domingo, 31 de janeiro de 2010

Silves na Idade Média.




Aqui vivem Pessoas.

São Silvenses.


Com Direitos?





Não me interessa de quem é a responsabilidade, se da Junta de Freguesia de Silves,se da Câmara Municipal,ou de qualquer outra Entidade, Pólis ou afins.
Vejam por favor,as ruas intransitáveis,esventradas, rasgadas pela força das águas... não permitindo sequer que as Ambulância prestem assistência aos residentes, como já aconteceu. E, tudo dura há anos
Uma Vergonha!!!
Não dá para acreditar.
Dizia-me hoje uma resistente que compreendia a situação, na medida em que se aproximava mais uma Feira Medieval e importava preservar o cenário.
Serás mesmo assim?
Não acredito.
Aposto mais no desconhecimento que o Executivo Permanente tem do exposto. Tomaram posse há apenas 3 meses, nunca por lá passaram, nem na altura de eleições. Os seus gabinetes estão voltados para sul, logo não vêem o que se passa a norte, a cerca de 10 metros do Edifico da Câmara...
Compreendo.
Até que as ruas ficam numa quota elevada, não sendo visíveis do interior dos Gabinetes. Para tanto,torna-se necessário subir as escadinhas, mas isso é uma trabalheira...
Falo das Ruas Gregório Nunes Mascarenhas Neto e adjacentes na Cidade de Silves, lá bem pertinho do poder.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Dr. Manuel Ramos esclarece.

Acredito nas Pessoas, e o Dr. Manuel Ramos não é excepção.
Acabou de entrar em contacto comigo para me solicitar que proceda á correcção do último parágrafo do meu post, em nome da justiça, e do seu próprio bom nome.
Faço-o de imediato, por ser meu Dever e com todo o gosto.
Sendo assim,reproduzo as suas Palavras, que dou inteiramente por Verdadeiras: "há 4 anos que não recebo qualquer remuneração da fábrica; não posso, por isso, renunciar a um pagamento que não recebo".
Sendo assim, tem havido voluntariado,não apregoado mas efectivo e muito.
Pelo que ,devemos reter este aspecto na análise que fizermos sobre o papel que a Câmara Municipal deve ter na salvação da Fábrica do Inglês.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Qual o papel da Câmara Municipal na Salvação da Fábrica do Inglês.

Como Advogado, tenho o hábito já enraizado de respeitar quem pensa de maneira diferente. Aliás, reparem que, em todas as lides, há sempre um Colega que patrocina interesses antagónicos. Nem sempre é fácil, reconheço mas, felizmente tenho conseguido defender a minha Dama, de forma civilizada, separando os interesses em jogo dos princípios que nos devem nortear.

Acusar-me de informar os Silvense, que descaramento.
Vem tudo isto a propósito das críticas que tenho sido alvo por parte de alguns Silvenses. Respeito os argumentos utilizados mas lamento não os acompanhar.
Desde logo, sou acusado em ter "procedido á revelação dos pormenores financeiros das dificuldades em que vive a Fábrica" ( Dr. Manuel Ramos), ou "por o assunto ter passado para a comunicação social", na indignação do Vereador Rogério Pinto.
Sinceramente, então queriam que um assunto tão importante, com influência directa na Vida das pessoas, atendendo aos recursos financeiros em causa, fosse decidido na frieza do Salão Nobre, como em tantos outros processos tal tem acontecido...
Já agora, se for esse o caso, assumam...
Se a estratégia do silenciar era a patrocinada por alguns, fiquem sabendo que comigo não conseguem, não se iludem, nem tentem...
Os Silvense têm o Direito à informação, não quando o Executivo Permanente decidir recomeçar a publicação das actas, mas hoje e agora, atempadamente para a Sociedade Civil poder manifestar-se e intervir na gestão da coisa pública.
Divulguei, e voltarei a fazê-lo, sempre.

Acusar-me de maldosamente ter criado dificuldades á Fábrica. Um absurdo.
Vamos lá ver se nos entendemos, que eu saiba a situação caótica da Fábrica não é de hoje. Já se arrasta a alguns anos, certo? Ora se assim, é qual a razão de não ter sido tornada pública há mais tempo? Entre muitas respostas possíveis, encontro uma: a Administração pretendia vender o empreendimento a um grupo de Irlandeses por 20 milhões de euros. Infelizmente, o negócio não se concretizou.
Admitamos, no entanto, a hipótese contrária - a venda do empreendimento. Se tal fosse o caso, alguém acredita que parte dessa quantia teria outro destino que não os accionistas e os credores bancários. Dito por outras palavras, algum desse dinheiro seria doado à Autarquia, para as suas obras de assistência social?
E, qual seria o destino do Museu?
Disso, ninguém fala...

A importância do Museu para as gerações vindouras.
Naturalmente, estou preocupado com a situação do Museu e da Fábrica.
Por isso, sejamos claros. Este assunto é delicado. Merece um tratamento rigoroso e elevado.
Está em jogo grande parte da nossa memória colectiva que importa preservar.
O espaço em causa, situa-se numa zona nobre da Cidade e seguramente os silvenses ainda não se esqueceram do que lá havia num passado recente.
Num passado recente e num futuro próximo, acrescento eu se, todos nós, não formos suficientemente criativos e responsáveis.
Mas não a qualquer preço nem de qualquer forma.

