quinta-feira, 30 de maio de 2013

Museu da Cortiça Fabrica do Inglês em agonia.Proferida Sentença de insolvência da Fábrica do Inglés.

Para conhecimento de todos os Silvenses, passo a informar que a Sociedade NJF – Comercio e Distribuição Alimentar Lda intentou uma Acção Especial de Insolvência contra a Fabrica do Inglês – Gestão de Empreendimentos Imobiliários e Turísticos, S.A..
Em 17/05/2013  foi proferida Sentença de Insolvência pela Exma. Dar. Juiz do 2º Juízo do Tribunal Judicial de Silves, estando agendado para o próximo dia 09/06/2013, pelas 14 horas nesse mesmo Tribunal uma  reunião da Comissão de Credores.
Foi fixado o prazo de 30 (trinta) dias para a reclamação de créditos.
Nos termos legais, foi decretado a apreensão imediata de todos os bens da Insolvente e a sua entrega ao Administrador da Insolvência, tendo sido comunicado à Repartição de Finanças de Silves que deverá ser dada sem efeito a venda do prédio onde se situa o empreendimento.
Ficou assim penhorado todo o recheio do Museu da Cortiça, situação que aflige e deverá preocupar todos os Silvenses.
Ainda mais quando o Exmº. Srº. Secretário de Estado da Cultura refere que :”o referido museu não integra Rede Portuguesa de Museus , nunca se candidatou ao processo de credenciação previsto na Lei Quadro dos Museus Portugueses, nem nunca solicitou qualquer tipo de apoio à DGPC, nem mesmo quando á salvaguarda do seu espólio”.
Grave, mesmo muito grave.
Sabendo que a Autarquia não dispõe de meios suficientes para exercer o seu Direito de Preferência na venda, e com esta demissão de responsabilidades por parte do Governo da Republica, apenas comparável com a inércia do Executivo Permanente Autárquico, avizinham-se tempos difíceis para o Museu.
Mas nada está perdido.
Não podemos é cruzar os braços. Temos que ir a jogo.
Desde logo, junto dos principais credores. Apostar na boa publicidade pode ser a chave da solução.
Quem, anualmente investe milhões de euros em publicidade, poderá ter um grande retorno se contribuir para a devolução do Museu á população. Ninguém duvide.
Importa assim sensibilizar a Banca. E, de imediato.
Finalizo com um apelo à Sociedade Civil que intervenha nesta luta que é de todos, ainda mais por estar em causa parte da nossa memória colectiva.
Chegamos ao momento das grandes e irreversíveis decisões.

Já que a Direcção Geral da Cultura se demite das suas responsabilidades por o Museu nunca “ter solicitado qualquer tipo de apoio à DGPC, nem mesmo quanto à salvaguarda do seu espólio”, têm de ser os  Silvenses a defender o que é seu. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) entende que está "em causa matéria relativa a eventual violação do domínio público". Justiça analisa venda de praia



Estou a favor da recuperação da zona nascente da Praia de Armação de Pêra. Naturalmente, todos estamos.

Mas havendo dúvidas sobre a natureza pública ou privada de parte da Praia que foi vendida pela Família Santana Leite, penso que será prudente averiguar tal realidade, antes da Câmara Municipal de Silves assumir compromissos irreversíveis, ou dito por palavras mais simples, passar-se à fase do facto consumado, perante a debilidade financeira da Autarquia.

Imagine-se a situação do território em parte ou na sua totalidade ser considerado público e que um particular já por lá tenha investido, confiando numa decisão camarária, aprovada por maioria. O que acontecerá, então, ao investimento em causa? Se se tratar de um Apoio de Praia, pergunto-me se será demolido? Se sim com que custos para a Autarquia?…Se não o que acontecerá? Será legalizado?
Penso e defendo que se averigúe junto de quem de Direito, se houve, ou não,  violação do domínio público, mesmo que seja politicamente incorrecto.
Em matéria de princípios não transijo.
Sou claro. Não permito que haja qualquer dúvida sobre a minha posição. Disse-o na última reunião camarária aos Directores dos Armacenenes, e repito-o no presente. O assunto da Praia não deve, nem pode ser confundido com o Direito de Armação de Pêra ter o seu Complexo Desportivo.
Aliás, não compreendo como, passados cerca de 16 anos de governo PSD, tal ainda não seja uma realidade. Não o é, apenas porque não houve vontade politica.
Para acolher a pretensão da Colectividade, propus que a Autarquia assumisse já e de imediato a conclusão dos trabalhos, acrescentando, que se se revelasse necessário viabilizaria um empréstimo bancário para o efeito. O que só permito em casos excepcionais.
Proposta recusada pela Vereação Permanente e pela Drª. Lisete Romão.
Não inventei nada. Apenas usei o princípio de igualdade de tratamento que a Autarquia adoptou para o Silves Futebol Club, que na mesma reunião de Quarta aprovou um apoio mais do que merecido de € 300 000 que permitirá a recuperação do seu estádio destruído pelo tornado.
Por isso, defendo e continuarei a defender os interesses dos Armacenenses.

