrica que já está pronta a ser publicada.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Ordem de Trabalhos da Reunião Pública de 09-12-2009

Queiram consultar:
Ordem de Trabalhos
Ponto 5
Ponto 6 primeira parte
Do ponto 6 conclusão

Reunião Camarária de 02-12-2009

Qual o papel pretendido para a Câmara Municipal de Silves na salvação da Fábrica do Inglês?

Meus Caros,
Como compreenderão, a reunião extraordinária realizada na passada Quarta revestiu-se de grande importância para a nossa vida comunitária.
Razão mais do que suficiente para transcrever de imediato o que aí se passou. E, em tempo oportuno o faço.
Parece-me necessário promover um amplo debate sobre o âmbito da intervenção que pretendemos dar á Câmara Municipal na resolução do problema que se chama” Fábrica do Inglês”.
A meu ver, terão que ser conjugado dois factores. Desde logo, o peso da memória que o Museu da Cortiça representa para o nosso património comum. Depois, os encargos que daí advirão para uma Autarquia que recentemente contraiu um empréstimo de milhões de euros para pagar aos seus fornecedores.
Duas hipóteses foram colocadas. A compra tout court por um valor razoável e equilibrado a contento de todas as partes envolvidas.
O que me parece de difícil resolução e permita-se-me o desabafo, não vislumbro a viabilidade de tal acontecer.
Não estamos a falar de tostões mas sim de um investimento de milhões. Além de ser de bom senso, apenas avançar-se para a compra de um bem, sabendo-se previamente o que aí se irá fazer. Nunca o contrário.
A segunda hipótese é a Autarquia assegurar a manutenção da Fábrica durante cerca de seis meses, podendo usufruir do espaço durante alguns dias por mês.
Daí o PS ter solicitado o "caderno de encargos". Pois, importa conhecer o custo do compromisso.
Fica assim definido o enquadramento da situação que deve merecer ampla discussão na Sociedade Civil, uma vez que os Vereadores serão chamados a tomar a decisão em nome dos Silvenses.
Apelo assim, á vossa colaboração.
Finalmente, uma palavra de reconhecimento pelo elevado sentido de responsabilidade e de transparência com que os Sr. Administradores da Fábrica informaram a Câmara do que se estava a passar. Sem qualquer espécie de reserva mental.

Proposta da Fábrica do Inglês para ser analisada na reunião camarária de 09-12-2009

Queiram consultar

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Em Silves, também temos bons Arquitectos e Engenheiros

Não podia admitir que sistematicamente fossem convidados Gabinetes de Arquitectura, não sediados em Silves, para a elaboração de projectos encomendados pela Autarquia.
Sem favor de nenhuma natureza, porque o merecem, direi que temos excelentes profissionais do ramo, radicados no Concelho, que podem perfeitamente conceber um projecto de remodelação de uma escola, ou da tão desejada cantina municipal, por exemplo.
Ora, se assim o é, qual a razão do executivo permanente PSD insistir em não solicitar esses seus serviços?
Por capricho? Por teimosia? Por algum outro factor que, de momento não descortino?
A competência não será o critério, seguramente.
A proposta que avancei na reunião camarária mereceu aprovação. Imagine-se, por unanimidade.
Para vosso conhecimento aqui se publica a dita:
“Propomos que seja dada prioridade no convite a todos os gabinetes de arquitectura sedeados no Concelho de Silves cuja lista deverá ser preenchida com a colaboração de todos os membros do executivo de forma a que não haja o entendimento que estamos a privilegiar A ou B”.

Relembro que, aguardo pacientemente o relatório dos serviços camarários sobre o trabalho encomendados a arquitectos e engenheiros no mandato anterior, com a indicação da forma de adjudicação, identificação do técnico escolhido e os montantes adjudicados e os que já foram pagos, bem como a indicação das obras.

Facturas de água com valores exorbitantes. A fiabilidade do sistema

Como bem se recordam, na passada reunião camarária, levantei o problema da cobrança de facturas por valores exorbitantes.
Refiro facturas e não consumo, pois o cerne da questão é mesmo esse. Importa apurar se aquilo que pagamos, corresponde ao que consumimos. Ou seja, se podemos confiar neste sistema informático, comprado recentemente.
O Executivo Permanente PSD diz que sim.
Segundo palavras do Dr. Rogério “No dia seguinte a ter sido detectado, foi comunicado à empresa, em Lisboa, que emite a facturação, para a emissão de novas facturas tendo as pessoas sido alertadas para não proceder ao pagamento dessas quantias. Actualmente, a situação já se encontra regularizada”.
Permita-se-me que discorde.
O impacte das anomalias foi extremamente violento nas vidas das Pessoas. Os erros detectados, repetem-se, podendo pôr em causa, a honestidade e a competência dos funcionários. O que não posso permitir.
Se o sistema apresenta limitações, tem que ser substituído. Ou assegurada a devida formação a quem com ele trabalha. Não se pode, é continuar assim, como se nada se tivesse passado.
Tanto mais, e queria chamar a vossa atenção para os pagamentos por transferencia bancária. Havendo um engano na emissão da factura e o pagamento ter sido efectuado, como procede a Autarquia? Qual a resposta do sistema?...
Reparem na delicadeza da situação, e de todo o melindre que gira á sua volta.
Daí, ter solicitado aos serviços um relatório sobre a fiabilidade do sistema que enquadra o consumo de água, considerando dois momentos: leitura e cobrança, incluindo-se neste o pagamento por transferência bancária.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Caprichos de uma Presidente


“O quero, posso e mando, a toque de capricho, não pode ser utilizado como arma de arremesso, chantageando os Vereadores não permanentes que somos tão responsáveis e temos tanto o Direito de emitir as nossa preocupações como a Srª. Presidente”.


Conforme prometido, transcrevo a discussão ocorrida acerca da proposta de delegação de competências apresentada pela Srª. Presidente Isabel Soares.
Naturalmente, amanhã seguir-se-ão os devidos comentários.
Para melhor compreensão do que irão ler, sugiro que consultem o documento 6.11 que publiquei na Ordem de Trabalhos de 11-11-2009.

Vamos, então, a mais um capricho

“ A Proposta do PSD constante do documento 6.11 mereceu a seguinte votação:
PSP – 3 votos a favor
PS e CDU – 4 votos contra

Fernando Serpa – Na discussão das propostas apresentadas pelo PS e pela CDU e antes da votação das mesmas, os Vereadores destas forças políticas apresentam em substituição das agendadas, uma única proposta que contemple as alíneas em comum e as diferentes:
Refira-se que a proposta de não delegação apenas consiste na retirada da pretensão do PSD do seguinte:
- n.º 1 a);
- n.º 1 c), d), e) e f).
Quanto às alíneas c) e d) há um limite que a lei estabelece que é de € 149 999 que se mantém.
- n.º 1 i);
- n.º 1 e)
- n.º 2 f) e g)
- n.º 4 a)
Quanto ao resto da proposta do PSD, concordamos com a delegação de competências que está incluída na nossa proposta.
Posta à votação, a proposta subscrita pelo PS e CDU, foi aprovada com 4 votos a favor dos Vereadores do PS e da CDU e 3 votos contra do Vereadores do PSD.

Declaração de voto da Srª. Presidente:
A Presidente não aceita a delegação de competências. Pelo que cada órgão deverá assumir as suas competências. Entende a Presidente da Câmara Municipal que quando solicita ou faz a proposta de delegação de competências é para tornar exequível e mais rápido, todos e quaisquer assuntos que a lei assim o permitisse.
Entende a Presidente da Câmara que não deve aceitar aquilo que é, por sugestão ou por indicação dos Srs. Vereadores do PS e da CDU, que diferenciam assuntos de maior ou menor relevância para o Concelho.
A Presidente considera que todos eles têm a sua importância e como tal deverão ter a deliberação do executivo camarário.