Com dinheiros públicos não se brinca
Então, queriam que eu na qualidade de Vereador, autorizasse o pagamento de € 12500 mensais, durante seis meses a uma Entidade privada, sem que houvesse um parecer jurídico quanto ao protocolo? Sem que ponderasse o que poderia acontecer quando já tivéssemos despendido € 70 000, ou esquecer-me do facto da Autarquia também ser accionista da Fábrica. Questões menores para os meus críticos, não para mim.
Daí, ter sugerido que o assunto também fosse discutido em sede da Assembleia Municipal, uma vez que este órgão fiscaliza a actuação da Câmara. O Bom senso assim aconselha e a Lei o determina.Porém, reparem que, não obstante as minhas propostas terem sido aprovadas por unanimidade, ainda nenhuma delas conheceu a luz do dia. Porque será?

Referendo como arma para levar a Sociedade Civil a interessar-se pelo assunto.
Vamos ao referendo. A posposta foi feita em desespero de causa, quando nos apercebemos, no calor da discussão que, o Executivo Permanente pretendia uma solução rápida, barata...e sem informar os Munícipes.
O que para nós é um autêntico sacrilégio. A proposta do referendo foi pensada apenas com essa intenção, nada mais. Se me convencerem que os Silvenses estão informados, garanto-vos que não hesitarei em retirá-la pois a dita seria desnecessária.
Quem me conhece, sabe que sempre assumi as minhas responsabilidades. Voto em consciência, e neste caso voltarei a fazê-lo.

Estratégia do indispensável, também conhecida pela transformação da Fissul em armazém, desviando algumas iniciativas para a Fábrica.
Vejam bem ao que chegamos.
Leva-se um ano a preparar a Feira dos Saldos, esquece-se a importância de voltar a organizar o evento onde os consumidores já se habituaram a ir, inventa-se uma ocupação do local, apregoa-se dificuldades logísticas, infelizmente desmentidas pelas fotografias que tirei, vende-se a ilusão de querer parecer que o fruto é indispensável a tudo e a todos, brinca-se ao poder, não interessa se alguém sai prejudicado, nem se dá cavaco a ninguém, decide-se à revelia do grupo, para dar um ar de que se manda em qualquer coisa, e zás...lá estamos na Fábrica.
Se o executivo permanente pretende levar definitivamente a Feira dos Saldos para a Fábrica que o diga abertamente, sem subtilezas, assumindo a proposta.
A resposta do PS será sempre construtiva pois para nós o importante é não se perder mais uma iniciativa na Cidade de Silves.
Por isso, meus Senhores, deixem-se dessas estratégias... Peço-vos que assumem o que pretendem. Não usem a Feira dos Saldos para outros objectivos, a População espera e merece mais de vós.
Se pretendem transformar a Fissul em Armazém, proponham...
Se pretendem desviar os eventos da Fissul para a Fábrica, assumam.

A Estória do tacho
Finalmente, guardei para último a estória do "tacho". Merece ser reproduzido, uma pequena parte do oficio, datado de 03-12-2009, enviado pela Fábrica á Câmara. A certo ponto aí se refere que a verba de € 750 mensal paga ao Director do Museu " por vontade do próprio face ás dificuldades tem o seu pagamento suspenso".
Não compreendo. Para quem apregoa o seu voluntariado, faça favor, seja coerente, renuncie ao pagamento, não fique pela suspensão...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Director do Museu da Fábrica critica Fernando Serpa

Sempre acreditei na Democracia.
Sempre defendi o principio do contraditório, ainda mais quando ele é assumido, não escondido no anonimado.
Por isso, segue o comentário do Dr. Manuel Ramos que, com todo o Direito critica as posições que tenho tomado no assunto "Fábrica o do Inglês".
Claro está, amanhã, terá a devida resposta.
Mas por enquanto, queiram apreciar os argumentos que, vindo de quem vem, são mais do que aceitáveis. Trata-se do Director do Museu.

Manuel Ramos disse...