Praia da Cova apresentou a sua proposta à Câmara Municipal





Por ser de interesse público e depois da Autarquia ter tido conhecimento, torno público a proposta da Sociedade Praia da Cova.

Intermarché de Messines- A Câmara Municipal de Silves apela á manutenção dos postos de trabalho.

Em defesa dos trabalhadores apresentei a  minuta da carta que reproduzo, tendo sido aprovada por unanimidade na passada reunião camarária.


Silves, 29 de Maio de 2013
Assunto: Pedido de Intervenção na Salvaguarda dos Postos de Trabalho
Exmos. Senhores
Foi com grande surpresa que soubemos das dificuldades que a loja de São Bartolomeu de Messines atravessa, colocando em perigo a manutenção de 24 postos de trabalho.
A acreditar na comunicação social está patente um conflito comercial entre o aderente da dita loja e o Grupo Intermarchê, que não lhe permite adquirir os produtos nas condições habituais.
Não entrando nesse domínio, que só a Vós diz respeito, vimos por este meio solicitar que todas as diligências sejam desencadeadas pelo Grupo Intermarchê, no sentido de assegurar a manutenção dos 24 postos de trabalho. Tanto mais que a loja sempre apresentou um grande movimento de clientes. Encontrando-se numa zona de elevado potencial de mercado, que seguramente, por essa razão levou o Grupo Intermarchê a realizar na Vila de São Bartolomeu de Messines um já bastante elevado investimento que mereceu o apoio por parte da Autarquia.
Estamos assim, plenamente convictos que prevalecerá o bom senso e que as partes se estenderão para benefício de todos. Os trabalhadores não podem ser instrumento no ganho de vantagens, neste conflito em que se discute cumprimento ou incumprimento de compromissos.
Acreditamos que o bom senso prevalecerá. Acreditamos que V. Exas. tudo farão para assegurar a manutenção dos trabalhadores, e dessa forma estão a defender o bom nome do Grupo Intermarchê.
Apelamos assim, para que se a loja encerrar na próxima sexta-feira, 31 de Maio de 2013, possa reabrir no dia 1 de Junho seguinte com outro aderente que manterá os 24 postos de trabalho.
Da parte da Autarquia, tudo faremos, como sempre temos feito, para promover o emprego no concelho.
Sem mais de momento e na expectativa das vossas prezadas noticias, subscrevemo-nos com a mais elevada estima.

Atentamente.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Intermarché de Messines. Braço de ferro entre o Aderente e o Grupo Intermarché