Declaração de voto do Partido Socialista, feita pelo Vereador Fernando Serpa:
“ Queria lembrar à Sra. Presidente da Câmara Municipal que a proposta aprovada pelo executivo tem que ser cumprida.
Apelava á Srª Presidente que não esquecesse esse aspecto.
Por outro lado, acrescento que os assuntos que foram retirados da delegação de competências foram apenas os seguintes:
- Aquisição de bens imóveis e serviços para lá do valor de € 149 999. Quer isto dizer que até esse valor, a Presidente da Câmara poderá tornar as decisões que entender por conveniente.
- Foi retirada a possibilidade de alienar (vender) bens móveis se estes tiverem o valor para lá dos ditos € 149 999.Até este valor, a Sra. Presidente poderá tomar as decisões que achar por bem.
- Foi retirada a aquisição e alienação e ou oneração de bens imóveis até 1000 vezes o índice de 100…
- Foi retirada a possibilidade da Srª Presidente contratar bens e serviços com valores superiores á quantia atrás indicada, como tem feito no passado.
- Foi retirada a possibilidade de publicação de documentos anuais e boletins que a Presidente, de per si, achar por conveniente
- Foi retirada da delegação, a nomeação exclusiva por parte da Presidente dos representantes do Município nos Concelhos locais e o apoio a actividades artesanais.
- Finalmente, foi retirada a possibilidade da Presidente, no silencio do seu gabinete, tomar decisões, referente a estratos sociais desfavorecidos.

Tudo o mais, que nos foi solicitado em proposta da Sra. Presidente, nós aceitamos e votamos favoravelmente.
Acrescento que as matérias que retiramos da delegação de competências tem uma pequena explicação:
Pretendemos que os ditos venham à reunião do executivo para aí serem tomadas as melhores decisões. Não estou a ver, e o passado disso é testemunha, que algum Vereador não permanente tenha dificultado ou impedido as propostas apresentadas pelo executivo permanente, quando esteja em causa o desenvolvimento do Concelho.
Apelava assim, á Sra. Presidente, que, a bem dos interesses dos Munícipes reponderasse a sua posição, que entendo ser emotiva. Tanto mais que, apenas foram retirados os aspectos acima enumerados.
Além de que, não pode a Sr ªPresidente esquecer o resultado eleitoral de 11/10/09.
O quero, posso e mando, a toque de capricho, não pode ser utilizado como arma de arremesso, chantageando os Vereadores não permanentes que somos tão responsáveis e temos tanto o Direito de emitir as nossa preocupações como a Srª. Presidente.
Quem não está aqui a ser coerente com o mandato recebido da população é a Sra. Presidente com a sua decisão de tudo ou nada. Nesse caso, melhor seria que nos convidasse a deixar de ser membros do executivo camarário.
Acrescento, finalmente que a Presidente da Câmara não pode esquecer, que mais de 5000 pessoas votaram na candidatura do PS e que exigem com esse voto, que nós, nesta mesa, tomemos as decisões. O que faremos, não apenas em nome deles, mas de todos os Munícipes do Concelho.
Por isso, é que não tocamos em nenhuma competência de gestão do Concelho.
Resposta da Presidente:
Face ao que foi dito, esclareço que a Presidente da Câmara nem hoje nem em tempo algum, fez chantagem fosse com quem fosse. Não admito que isso seja dito.
Quero referir que trato todos os assuntos com igual respeito e como tal não posso fazer diferença naquilo que a legislação não o faz. Como tal, para ser coerente com aquilo que tenho feito ao longo destes anos todos e porque todo o cidadão merece o meu respeito, foi por isso que tomei a posição que tomei. Nunca fui emotiva ou precipitada, fui ponderada.
Drª. Lisete Romão: Tenho duvidas: se há, proposta do PSD que foi rejeitada por 4 votos contra e há, proposta conjunta do PS e da CDU que foi aprovada por quatro votos a favor e 3 contra, esta não deverá ser cumprida, se foi aprovada no órgão?
Presidente: A delegação de competências: significa que a quem é dado, tem que aceitar.
Drª Rosa Palma: A minha preocupação vai de encontro com a preocupação da Drª. Lisete Romão.
Neste contexto, a minha preocupação passa pelo facto de não se estar a fazer cumprir o decidido pela maioria. Como tal irei apresentar uma declaração de voto de acordo com o regimento.”

Reunião Ordinária de 25-11-2009

Considerando a hora tardia a que acabou a reunião de ontem, irei de imediato apresentar-vos o resumo dos pontos tratados pelos Vereadores do PS.
Ao final da tarde, seguramente, estarei em condições de vos apresentar “mais um capricho da Sra. Presidente” quanto ao assunto da delegação de competências.

Sendo assim, no período antes da ordem do dia:
A Dra. Lisete Romão questionou o executivo sobre a postura da REN quanto às linhas de muita alta tensão, e sobre o Apoio de Praia de Armação de Pêra,
Manifestou a sua preocupação sobre a rotunda de Pêra, que teima em não arrancar.
No que me toca, e em poucas pinceladas que serão desenvolvidas nos próximos dias, abordei:
- O retomar da iniciativa de ter o presépio exposto na encosta do Castelo de Silves;
- A Festa de Natal dos trabalhadores da Câmara Municipal.
- A necessária e urgente visita do executivo camarário ao Teatro Gregório Mascarenhas;
- A realização de uma reunião da Câmara Municipal com a Administração da Alicoop e com os trabalhadores desta;
- O agendamento de um processo de contra –ordenação de um particular, a quem tinha sido fixado uma coima fora dos padrões habituais;
- O relatório das obras que estão por acabar, com a data de inicio das ditas, montantes de adjudicação, as já pagas, o que falta fazer e a justificação do atraso.
- O relatório dos serviços sobre a fiabilidade do sistema que enquadra o consumo de água, considerando dois momentos:
a) leitura
b) cobrança
- O relatório dos serviços sobre os trabalhos encomendados a arquitectos e engenheiros no mandato anterior, com a indicação da forma de adjudicação, identificação do técnico escolhido e os montantes adjudicados e os que já foram pagos, bem como a indicação das obras.
- O pedido de esclarecimento sobre os pagamentos à PLMJ (como aliás será em relação a todos), solicitando cópia da cabimentação dessas despesas, dos despachos a autorizar e a ordenar os ditos pagamentos.

Até já, para cumprimento da promessa de relatar mais um “capricho” da Sra. Presidente, agora no tocante à delegação de competências.
Só visto!!!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O Bairro Vermelho - Um grito de revolta

É fundamental partilhar a informação, ainda mais quando ela se revela importante para a comunidade.
Acabei de receber um e-mail de um Munícipe de Silves que, tenho a honra e o privilégio de divulgar.
Naturalmente aceito o desafio e na próxima reunião camarária, levarei o assunto ao plenário, para que a situação mereça o desejado desenvolvimento. Tudo irá ser averiguado, pelo que voltarei oportunamente ao vosso contacto.
A palavra fica dada:

“Digníssimo Vereador, permita-me que o questione sobre o Bairro Vermelho do Enxerim, e sobre as consecutivas promessas politicas de arranjo de arruamentos e jardim. Como deverá saber existe um espaço mesmo no centro deste bairro que se encontra degradado constituindo um perigo para os que ali vivem. Leia o que a seguir se segue, já publicado no terra ruiva.