Caro Vereador, ex-colega da Oposição,
Muito me desilude a tua (ainda que em situação pública, prefiro o habitual, porque normal, tratamento informal entre nós) actual posição quanto à questão Fábrica do Inglês, sobretudo após a reunião realizada entre a Administração da mesma, e na qual estive também presente, e o plenário da CMS. Nessa reunião pareceu-me unânime o interesse do órgão autárquico na preservação deste histórico espaço, sem paralelo em Portugal. Procurava-se então uma solução transitória que permitisse a manutenção do espaço aberto ao público, e que desse tempo para encontrar uma solução mais definitiva, no quadro da sociedade anónima ou no quadro municipal. Mas, sobretudo, fornecer para o exterior um sinal de inevitável continuidade com positivos efeitos para accionistas e credores, em geral. A pública revelação dos pormenores financeiros das dificuldades em que vive a Fábrica, não ajudou em nada, antes pelo contrário, tiveram efeito totalmente adverso a este desiderato, nem imaginas como (até para o próprio museu)! Curiosamente, e com todos os pormenores, o que só facilita a vida a quem luta pela sobrevivência (ironia minha, é claro!), através dum “jornal” que publicamente não te tratou muito bem, eufemisticamente falando. “Alianças pagãs”, para futura memória. Mas cada um sabe de si. Porém, das duas uma: ou foi ingenuidade ou maldade.
Como silvense de adopção, defensor do património histórico/cultural que ainda temos, director “in nomine” do Museu, responsável pela preservação do espólio que ali está e que é toda fábrica enquanto conjunto, único, não me interessam guerras de “alecrim e manjerona”. Interessa-me que a autarquia, e os seus representantes, nos quais te incluis, cumpram com o seu dever: preservar a herança cultural deste concelho, e é isso que está em causa. Outros, vindos de fora, parecem mais preocupados que os cá de dentro. Custa-me entender isso!
Tenho as minhas dúvidas quanto à necessidade de um parecer jurídico (mais um!?) para esclarecer os representantes municipais e conceber uma estratégia de intervenção que, seja agora ou depois, sempre se irá colocar à autarquia. Mesmo aqui ao lado, em Portimão, talvez até com algum exagero, a criação de parcerias público/privadas para gerir espaços culturais ou de serviços existentes ou ainda em projecto, é o dia-a-dia. Por aqui parece que se “chuta para canto”, primeiro pedindo parecer jurídico (dou de barato), depois parecer da Assembleia (concordo, claro), mas depois, e se não bastasse, para baralhar e “mandar a coisa para as calendas”, venha o referendo popular. Afinal o que(m) decide depois: a Assembleia ou o Referendo? (onde é que eu já vi este filme, terá sido na questão do casamento gay?).
Enfim, e para terminar, reforço a opinião de que considero o Referendo uma proposta totalmente surreal, populista, que acrescenta despesa pública, e não faz qualquer sentido, nem é em tempo útil determinante na solução (fico só, e até, curioso quanto às perguntas que seriam depois propostas ao eleitorado!); deixo ficar também o testemunho do que penso sobre o assunto e já partilhei nos últimos tempos, com relativo consenso, com muitos actores locais, regionais e nacionais, sinceramente preocupados com o destino desta memória única que a cidade e o concelho alberga.
E, acredita(em), ou não, tanto me faz. Não é o “tacho” que defendo, pois nada acrescenta: o voluntariado por estas coisas, históricas/políticas ou outras, não é de agora…

Silves na Idade Média.












Não aceito.
Como é possível que os trabalhadores da Câmara Municipal procedam à limpeza das valetas a toque de enxadada e carro de mão, quando tal serviço poderia e devia ser feito pelas máquinas.
Já, agora onde param as recto-escavadoras?
A fotografia foi tirada hoje, ás 14horas em Vale Fuzeiros.
O trabalhador que vêem na fotografia é um dos muitos que procediam ao dito trabalho.
Quando dizem que os trabalhadores da Câmara nada fazem , vejam este exemplo.
Fazem e muito. Ninguém duvide.
O problema é de quem gere o serviço.
Fica aqui o meu testemunho e o mais profundo reconhecimento pelo vosso trabalho.
Bem hajam.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ópera no Castelo, afinal foram € 142 022,50

Penitencio-me por vos ter induzido em erro. A informação que inicialmente me deram, não estava correcta.
A Ópera no Castelo custou a quantia de € 142 022,50 para uma receita de € 13 912,50 ( números constantes do relatório que agora me foi entregue).
Brilhante iniciativa , ainda mais em altura de crise!!!
Por isso, façam o favor de esquecer a indicação anterior de € 118 000.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Uma memória selectiva




O que era urgente, deixou de o ser.








Como bem se recordam, na reunião de 11-12-2009, foram aprovadas duas propostas que, seguramente por esquecimento persistem em não serem cumpridas.
Para os mais distraidos, relembro o que aí se passou:
Solicite-se parecer jurídico sobre a proposta de protocolo entre a Fábrica do Inglês e a Câmara Municipal no âmbito de funcionamento do Museu da Cortiça com os esclarecimentos prestados pela Fábrica na sua carta datada de 03-12-2009, bem como qual a figura jurídica que pode enquadrar a intervenção da Câmara Municipal de Silves”.
Aprovada por unanimidade.

Solicitada reunião da Assembleia Municipal
Como referi “ parece-me que este assunto deve ser encaminhado para o órgão político que fiscaliza a Câmara por muitas razões e mais uma que reside no facto de a Autarquia ser accionista da Fábrica e porque qualquer solução aqui encontrada teria que ser sempre submetida á Assembleia Municipal. Estaremos assim a encurtar o tempo da discussão…”
“…pelos considerandos atrás referidos…deverá ser solicitado que este assunto seja agendado para discussão pela Assembleia Municipal após o parecer jurídico.
No entanto, se o dito parecer não for apresentado dentro de uma semana, deverá ser solicitada a convocação da Assembleia Municipal de forma a que possa analisar qual o papel pretendido para a Câmara Municipal na salvação do empreendimento da Fábrica do Inglês”.
Aprovada por unanimidade.
Referendo local sobre o papel que se pretende que a Câmara assuma na salvação do empreendimento conhecido por Fábrica do Inglês.
Curiosamente , ou nem tanto assim, o que era urgente deixou de o ser. A vontade de comprar a Fábrica manifestada pelo Executivo Permanente PSD arrefeceu???
Ou haverá outra estratégia...
Preocupado que estou com a situação, lembrei ao Dr. Rogério que as deliberações camarárias são para cumprir. Se não forem revogadas cumprem-se. Caso contrário, é muito simples, pese embora custar-me, será denunciada a situação em sede própria para cumprimento da Lei.Jogar com o deixa andar, não contem comigo...

