Para
conhecimento de todos os Silvenses, passo a informar que a Sociedade NJF –
Comercio e Distribuição Alimentar Lda intentou uma Acção Especial de
Insolvência contra a Fabrica do Inglês – Gestão de Empreendimentos Imobiliários
e Turísticos, S.A..
Em 17/05/2013 foi proferida Sentença de Insolvência pela
Exma. Dar. Juiz do 2º Juízo do Tribunal Judicial de Silves, estando agendado
para o próximo dia 09/06/2013, pelas 14 horas nesse mesmo Tribunal uma reunião da Comissão de Credores.
Foi fixado o
prazo de 30 (trinta) dias para a reclamação de créditos.
Nos termos
legais, foi decretado a apreensão imediata de todos os bens da Insolvente e a
sua entrega ao Administrador da Insolvência, tendo sido comunicado à Repartição
de Finanças de Silves que deverá ser dada sem efeito a venda do prédio onde se
situa o empreendimento.
Ficou assim penhorado todo o recheio do
Museu da Cortiça, situação que aflige e deverá preocupar todos os Silvenses.
Ainda mais
quando o Exmº. Srº. Secretário de Estado da Cultura refere que :”o referido museu não integra Rede Portuguesa
de Museus , nunca se candidatou ao processo de credenciação previsto na Lei
Quadro dos Museus Portugueses, nem nunca solicitou qualquer tipo de apoio à
DGPC, nem mesmo quando á salvaguarda do seu espólio”.
Grave, mesmo
muito grave.
Sabendo que a Autarquia
não dispõe de meios suficientes para exercer o seu Direito de Preferência na
venda, e com esta demissão de responsabilidades por parte do Governo da
Republica, apenas comparável com a inércia do Executivo Permanente Autárquico,
avizinham-se tempos difíceis para o Museu.
Mas nada está
perdido.
Não podemos é
cruzar os braços. Temos que ir a jogo.
Desde logo,
junto dos principais credores. Apostar na boa publicidade pode ser a chave da
solução.
Quem, anualmente
investe milhões de euros em publicidade, poderá ter um grande retorno se contribuir
para a devolução do Museu á população. Ninguém duvide.
Importa assim
sensibilizar a Banca. E, de imediato.
Finalizo com um
apelo à Sociedade Civil que intervenha nesta luta que é de todos, ainda mais
por estar em causa parte da nossa memória colectiva.
Chegamos ao
momento das grandes e irreversíveis decisões.
Já que a Direcção
Geral da Cultura se demite das suas responsabilidades por o Museu nunca “ter solicitado qualquer tipo de apoio à
DGPC, nem mesmo quanto à salvaguarda do seu espólio”, têm de ser os Silvenses a defender o que é seu.
Bom dia
ResponderEliminarHá nuito que não escrevo neste espaço. Não apeteçe, não há nada de bom aqui, tudo está em agonia, decadencia, degradação e poderia continuar no entanto ´não o vou fazer, acabarei por ficar agoniada.
Quem quer que seja que arquitetou o plano "fábrica" foi bastante inteligente, no fundo a "fábrica" foi uma miragem. Para aqueles que têm arruinado escandalosamente esta cidade que já foi capital e poderia ser um biju, tenho a dizer:...." que Deus os guarde ".
Hoje é dia da criança, depositemos as nossas esperanças nelas.