Será crime público?
O BAIRRO VERMELHO VOTADO AO ESQUECIMENTO HÁ MAIS DE 15 ANOS. SOFREMOS DE CEGUEIRA OU NÃO QUEREMOS VER?

Há muito que me prendo com o dilema de escrever ou não escrever sobre o Bairro Vermelho sito no Enxerim.
Em memória dos meus tios decidi fazê-lo, e aqui estou hoje para vos falar da situação e denunciar esta falta de respeito pela dignidade e condição humana de quem lá habita ou habitou.
É da forma mais degradante que encontramos, em pleno centro do Bairro Vermelho, um antigo parque infantil (obra do executivo de José Viola no decurso do seu primeiro mandato) e do qual já não é possível distinguir as estruturas devido ao mato alto que tomou conta de todo o espaço. Enfim uma lixeira constituída de pasto que nasce no Inverno e seca no Verão, como se pode constatar um local propício a combustão espontânea agora ali a céu aberto. Como é se deflagrar um incêndio. O que ali existe é como pólvora? E tudo isto numa zona meio escondida por algumas moradias que o circundam e que nunca tiveram direito a arruamentos.

E todo este cenário situado a paredes meias com a casa da Presidente deste Município, que por sinal vive no Enxerim (mas não no Bairro Vermelho…).

Não escrevo para atribuir culpas a A, B e/ou C, porque no fundo somos todos culpados, somos todos cegos. À classe política que nos diz representar crítico o facto de em todos os anos de eleições autárquicas ter apenas prometido. Prometeu-se arruamentos, um novo jardim, uma igreja. Contudo, os que ali vivem só têm visto aparecer de novo, naquele enorme espaço, os pastos todos os anos e proliferar os répteis e toda a espécie de bichos, no último mês até um carro acidentado ali assentou arraiais para compor este espectáculo degradante.

Onde temos estado nós que permitimos isto? Que cidadãos somos nós? Que sociedade pretendemos nós criar com exemplos deste género?

Permitam-me que questione todos os vereadores, permanentes e não permanentes, se nunca passaram neste local e se não o conhecem? Em tempo de eleições passaram com toda a certeza, mas depois da campanha repousaram e este descampado no Bairro Vermelho continuou a crescer e a deteriorar-se. Já vai para mais de 15 anos que se encontra em estado deplorável por falta de arruamentos... imaginem agora como se encontra.

Onde tem andado a senhora Delegada de Saúde de Silves, que agora por sinal também é candidata à presidência deste Concelho?

Eu sou culpada porque me calei durante anos. E por isso também permiti que esta zona chegasse ao ponto que chegou.

Senhora Presidente, senhores Vereadores, senhores cidadãos utilizadores do espaço de Bairro Vermelho nunca reparam no estado deste antigo parque infantil do Bairro Vermelho e na sua zona envolvente? Tiveram de reparar! Há anos foi-lhe atribuída toponímia, daí constar do mapa. Todavia ao bairro e ao seu antigo parque foi-lhe apenas atribuído isso.

Ao longo de mais de 15 anos os arruamentos necessários àqueles poucos lotes nunca se fizeram, ainda assim atribuíram-se nomes às ruas já existentes. No entanto foi retirado o respeito por quem ali vive. Sim, considero uma falta de respeito pela condição humano, o estado a que este espaço chegou, porque ali vivem pessoas de bem e trabalhadoras, não vivem animais.

Estaremos cegos? Volto a perguntar.

Não há desculpas, porque são muitos anos, muitos pedidos e também muitas promessas vãs. Não se pode dizer que se desconhece quando se vive tão perto, do outro lado da rua”.

Desafio ao perigo

Em três tentativas, conseguem identificar o local?


Pista n.º 1: no Concelho de Silves
Pista n.º 2: na Freguesia de S. B. Messines
Pista n.º3: no cruzamento para o Algoz


Conseguiram?



Solução: Trata-se da rotunda de S. B. Messines às 19 horas do dia 24 de Novembro de 2009.
Palavras para quê!!!









segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Quanto mais difícil for o acesso à informação, melhor para quem nos governa.

Última acta publicada no site da Câmara Municipal é de 04 de Junho 2008.
Divulgar a actividade camarária é um dever para qualquer eleito. Ter acesso ás actas das reuniões um direito que assiste aos Munícipes.
Acontece que tal não acontece em Silves.
Não obstante, haver um enquadramento legal, a informação é passada a conta-gotas em função dos interesses de quem detém o poder. Quanto menos a comunidade estiver informada, menos será reivindicativa…logo mais manipulável ao gosto de alguns.
Dou-vos já um exemplo, do que acabo de referir. Sabiam, por acaso que a Câmara Municipal de Silves tem um site? E que a última acta lá publicada é de 04-06-2008?
Pura e simplesmente inaceitável.
Como poderão os munícipes acompanhar e, para os mais ousados, contribuir para a tomada de decisão, se navegam na mais completa escuridão?
Sejamos sinceros, como em tudo na vida nada acontece por acaso, também no presente se detecta a subtileza de quem vestiu a arrogância “do quero posso e mando”.
Tudo á revelia da Lei.
Mas iremos estar atentos.
Desde logo, a Drª. Lisete Romão já solicitou a divulgação atempada dos actos, num prazo razoável que permita acompanhar os assuntos que vão sendo tratados pela Autarquia.
Mas, importa ir buscar a informação a outras fontes. Nesse sentido, apelava a que consultassem com regularidade os seguintes sites:
http://www.transparencia-pt.org/
Basta escrever a palavra Silves e têm ao Vosso dispor um rol das dívidas da nossa Câmara.

http://www.base.gov.pt/
Trata-se do portal dos concursos públicos. Retenham que, por força da nova legislação foi atribuído uma total liberdade ás Autarquias na escolha dos empreiteiros. O que aliás discordo.

Não se esqueçam também que a primeira reunião camarária é pública, bem como as reuniões da Assembleia municipal
Sugiro, também que, ao abrigo do anonimato, tivessem a gentileza de me enviar as Vossas pertinentes sugestões, que serão levadas ás reuniões camarárias.
Dou-vos a minha Palavra.

domingo, 22 de novembro de 2009

Reunião ordinária de Câmara – 25-11-2009 Ordem de Trabalhos

Em abono da Verdade esclareço que, em primeiro lugar, recebi a Ordem de Trabalhos em papel. O que bastante me desagradou. Passado algum tempo, recebi a dita em suporte digital sem os documentos dos processos particulares...

Ou seja, tudo me foi entregue, a tempo e a horas... mas não da forma pretendida.