http://transparencia-pt.org/?search_str=Silves

Aqui fica o TOP 10 dos maiores pagamentos da CMS.
Uns mais do que justificados, outros nem por isso:
584 2008-09-15 Câmara Municipal de Silves EVA Transportes, S.A. Transporte Escolar – Assinatura Linha Estudante 2008/2009 185.000,00 €
29757 2009-02-25 Município de Silves Auto – Sueco, Lda. Aquisição de uma viatura Volvo equipada com sistema Multilift e Grua para recolha de resíduos sólidos urbanos. 157.662,60 €
76524 2009-08-10 Município de Silves Laboratório de Expressão Dramática de Oliveira do Bairro Prestação de serviços de animação da VI Feira Medieval de Silves 129.875,00 €
590 2008-09-15 Câmara Municipal de Silves Frota azul (Algarve) – Transportes e Turismo, Lda. Transporte Escolar – Assinatura Linha Estudante 2008/2009 125.000,00 €
68973 2009-07-16 Município de Silves Décima Colina Organização e Realização do Festival de Ópera. 118.000,00 €
36174 2009-03-18 Município de Silves Terra Culta, Consultoria, Produção e Gestão Cultural, Lda. Concepção e execução de projecto museográfico do museu do traje de São Bartolomeu de Messines 74.250,00 €
74335 2009-08-03 Município de Silves João Aires de Goís Reis Prestação de serviços júridicos - Dr. João Aires de Goes 72.000,00 €
31584 2009-03-04 Município de Silves Silves Futebol Clube Prestação de serviços de transporte escolar 2008/2009 - Acréscimos 71.115,00 €
74992 2009-08-05 Município de Silves Certoma - Comércio Técnico de Máquinas, Lda. Fornecimento de varredora mecânica destinada aos serviços de limpeza urbana 69.995,00 €
30599 2009-02-27 Município de Silves Mário Pinheiro – Medicina Geral e Familiar Unipessoal, Lda. Prestação de serviços no âmbito da medicina curativa e preventiva. 61.200,00 €
46828 2009-04-29 Município de Silves Alfredo Moreira da Silva & Filhos, Lda. Fornecimento contínuo de arbustos e plantas vivazes para colocação nos jardins do concelho e em toda a área acolhida do PÓLIS 50.000,00 €
No restante, remeto-vos para o site...

Em complemento ao exposto, na passada Sexta, 29-01-2010, o meu Colega Dr. João Aires telefonou-me, informando-me que os valores em causa, para si e para o Dr. Mário Pinheiro,se referem a um período de 3 anos.
E, que recebe € 2000 mensais da Autarquia.
Aqui fica a nota, a bem do rigor, uma vez que tal não consta do site oficial.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Contratos públicos on line

Já consultou hoje os sites www.base.gov.pt ou www.tranparencia-pt.org ?
Conheça o Top + do investimento camarário.
Para tanto, basta escrever Silves...

Oh là,là qu´ils sont bêtes...

Leva-se um ano a preparar a Feira dos Saldos, esquece-se a importância de voltar a organizar o evento onde os consumidores já se habituaram a ir, inventa-se uma ocupação do local, apregoa-se dificuldades logísticas, infelizmente desmentidas pelas fotografias que tirei,vende-se a ilusão de querer parecer que o fruto é indispensável a tudo e a todos,brinca-se ao poder, não interessa se alguém sai prejudicado, nem se dá cavaco a ninguém, decide-se à revelia do grupo, para dar um ar de que se manda em qualquer coisa, e zás...lá estamos.
Se não conseguirem a tradução de Bêtes, eu aposso ajudar.
Tudo isto vem a propósito de um enorme cartaz que vi quando passava pela Avenida. Felizmente que temos Feira...e noutro local.
Dispensava é toda esta estratégia que desviou a dita para a Fábrica.
Permitam-me que volte a dizer " qu´ils sont Bêtes".
Falam de mim, mas enganam-se...

O Conselho de Ministros cria Estágios na Administração Local. A Câmara Municipal de Silves deve ser pioneira neste programa.

Fixar os nossos Jovens no Concelho deve ser a nossa primeira prioridade.
O Conselho de Ministros, de 21 de Janeiro, aprovou um diploma que permite o lançamento de 2 mil estágios profissionais anuais na Administração Pública Local. Este documento adapta à Administração Local o regime de estágios da Administração Pública.
A nova iniciativa governamental destina-se a jovens licenciados, desempregados, à procura do primeiro emprego ou à procura de emprego correspondente à sua área de formação e nível de qualificação.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, esta medida vai potenciar o “empreendedorismo dos jovens, proporcionando‑lhes uma experiência profissional e formativa em contexto real de trabalho, formatada de modo a valorizar as suas qualificações e competências académicas e profissionais e, ao mesmo tempo, familiarizando-os com as regras, práticas da administração local e promovendo o sentido de serviço público”
Fonte: Portais do Cidadão e da Empresa com Portal do Governo.
Como o executivo permanente segue atentamente o meu blog e como vão ser interpelados por mim na próxima reunião camarária, pedia-Lhes que inciassem desde já o processo de candidatura de forma a contemplarmos o maior número possível de vagas.


domingo, 24 de janeiro de 2010

Vítor Neto eleito para cargo europeu.