A situação económica que atravessamos não é fácil. E para quem se debate no presente com a séria ameaça do despedimento, pior ainda.
Sem dúvida alguma.
Os trabalhadores da loja do Intermarché de São Bartolomeu de Messines estão a viver o seu pior pesadelo.
Fiquei sensibilizado com as palavras de ordem que  ouvi gritadas em desespero por Mães que tem os seus Filhos por criar, por quem tem compromissos a honrar, todos dependentes do salário ao fim do mês.
Por isso, com algum conhecimento profissional da causa, procurei averiguar o que se passa.
Do que posso adiantar, de momento, importa reter que estamos perante um conflito entre o aderente dono de loja e o Grupo Intermarché, com os trabalhadores apanhados no meio da contenda.
A situação é grave, mas estou convicto que se irá resolver com a manutenção dos empregos. Aliás, foi o que apurei durante o dia de hoje.
Existe um braço de ferro notório entre o aderente e o grupo Intermarché.
Interesses materiais estão em disputa.
Mas não quero acreditar que o Grupo Intermarché permita o encerramento de uma loja, com a má publicidade que daí advirá para o grupo? Se assim fosse, seria a primeira vez, ainda mais quando o próprio grupo é sócio da Sociedade exploradora da loja de Messines.
Aliás, os sinais apresentados por este grande grupo da distribuição Nacional vão no sentido oposto. A prová-lo são os investimentos realizados no lugar da Cruz Grande, com os projectos praticamente aprovados e licenças comerciais no valor de dezenas de milhares de euros. A tudo isto acrescenta-se o potencial de mercado de São Bartolomeu de Messines.
Resta-me apelar para que prevaleça o bom senso e que as partes se entendam para benefício de todos.
Finalizo, solicitando que não utilizem os trabalhadores como instrumentos no ganho de vantagens, neste conflito em que se discute cumprimentos de compromissos e se aposta na má publicidade como estratégia.
Os trabalhadores merecem mais respeito.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Um bom exemplo do que é possível fazer para se vencer a crise que nos atormenta.

http://www.imprensaregional.com.pt/terra_ruiva/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiIyMjYwIjtzOjk6ImlkX3NlY2NhbyI7Tjt9

Federação dá 175 mil euros a clube algarvio- Felicito todos aqueles que se empenharam e trabalharam em prol do Silves Futebol Club.


Federação dá 175 mil euros a clube algarvio

Créditos: Federação Portuguesa de Futebol
Mecanismo de solidariedade federativo para com o Silves, que viu as instalações do seu estádio serem destruídas em Novembro de 2012, devido a um tornado.
03-05-2013 17:09
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A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) entregou um cheque de 175 mil euros ao Silves, esta sexta-feira, no sentido de auxiliar o clube algarvio a reconstruir as instalações do estádio, que foram destruídas por um tornado, em Novembro de 2012.

A cerimónia de entrega do cheque contou com a presença de Fernando Gomes, Presidente da FPF, Jorge Silva, vice-Presidente da Câmara de Silves, Rui Amador, Presidente da Comissão Administrativa do Silves FC, e Alves Caetano, Presidente da Associação de Futebol do Algarve.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Governo recusa salvar museu da cortiça.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/governo-recusa-salvar-museu
"Governo recusa salvar museu

Executivo diz que é um equipamento cultural privado e que não integra a Rede de Museus
 O Governo não pretende salvar o Museu da Cortiça, em Silves. O espaço, que já foi considerado o melhor museu industrial da Europa, encontra-se ao abandono há cerca de quatro anos.
"A instituição em causa é propriedade de uma empresa privada, estando a sua gestão, desde o início, estreitamente ligada ao sucesso ou insucesso da exploração turística do espaço de restauração e lazer onde se insere, a Fábrica do Inglês", considera o Governo, em resposta a um requerimento apresentado por deputados socialistas. O gabinete do secretário de Estado do Cultura salienta que o museu "não integra a Rede Portuguesa de Museus, nem nunca se candidatou ao processo de credenciação", pelo que não beneficiou de "qualquer apoio financeiro".
O Governo realça, no entanto, que a Fábrica do Inglês foi classificada pela autarquia local como imóvel de interesse municipal, o que "confere ao município a possibilidade do exercício do direito de preferência sobre os bens classificados a alienar".
Tal como o CM já noticiou, a Autoridade Tributária e Aduaneira lançou um leilão para a venda da Fábrica do Inglês, que foi penhorada por dívidas ao Estado. O preço de venda é de 1,9 milhões de euro

Sugiro uma leitura à carta do Governo que de seguida publico em resposta aos Deputados Socialistas".Jornal Correio da Manhã.


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Empréstimos contraídos pelos trabalhadores junto do BPN.


Realizou-se na passada Terça, em Lisboa, a tão desejada reunião com os Administradores do Banco BIC que sucedeu ao BPN, como todos sabemos.
Tudo foi falado. Tudo se esclareceu.
Havendo neste momento negociações em curso entre o Grupo Nogueira e o Banco BIC, nada mais deverei acrescentar.
Informo ainda que, pelas informações recolhidas na reunião, tal é expectável que se concretize até ao final do presente mês de Maio.
Continuarei atento.