CÂMARA MUNICIPAL DE SILVES

Reunião ordinária de Câmara – 25-11-2009

Ordem de Trabalhos

1. Aprovação da acta

2. Informações

3. Antes da Ordem do Dia

4. Processos de Obras Particulares

4.1 - Processo de Arte Náutica - Investimentos Turísticos, Lda;

4.2 - Processo de Câmara Municipal de Silves;

4.3 - Processo de João José Cabrita Gonçalves;

4.4 - Processo de Roovers & Gonçalves, Lda;

4.5 - Processo de Maria da Natividade Neto d`Almeida Gomes Calado;

4.6 - Processo de Maria João Coelho Silva Liberato;

4.7 - Processo de Algarpombal, Investimentos Imobiliários, Lda;

4.8 - Processo de Alan Eduard Joseph Jones;

4.9 - Processo de Sandra Isabel Varela Alves Lopes;

4.10 - Processo de António Di Pace;

4.11 - Processo de Dietrich Herst Siegried Wenk;

4.12 - Processo de António Loureiro Cipriano;

4.13 - Processo de Lesley Ann Norris e outro;

4.14 - Processo de João Bonifácio - Cabeça de Casal da herança de;

4.15 - Processo de Frutas Tereso- Comércio de Frutos e Hortículas, Lda;

4.16 - Processo de Franclim Encontrão Pereira;

4.17 - Processo de Rosa Maria Trindade Rocha Burguer;

4.18 - Processo de José Manuel Ramos Estiveira - Cabeça de Casal;

4.19 - Processo de Carlos Paulo Ventura Costa;

4.20 - Processo de António Joaquim Lage Valério;

4.21 - Processo de Sulscala Consultadoria Agrícola e Espaços Verdes Unipessoal, Lda;

4.22 - Processo de Vitor Manuel Pires Grave;

4.23 - Processo de Celina Maria Dias da Luz Cristóvão Alberto;

4.24 - Processo de José Álvaro Ferreira;

4.25 - Processo de António de Jesus Várzea;

4.26 - Processo de Manuel Osvaldo Cabrita;

4.27 - Processo de Câmara Municipal de Silves;

4.28 - Processo de Maria Clara Mascarenhas R.M. Maçana;

4.29 - Processo de Turismóvel, Lda - Sociedade Turismo do Algarve, Lda;

4.30 - Processo de Arthur da Costa Campos;

4.31 - Processo de Brian Manuel Correia Cabrita;

4.32 - Processo de Carlos Manuel Ribeiro Nunes;

4.33 - Processo de Joaquim Adelino Godinho dos Santos;

4.34 - Processo de José Joaquim Lapa dos Santos;

4.35 - Processo de Lucy Jane Smail;

5. Processos de Obras Municipais

5.1 - Processo de reabilitação Urbana do Centro Histórico de Silves - 2.ª Fase;

5.2 - Pavimentação do CM 1611 Cumeadas - Vendas - Trabalhos a Mais da empreitada, requerido por Edifelix, Lda;

6. Assuntos Diversos

6.1 - Pedido de licença especial de ruído, requerido por Projecti - Sociedade, Projectos e Construções, Limitada;

6.2 - Pedido de aditamento à Escritura de Cedência de Terreno, requerida pelas Construções Hélder Freitas & Mário Vale, Lda;

6.3 - Concurso público para arrendamento Comercial de Quiosques;

6.4 - Concurso Público de Prestação de Serviços de Transportes escolares ano 2009/2010 - Cessão da Posição contratual;

6.5 - Contrato de Fornecimento Contínuo de diverso material para o sector de águas;

6.6 - Pedido de instalação de uma máquina de diversão em estabelecimento sito na Urbanização Farinha Lote 58, Fracção A, São Bartolomeu de Messines, requerido por Diversul, Exploração Jogos Diversão, Lda;

6.7 - Pedido de rectificação de escritura de cedência de direito de superfície do lote n.º 6, requerida pela Divisão de Gestão Urbanística - Sector Topografia;

6.8 – Publicitação do Investimento Prioritário referente à elaboração do Projecto de execução da Escola EB 1 e Jardim-de-infância de Alcantarilha;

6.9 - Pedido de instalação de uma máquina de diversão em estabelecimento na Rua Tenente Coronel Jorge Vargas Mogo, S. Bartolomeu de Messines, requerido por Bilhar Sul, Aluguer e Venda de Bilhares, Lda;

6.10 - Pedido de instalação de uma máquina de diversão, para estabelecimento sito na Rua da Liberdade, requerido por Bilhar Sul, Aluguer e Venda de Bilhares, Lda;

6.11 - Pedido de instalação de uma máquina de diversão, para estabelecimento sito na Casa de Pasto Estrela, Rua Vasco da Gama em Pêra, requerido por Bilhar Sul, Aluguer e Venda de Bilhares, Lda;

6.12 - Pedido de instalação de uma máquina de diversão, para estabelecimento sito na Casa de Pasto Estrela, Rua Vasco da Gama em Pêra, requerido por Bilhar Sul, Aluguer e Venda de Bilhares, Lda;

6.13 - Pedido de instalação de uma máquina de diversão, para estabelecimento sito no Bar Capelinha, no Beco das Palmeiras, em Armação de Pêra, requerido por Bilhar Sul, Aluguer e Venda de Bilhares, Lda;

6.14 - Pedido de instalação de uma máquina de diversão, para estabelecimento sito no Bar Chaminé Algarvia, em Poço Barreto, requerido por Bilhar Sul, Aluguer e Venda de Bilhares, Lda;

6.15 - Pedido de instalação de uma máquina de diversão, para estabelecimento sito no Paulo`s Bar, Benaciete, em São Bartolomeu de Messines, requerido por Bilhar Sul, Aluguer e Venda de Bilhares, Lda;

6.16 - Pedido de instalação de uma máquina de diversão, para o Bar Beachcomber , sito na Av. Beira Mar, Lote 13, em Armação de Pêra, requerido por A.P.Jogos de Diversão, Lda;

6.17 - Pedido de instalação de uma máquina de diversão, para Havana Bar Club 39 Exploração Turística, sito na Rua José António Santos, em Armação de Pêra, requerido por A.P.Jogos de Diversão, Lda;

6.18 - Anulação da Factura n.º 201/2008, de 06/03/2008;

6.19 - Publicitação do Investimento Prioritário referente à elaboração do Projecto de execução da Escola EB 1 de Silves;

6.20 - Proposta de alteração ao Orçamento n.º 29;

6.21 - Proposta de alteração às grandes Opções do Plano n.º 20;

6.22 - Ratificação das Alterações ao Orçamento n.º 27;

6.23 – Ratificação das Alterações ao Orçamento n.º 28;

6.24 -Proposta de Regimento da Câmara Municipal de Silves;

6.25 - Proposta de delegação de competências;

Os mais importantes assuntos do ponto 6 desta reunião, tiveram a sua publicação na anterior. Por isso queiram ter a bondade de os consultar aí.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Reunião camarária de 25-11-2009

Lamento informar-vos mas acabei de receber a Ordem de Trabalhos em papel.
Recuso-me a acreditar que tenha havido alguma intenção em dificultar a sua divulgação pública.
Não acredito.
Mas estou atento pelo que irei pedir os necessários esclarecimentos na próxima reunião camarária
Claro está, em cumprimento do compromisso assumido convosco, irei digitalizar as partes mais importantes e amanhã tudo já estará disponível.
Queiram aguardar.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Urbanipêra eleita a melhor PME do País pela revista Exame

Merece o nosso reconhecimento.
Uma Sociedade de Silves recebeu o prémio de melhor PME portuguesa, no evento 1000 Melhores PME. È a vencedora no sector de construção.Segundo consta da revista Exame" a empresa viu as vendas crescerem mais de 326%, atingindo 29,6 milhões de euros, e os lucros dispararam 1157%, para mais de 10,8 milhões de euros".
Recomendo uma leitura mais detalhada no site:
http://aeiou.expresso.pt/economia

Fico reconhecido á informação que me foi pretada no blog. por um Amigo atento.


Fábrica do Inglês-Museu da cortiça

No ponto 6.18 da reunião camarária de 11/11/2009, agendou-se a transferência do Museu da Cortiça para a Autarquia.
Sugeria que procedessem á leitura da proposta do executivo permanente.