È um enorme prazer começar a semana com uma excelente notícia que foi publicada no Jornal "Terra Ruiva".Permita-se-me que saliente a sua importância.
Não é para menos, quando um Filho da Terra é eleito Vice-presidente da UEAPME.
Reza a notícia que: "Vítor Neto, vice-presidente da AIP/CE - Associação Industrial Portuguesa - Confederação Empresarial, foi eleito vice-presidente da UEAPME-União Europeia das Pequenas e Médias Empresas na Assembleia-Geral realizada em Bruxelas no início de Dezembro, substituindo nesse cargo Mário Secca.
O messinense Vítor Neto, antigo secretário de Estado do Turismo nos 13º e 14º governos constitucionais (entre Novembro de 1997 e Abril de 2002) é também presidente do NERA - Associação Empresarial da Região do Algarve, empresário e gestor.
A UEAPME é uma associação que defende os interesses das PME no Diálogo Social Europeu e nas discussões com as instituições da UE. Incorpora 83 organizações empresariais e intersectoriais, representando mais de 12 milhões de empresas europeias que empregam cerca de 55 milhões de trabalhadores. A AIP-CE é o único membro português da UEAPME"
. In Jornal Terra Ruiva Janeiro 2010.
È um grande motivo de orgulho para todos nós, ainda mais se atendermos à elevada formação humana do Vitor Neto.
Daí que, na passada reunião camarária propus e foi aprovada por unanimidade um voto de congratulação do Concelho de Silves ao Cidadão Vitor Neto que bem alto tem levado e defendido os interesses dos Silvenses.
Bem haja e felicitações.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Quinto encontro Land Algarve em perigo de não se realizar na Fissul.

Para os menos atentos existe em Silves uma associação apaixonada pelo todo terreno,com a particularidade de ter a marca Range Rover como referência.
Pois bem, em boa hora se lembraram em organizar o 5º encontro Land Algarve, escolhendo para tanto o pavilhão de Feiras e Mercados-Fissul, a ter lugar nos dias 5 a 7 de Fevereiro 2010.
Congratulo-me com tal iniciativa que, durante um fim de semana, transformará a nossa Cidade na Capital de todo o terreno.
Excelente ideia e parabéns a todos aqueles que generosamente se empenharam no projecto.
Para a Cidade é fundamental este tipo de iniciativas. Permite divulgar Silves, e atrair uma camada populacional indispensável ao nosso desenvolvimento, dado o seu poder económico.
Remeto assim a vossa atenção para o site desta associação, onde poderão recolher toda a informação e participar, se for o caso:
www.xelbland.com
Seguramente,os organizadores não contavam com toda esta trapalhada criada à volta da Fissul.
Lembro assim, a quem de Direito que este encontro foi devidamente divulgado como se realizando na Fissul, contando com o apoio da Câmara Municipal.
Alterar agora o local, poderá comprometer o êxito pretendido pela proximidade do evento e numa altura em que toda a divulgação chegou ao conhecimento dos interessados.
O desconhecimento não pode ser invocado. Transferir este encontro par uma tenda, na Fábrica ou fora desta, parece-me nada acolhedor, tanto mais se o São Pedro não facilitar.
Por isso, resta-nos a Fissul.
Recuso-me a acreditar que o executivo permanente pretenda transformar o Pavilhão em simples depósito de manterias. Se for o caso, que o assuma...
Tudo aponta nesse sentido.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Mon Dieu, quel drôle d´histoire á Silves














Não resisti a divulgar o que encontrei na Fissul. As fotografias falam por si.
A meu ver, em nada são impeditivas da realização da Feira dos Saldos. Basta querer e arrumar a casa. Nada mais.
Mas atenção,também desmentem a mensagem que me pretenderam fazer passar na anterior reunião camarária quando defenderam que a Fissul não reunia condições para tal evento e sugeriram a Fábrica do Inglês.
Se o executivo permanente pretende levar a Feira dos Saldos para a Fissul que o diga abertamente, sem subtilezas, assumindo a proposta.
A resposta do PS será sempre construtiva pois para nós o importante é não se perder mais uma iniciativa na Cidade de Silves.
Por isso, meus Senhores, deixem-se dessas estratégias ... peço-vos que assumem o que pretendem. Não usem a Feira dos Saldos para outros objectivos, a População espera e merece mais de vós.
Se pretendem transformar a Fissul em Armazém, proponham...
Se pretendem desviar os eventos da Fissul para a Fábrica, assumam...
Já gora, não se esqueçam do 5º encontro Land Rover que se realizará de 5 a 7 no Pavilhão de Feiras e Exposições na Fissul. Também ele será transferido?