A Dra. Lisete Romão interveio dizendo que "houve uma reunião no início de Novembro, com os accionistas maioritários. O que nos levanta dúvidas. Este documento é absolutamente insuficiente, porque não sabemos se a autarquia está em condições económicas de suportar este encargo; depois não há um delimitação de tempo conforme decorre da 2ª clausula do protocolo. E, em terceiro lugar, para que pudéssemos ficar mais elucidados sobre o ora pretendido, importava que tivéssemos uma melhor informação sobre a situação económica da Fábrica do Inglês, S.A...

Referente ao Museu da Cortiça, também não temos, e gostaríamos de conhecer o mapa de visitas do último ano. Também era importante saber quais os funcionários que iriam ficar sob a responsabilidade da Câmara Municipal, se seriam funcionários camarários, a contratar ou os que se encontram presentemente a trabalhar no Museu.

Relativamente à 4ª cláusula,torna-se necessário conhecer a gestão que é assegurada pela Fábrica do Inglês, S.A.: se a mesma poderá efectuar eventos, espectáculos, jantares e, no caso de o poderem fazer, para quem reverte os lucros de tais eventos , quem paga as despesas com os mesmos, manutenção, limpeza, luz, saneamento, etc."


Mais solicitou que "as respostas às questões viessem por escrito".


O Dr. Rogério Pinto na qualidade de Vice-Presidente, por impedimento da Sra. Presidente que assim o declarou e se ausentou da sala, interveio aceitando o pedido de contactar a Fábrica do Inglês S.A. para que seja dado resposta ao solicitado.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Factura de € 425 646,99 por consumo de água!!!

O PSD encontrou a forma de resolver o "buracão" das finanças camarárias.

Pretende cobrar a quantia de € 425 646,99 a uma Senhora residente em Armação de Pêra.

Leram bem, trata-se de uma factura exigindo o pagamento de € 425 646,99.

Aprovação da proposta do PS para taxas do IMI

Foram sucessivamente apresentadas três propostas para a aprovação do IMI.
A primeira a ver a luz do dia consta da ordem de trabalhos da reunião camarária, tendo sido subscrita pelo PSD, com a seguinte note introdutória:
“… entende-se que uma redução nas taxas, poderá contribuir directamente para incentivar a habitação e a instalação de agregados familiares e empresas no Concelho…”
Esqueceram-se, porém, de baixar as taxas, mantendo as ditas. Compreende-se.
Proposta do PSD:
- Prédios urbanos - 0,70%
- Prédios urbanos avaliados do CIMI – 0,38%
-Uma majoração de 30% para prédios urbanos degradados, considerando-se como tais os que, face ao seu estado de conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens.
Votação:
PSD a favor
PS e CDU contra
Proposta rejeitada.

Por sua vez, a CDU na dita reunião apresentou a sua proposta que constava do seguinte:
- Prédios urbanos - 0,60%
- Prédios urbanos avaliados do CIMI – 0,30%
-Uma majoração de 30% para prédios urbanos degradados, considerando-se como tais os que, face ao seu estado de conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens.
- Uma minoração de 30% para prédios urbanos na freguesia de S. Marcos da Serra.
Votação:
PSD – contra
PS – abstenção
CDU – a favor
Proposta rejeitada
A declaração de voto da Dra. Lisete Romão em nome do Partido Socialista justificou o voto, chamando “a atenção para o facto de que a redução como foi proposta ser onerosa para os encargos anteriormente assumidos pelo anterior executivo”

Seguidamente o Dr. Mário Maximino, apresentou a proposta do PS:
-Prédios urbanos - 0,65%
- Prédios urbanos avaliados do CIMI – 0,35%
- Uma majoração de 30% para prédios urbanos degradados, considerando-se como tais os que, face ao seu estado de conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens.
Proposta esta que, fruto da discussão havida no plenário, foi reformulada, incluindo-se a proposta da CDU referente á minoração.
Aliás, o que o PS sempre defendeu na Vereação anterior, para toda a Zona a Norte da EN 124.
Votação:
PSD contra
PS e CDU a favor
Proposta aprovada.

Permita-se-me que faça apenas um breve comentário:
A questão não está em baixar os impostos “ tout court”.
A realidade é bem outra. A autarquia precisa de verbas para assegurar o seu bom funcionamento.
Não nos esqueçamos dos pesados encargos bancários que têm de ser pagos, dos fornecedores que não recebem no momento devido… e mais importante ainda dos trabalhadores camarários.
Encontrar o ponto de equilíbrio entre a contribuição dos Munícipes e as necessidades da Autarquia é o grande desafio que nos persegue e perseguirá sempre.
Como em tudo na vida, tem que haver bom senso.
Bem sei que nalguns casos, “já se fazem omeletas sem ovos”, mas tal ainda não se aplica ao orçamento camarário.
A nossa preocupação terá de ser canalizada para outra perspectiva: assegurar que os poucos fundos de que dispomos, sejam efectivamente investidos em prol da população, e não em festas, festinhas e romarias…
Além de não se pretender que a Sra. Presidente se vitimize.
Claro está, se a situação permitisse, se as receitas provenientes de outras fontes fossem suficientes, todos os Vereadores, sem excepção votariam numa proposta de IMI a roçar os zero por cento.
Ninguém tenha disso qualquer dúvida.
Infelizmente não é o nosso caso, como iremos descobrir, uma vez mais, quando iniciarmos a discussão do orçamento.
Finalmente, acrescento que interpelado por mim, a Presidente da Câmara responder desconhecer quais são os prédios urbanos degradados. E, assim, perde-se uma fonte de rendimentos para a Autarquia.
Aspecto que não irei deixar cair novamente no esquecimento.
Reparem, que são muitos os prédios que estão em causa. Veja-se o caso mais gravoso da Vila de São Bartolomeu de Messines ou do Algoz.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Comissário Político chamado a intervir na reunião camarária.

Um telefonema milagroso.
Sosseguem os espíritos mais irrequietos, ou os ex- qualquer coisa que, amanhã terão novidades sobre a pertinente participação de um bom Comissário Político na reunião camarária de 11 de Novembro de 2009.
Permita-se-me que enalteça tão oportuna intervenção, via telemóvel, pois, de rajada, sem hesitação nem mais comentários, permitiu que a proposta de IMI apresentada pelo Partido Socialista fosse aprovada com 4 votos favoráveis ( 3 do PS e 1 da CDU).O PSD votou contra.
Aliás, a única proposta, das três apresentadas que, mereceu aprovação.

Relatório de Contecioso do Município de Silves - 1ª Parte

Honrando o compromisso assumido, e cumprindo um dos deveres mais importantes do Vereador, venho pelo presente informar os Munícipes do conteúdo do Relatório de Contencioso do Município de Silves, referente aos processos patrocinados pela Sociedade PLMJ, bem como da nota informativa elaborada pelo Chefe de Gabinete da Srª Presidente da Câmara Municipal de Silves.
Penso estar assim a cumprir o meu dever em partilhar a informação de interesse público.
Queiram clicar sobre as palavras de cor para aceder à informação pretendida.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Reunião Camarária de 11/11/2009

Antes da ordem do dia
Sinceramente, não estava habituado. Nunca tal tinha acontecido na Vereação anterior.
Mas, em nome da Verdade, importa reconhecer – conforme aliás o fiz em sede própria- a prontidão da entrega das informações que solicitei na última reunião. E, em tempo oportuno, diga-se de passagem.
Dos assuntos mais importantes que aí apresentei irei destacar os seguintes:
1- Pedido de informação sobre a relação dos pagamentos feitos a todos os Advogados, para além da PLMJ, que têm prestado assistência jurídica à Câmara Municipal.

2- Relatório sobre sessão da Opera no Castelo de Silves. Aliás como já solicitado no mandato anterior.
A acreditar no site, transparencia-pt.org, a autarquia por decisão da Sra. Presidente desperdiçou a quantia € 118 000, num evento que foi um autêntico fracasso. Daí exigir conhecer todo o enquadramento do pseudo-evento, nomeadamente o número de espectadores, bilhetes vendidos e convidados. Principalmente estes.
Garanto-vos que iremos ter uma grande surpresa…

3- Relação dos assessores/avençados da Câmara Municipal e os contratados a recibo verde, se os houver. A Presidente respondeu que não havia.

4- Mapa das redes de abastecimento de águas e dos esgotos para podermos discutir as zonas de expansão.
Não esqueço assim e também quem, há dias me, interpelou no Blog sobre o que pensava em relação ao lugar do Benaciate.

5- Preocupação com a falta de Veterinário Municipal e pedido de informação sobre como estava a ser feita a recolha de cães vadios.
Trata-se a meu ver de uma situação delicada que merecia outro tratamento por parte da Sra. Presidente que se limitou a informar o executivo “que o Veterinário se reformou, encontrando-se a decorrer o processo de concurso público que estará terminado até ao final deste mês… e que os Concelhos vizinhos como Monchique e Lagoa têm acolhido determinadas situações”.
Fico sem comentários perante a gravidade da situação.
Naturalmente, na próxima reunião camarária irei solicitar o agendamento deste processo, e consultar o dito concurso.

6- Pedido de informação sobre a articulação entre os autocarros camarários e as escolas.
Entendo que os nossos jovens têm de ter acesso à cultura em igualdade de circunstâncias com os Colegas de outros locais. Não podem ser penalizados por terem nascido no Concelho de Silves.
Por isso, não compreendo, nem aceito que haja tanto desperdício de dinheiros para fins pseudo-culturais (ainda se lembram da sessão da Opera no Castelo que custou € 118 000 ?) e que a Autarquia não disponha de meios para acudir aos pedidos das Escolas e Instituições do Concelho nas viagens de estudo pretendidas, e/ou no transporte das colectividades ao fim de semana.
A argumentação de que não há autocarros suficientes não colhe. É tudo uma questão de hierarquização de prioridades.
O PSD na pessoa da Srª Presidente aposta na Opera no Castelo, Silves Fashion… quando a meu ver os poucos fundos de que dispomos deveriam ter outros destinos. Importa sim, investir no nosso futuro… Ou seja, na formação humana dos nossos crianças e jovens. A perspectiva tem que ser outra. È nisso que devemos apostar.
Se o dinheiro não chega para todos os caprichos de uma presidente, importa alterar o rumo para investir nas Pessoas.
A resposta obtida foi fantástica, pelo que não resisto em partilhá-la convosco. Reparem, como se sacode a responsabilidade:
“Os agrupamentos de Escolas ou a Escola Secundária de Silves fazem os pedidos à Câmara Municipal, e quando há sobreposição, pede-se alternativa de datas. Há um equilíbrio na atribuição dos transportes… sendo certo que é impossível uma resposta favorável da Câmara Municipal, atendendo ao número de autocarros que o Município dispõe”
Está tudo dito. Como não há autocarros, e não se pretende alterar a política de apoio ás escolas, a resposta está dada.
Incrível.
Mas não será tudo isto uma hierarquização errada nas prioridade de uma Autarquia, ainda por cima ultra-periférica?
Penso que sim.
Não há autocarros suficiente, meus meninos, por isso fiquem lá em casa que é mais seguro”,
Parece ser a mensagem de quem tutela o pelouro na Autarquia.
Inaceitável… e lá voltaremos ao assunto na próxima reunião camarária.

7- Quem segue os blogs, recorda-se seguramente de alguém ter chamado a atenção para a situação dos abrigos que acolhem os jovens enquanto aguardam os autocarros escolares.
Lembram-se seguramente de uma fotografia chocante com adolescentes à chuva publicada no dia 28 de Outubro 2009, pelo Paulo Silva, no seu Blog, a quem presto o meu mais sincero agradecimento por ter denunciado tão arrepiante situação.
Porém, passado todo este tempo, tudo permanece incompreensivelmente na mesma.
Devem pensar que essa malta não vota.
Pois bem, no seguimento dessa notícia, desafiei a Drª. Isabel Soares a resolver no imediato a situação de Messines que passa pela instalação de novos abrigos provisórios enquanto não se encontra uma solução definitiva para o caso.
Já agora, recordam-se do terminal rodoviário, publicitado há 4 anos, com direito a placard no recinto da feira e mercados?
Mais um que não passou de projecto!!! Serviu apenas para amealhar mais uns votitos.
Como pretendo conhecer o estado dos abrigos em todo o Concelho, solicitei o levantamento dos locais onde os jovens esperam pelos transportes escolares. Prevejo que, as condições não serão as mais apropriadas.
E, por hoje, dou por acabada a primeira parte dos meus comentários.
Amanhã haverá mais, relatando-se o que se passou com a proposta do IMI apresentada pela Drª. Lizete Romão em nome dos Vereadores do PS.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Reunião Camarária 11/11/2009 - Duas notas prévias

Como se aperceberam, não tive tempo suficiente para relatar o que se passou na reunião camarária de ontem.
Penso fazê-lo amanhã.
No entanto, importa desde já informar os Munícipes de dois aspectos que devem merecer a atenção.
Em primeiro lugar, o Dr. José Paulo de Sousa, esteve presente na dita reunião e informou o executivo camarário que o terreno, onde se situa o jardim ainda se encontra em seu nome na matriz e na Conservatória do Registo Predial de Silves.
Sendo assim, como pode a autarquia promover concurso público para a exploração do quiosque aí existente?
Tudo é possível!!!

Também para Vosso conhecimento, irei amanhã tornar público a informação prestada pelo Chefe de Gabinete da Presidente sobre os pagamentos efectuados à Sociedade de Advogados PLMJ e a lista dos respectivos processos por ela patrocinados.
Claro está, oportunamente seguir-se-á a listagem dos outros Advogados contratados pela Sra. Presidente.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O PSD perdeu a maioria absoluta nas eleições do dia 11 de Outubro

Apenas para quem não sabe aquilo que escreve, esclareço que efectivamente, a proposta da delegação de competências é a mesma que foi apresentada no mandato anterior.
É um facto.
Mas, que se saiba o enquadramento politico saído das recentes eleições é diferente. O que faz toda a diferença.
O dado novo reside neste ponto: o PSD perdeu a maioria absoluta, e assim por vontade dos Munícipes, os Vereadores não permanentes são chamados a uma maior responsabilidade na tomada de decisão.
Irei apoiar o que julgar pertinente, discordar se for o caso, mas sempre na defesa dos interesses dos Munícipes.
Disso não abdico.
Claro está, o voto da Vereadora eleita pela CDU, será decisivo para viabilizar ou não a pretensão da Presidente Isabel Soares.
A Pagã Aliança tem no imediato mais um desafio.
A ver vamos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ordem de Trabalhos para Reunião de Câmara Ordinária Pública 2009-11-11