Rien ne vas plus a Silves

Mas que grande confusão…que grande mistério.A uma semana da sua realização, a Feira dos Saldos continua a ser um segredo bem guardado pelo executivo permanente PSD.
Nenhuma divulgação foi feita…
Quanto ao local sabe-se apenas que se realizará em Silves, digo eu. Nada mais.
Mas, como é possível que tal possa acontecer se não é a primeira vez que a dita se realiza?
Já agora atrevo-me a perguntar porque é que os poucos eventos que nós temos, são tratados desta forma, em cima do joelho, guardando para amanhã o que devia ter sido feito ontem?
Não aceito esta situação, nem tal pode acontecer.
Os Comerciantes merecem ser tratados com mais respeito. Os consumidores têm que estar informados para que possam fazer as suas escolhas. Feira dos Saldos, sem uns nem outros, não existe… Desculpem, este desabafo mas não posso esquecer que quem organizou a Feira no ano passado, mantém o poder autárquico no presente…São as mesmas Pessoas.
Não pode haver desculpas, têm que assumir a culpa, aprender com os erros cometidos para que no próximo ano este pesadelo não regresse a Silves.
Acrescento que, por atravessarmos uma época de crise, não nos podemos dar ao luxo de falhar na organização deste ou doutros eventos. Todos os momentos são poucos para dinamizar o tecido económico.
Os Silvenses em geral, e os Comerciantes em particular merecem e precisam de outro tipo de resposta por parte da Autarquia que deve assumir as suas responsabilidades na recuperação económica do Concelho. Mas, para isso, precisa de ser mais criativa…
Garanta-vos que comigo tal acontecerá.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Armação de Pêra - Proposta de Alteração de Trânsito

Importa que os Armacenenses tenham conhecimento da proposta camarária para a alteração do trânsito na Vila e possam atempadamente pronunciar-se.
Por tal motivo, não permiti que o assunto fosse votado na reunião camarária de ontem, sem a devida divulgação.

Lamas em São Bartolomeu de Messines. Proposta aprovada por unamidade para o Processo voltar a ser analisado pela DRAPALG e pela AdA.

Na reunião camarária de ontem, aquando do período “antes da ordem do dia” voltei a falar do processo conhecido por Central de Lamas.
Lembrei ao executivo permanente PSD que a proponente Sociedade Biosolum-Gestão de Resíduos Lda tinha aceite as minhas sugestões aquando da última secção de esclarecimento realizada na Junta de Freguesia.
Pelo que, honrando o compromisso aí assumido, propus que fosse novamente solicitado parecer ás duas entidades (DRAPALG e da AdA) que manifestaram reservas, na acta de conferência de serviços (CS) de 06-05-2008, para se saber se o projecto em concreto, aquele que foi apresentado na Junta de Freguesia, já apresenta as soluções que permitem resolver esses reparos.Recordo que o parecer DRAPALG alertava para a necessidade de “ evitar a possibilidade de escorrência de lexiviados para a linha de água que delimita o prédio a Sul, evitando contaminação de outras linhas de água e solos a jusante”. E, entender esta Entidade que “ deveriam ser apresentadas outras alternativas de localização de empreendimentos de depuração de lamas mais distantes das habitações envolventes quer a norte ou a Sueste, as quais distam 1100m a 1200m”, bem como “ deverá também dar-se atenção especial á linha de água existente no limite Sul do prédio”.
Por sua vez, a AdA na mesma reunião de 06-05-2008 alertava ” ainda para o potencial foco de maus odores que uma instalação desta natureza poderá constituir, facto que assume relevância, dada a relativa pequena distância desta instalação á auto-estrada de acesso ao Algarve, em que os ventos de Leste são direccionados á mesma”.
Mas mais importante do que a Auto-Estrada, são as Pessoas que aí residem.
Proposta aprovada por unanimidade.
Ficou também assente que iria ser pedido um estudo de impacto ambiental, conforme proposto pela Presidente da Câmara..

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Radiação de telemóveis devem ser medidas nas Escolas do Concelho





A saúde dos nossos Filhos é um bem inegociável.




No passado dia 24 de Novembro de 2009, li um artigo publicado no Diário de Noticias que me chamou a atenção. Referia-se a monitorização da radiação de telemóveis que ia ser medida em 14 escolas de Lisboa durante três meses, no âmbito de um protocolo que foi assinado naquele dia entre a autarquia de Lisboa e o Instituto de Telecomunicações.
Pensei imediatamente no Algoz.
Se existe um lugar que merece tal monitorização, pela proximidade da torre de comunicações ás escolas, pelo perigo que daí decorre para as crianças, é a Várzea do Algoz, onde se situam as escolas que acima identifico.
Sejamos sinceros. Os grandes fabricantes de telemóveis já não podem desprezar o facto de que na nossa sociedade existe uma grande preocupação sobre os efeitos nocivos para a saúde originada pela radiação electromagnética, emitida pelas antenas do sistema de comunicações móveis.
Quem tem filhos sabe do que falo. Será que algum Pai consegue convencer os seus descendentes a não utilizar os telemóveis? Nenhum seguramente.
Mas todos nós, ficamos preocupados quando os meninos passam horas a fios a comunicar entre si com esses instrumentos, e se queixam de uma dorzita de cabeça. Mesmo que não queiramos admitir, temos a sensação de que algo está errado…
Daí que esta Torre em particular e as escolas do Concelho em geral devem merecer a atenção dos responsáveis concelhios nos próximos tempos.
Tanto mais que, a Autarquia, com as suas novas competência em matéria de educação não se pode alhear do problema.
Toda a pressão e mais alguma tem de ser feita de forma a levar o Instituto de telecomunicações a intervir de imediato no nosso Concelho. A saúde das nossas crianças é um bem inegociável e deve estar sempre em primeiro lugar na hierarquia das nossas prioridades.
Pelo que,na última reunião camarária propus que o Instituto de Telecomunicações (IT) fosse contactado para que se proceda e imediato à monitorização da situação dos campos electromagnéticos gerados pelas antenas de telecomunicações de forma a verificar se os limites de exposição são respeitados nas escolas do Concelho, começando-se pelo Algoz, e que essa informação fosse do conhecimento de todos os munícipes.
A proposta foi aprovada por unanimidade, aguardemos a sua execução.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Festival da Cerveja em Silves

O Festival da Cerveja tem de voltar a animar o Concelho de Silves
Após a brilhante actuação dos grupos que cantaram as Janeiras à Sra. Presidente, seguiu-se um momento de relaxamento das cordas vocais com boa pinga e os não menos apreciados acompanhamentos.
Desafiada pelos mais atrevidos, felizmente que ainda os há, a Presidente no uso da palavra pediu a quem fosse contra o festival da Cerveja em Silves, que levantasse o braço. Ninguém o fez.
Seguiu-se, então, o momento must da noite. "Quem está a favor?", interrogou a mestre de cerimónias, ouvindo-se um estrondoso "nós".E, se alguns indecisos houvesse, nenhum se manifestou.
Animada a Sra. Presidente, tratou logo de garantir que o Festival seria uma realidade ainda este ano.Concordo plenamente.
Não se limitando à promessa fácil, nomeou no acto a "Comissão de festas" que iria tratar da façanha.O que já não acompanho.
Interpelada na reunião camarária sobre o ocorrido, após muita insistência, lá acabou por confirmar o que antes negara. Mas "tratava-se tudo de uma brincadeira que deveria ser enquadrada nessas circuntâncias".Será?
Para quem conhece a Presidente, sabe que nada é feito ao acaso.
Aliás, considero-a DrªIsabel Soares uma Pessoa inteligente, politicamente hábil,pelo que, à semelhança de outros assuntos passados, em que nada era importante, não havia problema se aprovassemos, fomos depois confrontados com algumas situações embaraçosas...
Tudo, mas mesmo tudo,vindo dali, tem que ser levado a sério.
Alertado que estava pelas surpresas de um passado recente, sugeri logo que a Direcção do Silves Futebol Club fosse convidada a participar na proxima reunião camarária.
Irá seguramente esclarecer se pretende recuperar para Silves o Festival da Cerveja, quais os apoios pretendidos... porque importa recuperar esse projecto.
Tanto mais que, seguramente ninguém ainda esqueceu o impacto que o Festival teve na Cidade quando era realizado no Castelo, porque do outro local, estamos falados.
Esse mesmo, onde morreu em lenta agonia por o terem despido das suas virtualidades e utilizando-o como âncora de qualquer outra coisa.
Já agora, lembro que fui o único Vereador a ter votado contra a sua saída do Castelo. Infelizmente o tempo deu-me razão...
Se a Direcção da Colectividade nos honrar com a sua presença, como espero, será uma excelente oportunidade para se analisar também as condições deploráveis em que treinam os atletas do Silves Futebol Club.Esta colectividade não pode continuar a ser o parente pobre do Concelho.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Reunião camarária de 06-01-2010

Aproveitei a primeira reunião do ano para apresentar ao executivo permanente a listagem dos assuntos que ainda não mereceram a devida resposta. Quiçá, por serem incómodos.
Vide a este propósito a anterior publicação de 30-12-2009 que designei por "Um pequeno contributo para a falta de memória da vereação PSD".
Não me limitando ao passado, solicitei que os serviços apresentassem á Vereação a melhor solução técnica que resolva de vez o problema da falta de escoamento de águas pluviais na Urbanização Calado de Sousa em Messines. E, para que ninguém dissesse que desconhece o assunto entreguei à Srª Presidente uma reportagem fotográfica sobre o local.
Da mesma forma, também deverão os serviços apresentar a solução que permita à População dos Campilhos ter os seus passeios. Esclareço que há cerca de 3 meses foi colocado um tapete,naturalmente antes das eleições, mas o projecto..não contemplava os passeios. As máquinas lá estiveram, saíram e têm de regressar para concluir o trabalho. Tudo em nome da boa gestão.
Sem palavras...
Sobre a recuperação da EN Algôz/Messines que, segundo algumas informações, arrancará logo que o tempo o permita, chamei a atenção para que não se esquecessem do escoamento das águas pluviais junto à passagem de nível. Temos de ter a certeza que tal consta do projecto. Aqui fica um alerta para a Junta de Freguesia do Algôz.
A estrada de Vale Fuzeiros está nalguns pontos intransitável pelo que importa proceder á sua reparação. Chamei a atenção da Câmara para esta situação tanto mais que por lá passam os que visitam o Centro de reprodução dos Linces. È também a imagem do Concelho que está em causa.
Mas houve mais.

Nomeação de uma comissão ad doc para o Festival da Cerveja.