1. Aprovação da acta
2. Informações
3. Antes da Ordem do Dia
4. Processos de Obras Particulares
4.1 - Processo de Casa Grandturismo Sociedade de Construções, Lda;
4.2 - Processo de Maria Guerreiro Maio;
4.3 - Processo de Maria Florência Vargas Pereira Branco;
4.4 - Proposta de Casa Granturismo Sociedade de Construções, Lda;
4.5 - Proposta de Carlos Heitor Dias Ferreira Silva;
4.6 - Proposta de Casa Granturismo Sociedade de Construções, Lda;
4.7 - Processo de Casa Grandturismo Sociedade de Construções, Lda;
4.8 - Processo de Lockston Investiments Limited;
4.9 - Processo de Por Área, Lda;
4.10 - Processo de Talho Popular, Lda.;
4.11 - Processo de Jorge Gonçalves Pereira e outra;
4.12 - Processo de Alexandra Maria Paulino G. Ledo;
4.13 - Processo de Manuel de Jesus Maria;
4.14 - Processo de Carlos Alberto Neto Lopes;
4.15 - Processo de Carlos Santinho Horta;
4.16 - Processo de José Correia Garrocho & filho, Lda.;
4.17 - Processo de Serafim das Neves Martins e outra;
4.18 - Processo de Nelson Domingos M. Barreto;
4.19 - Processo de Vasco Luís B. de Freitas;
4.20 - Processo de João José C. Negrão;
4.21 - Processo de Mario Pacheco;
4.22 - Processo de George Frederick W. May e Rosamund May May;
4.23 - Processo de Maria Amália das Dores Martins;
4.24 - Processo de Eduardo Cabrita dos Santos;
4.25 - Processo de J. Coelho Construções, Lda.;
4.26 - Processo de Gualtherus J.n Stoop;
4.27 - Processo de Janet Virginia Johnstone;
4.28 - Processo de Ivone dos Anjos;
4.29 - Processo de REN - Rede Eléctrica Nacional, S.A.;
4.30 - Processo de António Brizida e outra;
4.31 - Processo de José Manuel Marques da Costa;
4.32 - Processo de Nuno Miguel Figueiredo Garcia ;
4.33 - Processo de Francisco da Cruz Cabrita e Serafim Encarnação Santos;
4.34 - Processo de Kevin Martins Ferreira;
4.35 - Processo de Gascan, Lda.;
4.36 - Processo de Casa Granturismo, Sociedade de Construções, Lda.;
4.37 - Processo de Casa Granturismo, Sociedade de Construções, Lda.;
4.38 - Processo de Casa Granturismo, Sociedade de Construções, Lda.;
4.39 - Processo de Casa Granturismo, Sociedade de Construções, Lda.;
4.40 - Processo de Casa Granturismo, Sociedade de Construções, Lda.;
4.41 - Processo de Casa Granturismo, Sociedade de Construções, Lda.;
4.42 - Processo de SUEI, Sociedade de Urbanização e Empreendimentos Imobiliários, S.A.;
4.43 - Processo de Luís Manuel Mascarenhas Corte-Real;
4.44 - Processo de Morgado da Lameira, Empreendimentos Turísticos e Golfe, S.A.;
4.45 - Processo de Morgado da Lameira, Empreendimentos Turísticos e Golfe, S.A.;
4.46 - Processo de Câmara Municipal de Silves;
4.47 - Processo de Câmara Municipal de Silves;
4.48 - Processo de João Emílio Palmeira Encarnação;
4.49 - Processo de Aníbal da Conceição dos Santos Rodrigues;
4.50 - Processo de Joaquim Adelino Gordinho dos Santos;
4.51 - Processo de Augusto Alberto de Aguiar Matos;
4.52 - Processo de Madalena da Piedade Cabrita e Fernando Manuel Cabrita de Sousa;
4.53 - Processo de Galpraia, Construção e Turismo, Lda.;
4.54 - Processo de Lusiada Gás;
4.55 - Processo de Maria Odília Martins Palma Alves e António Filipe Alves Martins;
4.56 - Processo de Luís da Conceição Correia;
4.57 - Processo de Fernando Marques Cabrita;
4.58 - Processo de Virgilio João do Carmo Pontes;
4.59 - Processo de Américo Cantuário da Silva e família;
4.60 - Processo de Luís Miguel Visinho Nunes;
4.61 - Processo de Palsofi - Sociedade de Construções, Lda. ;
4.62 - Processo de Rogério Henrique de Matos Rodrigues;
4.63 - Processo de Vítor Henrique do Carmo;
4.64 - Processo de Messiconstrói, Sociedade de Construção Civil;
4.65 - Processo de Andrea Nevette Schneider;
4.66 - Processo de Elaine Osborn;
4.67 - Processo de Florêncio & Costa, Construções, Lda.;
4.68 - Processo de Fermentopão, Pão Alentejano, Lda.;
4.69 – Processo de Martin James Homewood;
5. Processos de Obras Municipais
5.1 - Empreitada de Arranjo Interior do Castelo de Silves - Jardim e Sistemas de Circulação de Água" - Fecho das Contas. Auto Final e Revisão de Preços, requerido por António Palmira Martins;
6. Assuntos Diversos
6.1 - Proposta de substituição de Júri do Procedimento para formação de contratos de empreitadas e concepção de obras públicas;
6.2- Pedido de instalação de uma máquina de diversão no Bar Sitio Certo, em S. B. Messines, requerido por Bilhar Sul, Aluguer e Venda de Bilhares, Lda;
6.3 - Pedido de instalação de uma máquina de diversão na Casa de Pasto Estrela, em Tunes, requerido por Bilhar Sul, Aluguer e Venda de Bilhares, Lda;
6.4 - Transmissão onerosa de Fracção B, correspondente ao 1.º andar do prédio urbano, sito na Rua Portas de Loulé, 8, 10 e 12 em Silves, art.º 8693, requerido por Maria Teresa Jacinto Abraços Garcia;
6.5- Pedido certidão de renúncia ao direito de preferência, a que a Câmara Municipal de Silves tem direito, no imóvel classificado como de interesse público (Almedina de Silves e muralhas), prédio urbano, sito na Rua Porta de Loulé n.º 42, em Silves, art.º 561 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Silves sob o n.º 6284/20010123, requerido por Maria Ana Dores Cabrita;
6.6 - Aquisição da parcela referente ao alargamento do acesso à ponte da Ribeira da Azilheira a partir do concelho de Silves;
6.7- Proposta de Calendário de turnos de serviços de farmácia - 2010;
6.8 - Proposta de alteração de denominação "ECOS - Associação para a Competitividade e Inovação na Energia e construção Sustentáveis", para denominar-se "ASSECOS - Associação para a Competitividade e Inovação na Energia e construção Sustentáveis";
6.9 - Proposta de Regimento da Câmara Municipal de Silves;
6.10 - Proposta de redução nas taxas do CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis;
6.11 - Proposta de Delegação de Competências;
6.12 - Proposta de três representantes do Município no Conselho Geral da Escola Secundária de Silves;
6.13 - Proposta de Programa de Apoio ao Movimento Associativo Desportivo 2008/2009 do Concelho de Silves no item Actividades Desportivas Pontuais - (Casa do Povo de S. B. de Messines) - VI Torneio Futsal Verão 2009;
6.14 - Proposta de reforço de verba - Agrupamento de Escolas Dr. Garcia Domingues;
6.15 - Proposta de Programa de Apoio ao Associativismo Juvenil - Associação de Estudante do Instituto Superior Jean Piaget/Semana do Caloiro;
6.16 - Pedido de Autorização para Realização da 7.ª Prova DH Regional, requerido por Clube Xelb;
6.17 - Proposta de Doação de dois Lotes de Terreno para a EB1 de Armação de Pêra e Pavilhão Desportivo;
6.18 - Proposta de Protocolo entre a Fábrica do Inglês e a Câmara Municipal de Silves;
6.19 - Pedido de Licença para realização da 9.ª Subida Impossível, nos próximos dias 07 e 08 de Novembro de 2009, requerida por Moto Clube de Albufeira;
6.20 - Proposta de Alteração ao Orçamento n.º 26;
6.21 - Proposta de Alteração ás Grandes Opções de Plano n.º 19;

domingo, 8 de novembro de 2009

Reunião ordinária pública de Câmara – 11-11-2009

"O conhecimento público da ordem de trabalhos- Um Direito."