Surpreendido com o que se tinha passado na Véspera, no convívio pós-Janeiras, em que a Presidente nomeou "ad doc" uma comissão para organizar o Festival da Cerveja,trouxe o assunto à reunião.
Quero, desde já dizer-vos que estou preocupado com esta situação pelo que amanhã voltarei com todos os pormenores da peripécia.
Para mim, Festival da Cerveja rima com Silves Futebol Club, e ponto final.
Acabei a intervenção propondo que seja solicitado ao Instituto de Telecomunicações que instale estações de medida (sondas) de forma a conhecer o âmbito das radiações electromagnética, associada a sistemas de comunicações móveis, nas nossas escolas, como o fez em 14 escolas de Lisboa.
A situação mais gritante prende-se com o Algôz, mas a proposta foi para todo o Concelho.
Tive ainda alguns segundos para pedir o agendamento do processo Viga D´Ouro. Ainda se lembram dele?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Armazém Municipal - Depois de casa roubada, trancas na porta.

Tive razão em tudo o que escrevi.
Reparem que em 23-12-2009, a Srª Presidente deferiu uma alteração ao Orçamento ( depois ratificada pela vereação), de forma a contemplar uma rública que permitisse pagar a segurança ao armazém que foi assaltado.
È mesmo para dizer:
Depois de casa roubada, trancas na porta.
Bem esteve o anterior Vereador José Manuel com as medidas que sempre tomou com os bons resultados conhecidos.

Instalação de uma central de lamas em São Bartolomeu de Messines ???

Verdade seja dita, apenas um Autarca esteve sempre contra o projecto pretendido para o sítio do Escolar (?). Refiro-me ao anterior Presidente da Junta de Freguesia de São Bartolomeu de Messines : O meu Camarada e Amigo José Vítor.
Posto isto, a meu ver, importa reter dois aspectos.
Desde logo, com tantas designações fica-nos a dúvida do que se pretende fazer no local. Aliás a última informação da Presidente Drª. Isabel Soares, datada de 04-11-2009, em nada contribuiu para o devido esclarecimento. Pelo contrário, ainda me deixou mais preocupado ao tratar o processo como “ instalação de uma central de lamas”.Na passada reunião camarária, questionei o executivo permanente para saber se não teria havido engano na redacção dessa informação pois a dita em nada coincidia com a sessão de esclarecimento levada a cabo na Junta de Freguesia pela Sociedade Biosolum Lda. Nada de mais natural.
Mas não, a Srª. Presidente respondeu que não inventa nada, apenas se limitou a reproduzir aquilo que o proponente solicitara e mencionou no inicio do processo. Como o faz em todas as outras situações, o que é Verdade.
Sendo assim, temos aqui qualquer coisa que não bate certo, e importa esclarecer os contornos da pretensão e o âmbito do alvará pretendido á luz do projecto apresentado.
Em segundo lugar, refira-se que a situação não se vislumbra nada fácil para a Autarquia que pretende acautelar todo e qualquer aspecto que possa prejudicar as populações. E, neste aspecto, toda a Vereação está de acordo.
Como bem sabeis, apresentei uma proposta para a revogação da deliberação camarária que, em 01-07-2009, mereceu um pedido de parecer jurídico á Sociedade de Advogados PLMJ.
A Autarquia pretende saber “ se poderão ser revogadas as decisões”,”caso sim em que termos”, e “ que tipo de responsabilidade poderão ser assacadas ao Município de Silves, em consequência das mesmas”. Ainda não obteve resposta.
Acrescento que, segundo a dita informação de 04-11-2009, irá ser solicitado “ um estudo de impacto ambiental para o projecto”.
E, deverá ser solicitado também novo parecer ás duas entidades (DRAPALG e da AdA) que manifestaram reservas, na acta de conferência de serviços (CS) de 06-05-2008, para se saber se o projecto em concreto, aquele que foi apresentado na Junta de Freguesia, já apresenta soluções que permitem resolver esses reparos. O que irei propor.
È que o parecer DRAPALG alertava para a necessidade de “ evitar a possibilidade de escorrência de lexiviados para a linha de água que delimita o prédio a Sul, evitando contaminação de outras linhas de água e solos a jusante”. E, entender esta Entidade que “ deveriam ser apresentadas outras alternativas de localização de empreendimentos de depuração de lamas mais distantes das habitações envolventes quer a norte ou a Sueste, as quais distam 1100m a 1200m”, bem como “ deverá também dar-se atenção especial á linha de água existente no limite Sul do prédio”.
Por sua vez, a AdA na mesma reunião de 06-05-2008 alertava ” ainda para o potencial foco de maus odores que uma instalação desta natureza poderá constituir, facto que assume relevância, dada a relativa pequena distância desta instalação á auto-estrada de acesso ao Algarve, em que os ventos de Leste são direccionados á mesma”. Mas mais importante do que a Auto-Estrada, são as Pessoas que aí residem.
Outro aspecto que deve merecer esclarecimento é o acesso ao terreno.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

"Lamas em S. B. Messines", segundo informação da Presidente da Câmara.

A minha preocupação mantém-se.
Ainda mais, quando a Sra. Presidente da Câmara Municipal de Silves informa a Vereação, confirmando que o processo se refere "à instalação de uma Central de Lama em S.B. Messines".
Esta informação foi prestada em 04 de Novembro de 2009, no seguimento de uma das minhas várias interpelações.


Dada a importância do assunto, irei publicar os documentos mais significativos e prestar as informações devidas aos Municípes, incindindo também sobre as 2 reuniões havidas na Junta de Freguesia.