A manhice revela-se nos pequenos pormenores. Quanto menos se divulgar o que se vai fazendo, melhor...Quem não sabe, não discorda, nem tem a possibilidade de intervir.
Logo, é o ideal para o detentor do cargo político.
No sentido de contrariar toda esta estratégia do silêncio garantido, quebrado apenas de quatro em quatro anos, decidi tornar público a Ordem de trabalhos, permitindo assim a melhor e maior participação dos Munícipes.
Tal poderá ser feita:
- informando-me do que pretendem ver tratado na reunião camarária;
- Intervindo directamente na primeira reunião camarária de cada mês que é pública.
- Partilhando com outros o que foi agendado e passou a ser do vosso conhecimento.
- Ou qualquer outra forma que decidirem ser conveniente...

A OT é apresentada sem comentários. Esses virão mais tarde.
Por ser discutível que os processos particulares revestem-se de alguma confidencialidade, decidi que a parte das informações dos técnicos não será exposta no Blog.

Aproveito esta oportunidade para vos informar que, por se situar na mesma linha de pensamento,informo que irei propor na próxima reunião camarária que a acta das reuniões seja tornada pública no prazo máximo de 15 dias. As ditas têm de estar acessíveis em tempo útil. Não como no mandato anterior, em que as mesmas conheceram atrasos de meses.

1. Aprovação da acta

2. Informações

3. Antes da Ordem do Dia

4. Processos de Obras Particulares

5. Processos de Obras Municipais

6. Assuntos Diversos

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Os caprichos de uma Presidente

Por se me revelar importante informar os meus Amigos, seguem alguns exemplos da forma como os dinheiros públicos estão ser gastos pelo executivo PSD.

Apelo, desde já, à vossa estimada compreensão para o facto de não tecer nenhuns comentários.

Deixo isso ao vosso critério.

-Organização do Festival de Ópera no Castelo de Silves apresentada uma factura no montante de € 118 000

- Equipamento mobiliário para a Casa de Chá do Castelo: apresentada uma factura no valor de € 45 518,16

Onde se inclui uma aquisição de talheres e loiça no valor de € 4 541,90.

- Desfile de moda no Silves fashion: factura no valor de € 37 458,0

- Organização do Jazz no Castelo de Silves: € 27 000

- Aquisição de bicicletas e T- Shirt’s para o Silves Tour: € 27 310

- Aquisição de moedas de fantasia alusivas à Feira Medieval de Silves: € 15 910

Como prometido, neste blog não haverá reserva mental. O que sei partilho.

A informação é essencial para que a Comunidade possa agir e tomar as suas decisões com conhecimento dos factos.

Pelo que humildemente, vos convido a confirmar as ditas facturas num site oficial do governo. È esta a fonte:

www.transparência.pt.org

Quando lá entrarem, basta escrever Silves e aparece mais um rol das dívidas.

Comunicado PS


Algumas notas sobre o que já publiquei no blog.

1- Quem me conhece, sabe que não entro, nem tenho tempo para entrar em discussões fúteis.

Esse não é o meu caminho, aliás nunca o foi.

Logo, não irei “comentar comentários de comentários”, alimentando quezílias estéreis. Com isso, não pretendo desvalorizar quem pensa de maneira diferente. Muito pelo contrário. Bem sei que não sou Senhor, nem Aspirante sequer a detentor da verdade.

2- O meu propósito é apresentar factos, informando os Munícipes do que se vai passando á volta da Câmara Municipal. A interpretação essa será sempre de cada um.

3- Sobre a pagã aliança PSD/CDU ela vale o que vale. Tanto a CDU como o PSD decidiram afastaram os eleitos pelo PS das Juntas de Freguesia de São Bartolomeu de Messines, Tunes e de Silves.

E, não apoiaram o nosso candidato ao cargo de Presidente da Assembleia Municipal.

São factos indesmentíveis. Tais cargos são ocupados exclusivamente por elementos do PSD e da CDU, ou haverá, por lá, algum travesti misturado que ninguém ainda tenha dado por isso?

3- Sobre a manhice da Srª Presidente, e para que fiquemos esclarecidos, aqui fica a proposta apresentada.

Como também se indica o link para a legislação em causa:
http://dre.pt/pdfgratis/1999/09/219A00.pdf


Em suma, o que a Presidente diz é o seguinte:

Meus meninos, sejam uns doces. Não macem essas cabecitas, passem para cá, todo esse enredo da Câmara que a Lei não exclui, pois eu quero continuar a decidir como me apetece sem prestar cavaco a ninguém. Eu é que sei…

Aliás , reparem eu não peço tudo. Se pudesse, até o faria… e se vocês me dessem, eu recebia…

4- Repito que esta proposta, foi agendada com o ponto 6.37, e discutida na reunião camarária de 28-10-2009.

Estranho assim que o Presidente da Junta de Freguesia de Silves, Pessoa que muito estimo, desconhecesse tal facto.

Aliás, contado por quem esteve presente, ontem no jantar dos Presidentes de Junta com o executivo permanente, a certa altura entusiasmou-se e dirigindo-se á Srª Presidente ternamente questionou:

“ olha lá Belinha isto da delegação de competências, sempre estava agendado?”.

Sinal de distracção …ou mais uma amorosa prova da pagã aliança.

5- Sobre o Quiosque fantasma do Jardim de São Bartolomeu de Messines, vale o que consta no blog do Dr. José Paulo de Sousa, para onde vos remeto.

Estranho, porém que os proprietários do terreno continuem a pagar o IMI do terreno…e que o dito quiosque não tenha sido inaugurado….que eu saiba.

6- Finalmente, num período de crise, com planos de combate á miséria, de rigor na gestão dos dinheiros públicos, muito gostaria de prender a vossa atenção nos próximos dias, pois iremos ter um grande desafio pela frente:

Organizar o TOP + dos caprichos, desculpem das despesas mais surpreendentes da Câmara Municipal PSD.

Mas, á isso lá iremos… Fiquem atentos.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A CASA ONDE NASCEU O POETA JOÃO DE DEUS - UM LEGADO PARA OS NOSSOS FILHOS

A memória de um povo perdurará se nós sabermos honrar o legado deixado pelos nossos antepassados.
È mais do que certo.
Nesse sentido, parece-nos acertado que a casa onde nasceu o Poeta João de Deus conheça um destino mais digno do que aquele que tem no presente, e ser usufruída por toda a população.
As condições arquitectónicas são excelentes. A sua localização melhor ainda…
Em nada comparável com o desterro do Museu do Traje, á saída da Vila
Estão reunidas as condições para a realização de excelentes serões culturais no pátio.
E, quiçá, como a Freguesia não dispõe de uma escola de música, ficará a dispor de um excelente local para ocupar e educar os nosso jovens.
Ou um local de convivo para todos aqueles que participam no desporto sénior, ou…qualquer outra ideia que a população o entenda.
O importante é a sua aquisição. Nesse sentido, a proposta que a Vereação Socialista fez na passada reunião camarária.
Para aqueles que não conhecem a espectacularidade da moradia, aqui ficam algumas fotografias gentilmente cedidas pelo Eng. Fernando Sequeira dos Santos. Regalem os olhos e antecipem espiritualmente o espírito festivo que estará num horizonte próximo.



As fotos foram enviadas pelo Engenheiro Fernando Santos a quem deixo aqui o nosso obrigado.