terça-feira, 28 de setembro de 2010

Desculpem lá, mas não encontro nenhum titulo para o que se segue.




Para melhor percepção, sugiro que cliquem nas fotos.

No passado sábado, o rio foi finalmente aberto ... com a praia ainda repleta de turistas.
Uma imensa mancha negra entrou pelo mar dentro. Uma corrente imunda com um cheiro pestilento e insuportável premiou todos aqueles que por lá se encontravam...
O que pesou na decisão de proceder à abertura do rio, não sei, nem imagino.
Aliás, até recordo aos mais distraídos que o argumento da presença de veraneantes foi utilizada para justificar o adiamento da abertura do rio ao mar.
Naturalmente, as sinalizações da ARH foram retiradas do rio. Tudo se resolveu. Deixou assim de haver perigo para a saúde pública, deduzo eu.
Só que, o mar não dorme e no Domingo já tinha formado de novo uma barreira de areia, fechando o rio.
Alguns turistas tiravam fotos. Muitos outros, tentaram abrir passagem para os desesperados cardumes retidos na Ribeira... um triste espectáculo.
O pesadelo voltou...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Abertura de barra deixa peixes mortos nas margens da ribeira de Alcantarilha

Jornal "Público"

Alcantarilha-Rua das Palmeiras


Ora, aí está uma boa notícia. Passados sete longos meses, os trabalhos recomeçaram na Rua das Palmeiras.
Resta agora saber se é para continuar e o que irá ser feito para amenizar os incómodos da população residente, confrontada que está com um autêntico estaleiro a céu aberto.
Em consciência, não posso deixar passar esta situação incólume, sem que sejam quantificados os custos por estes trabalhos a mais, e conhecida a razão de a Câmara Municipal ter iniciado uma obra pública, sem estar munida do imprescindível parecer do IGESPAR.

domingo, 26 de setembro de 2010

Recuperar a lota e transformá-la num cartão de visita de Armação de Pêra. A memória de um Povo não se vende. As suas origens muito menos.


Na passada reunião camarária, interpelei o executivo permanente sobre a situação da lota. Pretendo conhecer a situação jurídica actual e assegurar que tão emblemático edifício seja recuperado e efectivamente devolvido á população.
Bem sei que existem, por aí, alguns negócios expectantes, que o local é apetecível que,grandes interesses se movimentam…perante o silêncio e passividade da Junta…
Para mim, honrando um compromisso de campanha do meu Amigo Luís Ricardo, subscrevo as suas ideias, reafirmando que a Lota será dos Armacenenses. Sem excepções, tentações ou pressões, venham elas de onde vierem.
“Após o encerramento do serviço de vendagem de pescado, as instalações
e equipamentos deverão ser utilizados pela comunidade piscatória local. Aí, será instalada a Comissão de Pescadores e seus serviços de apoio. Pôr a funcionar a câmara frigorífica para conservar o pescado, até ser enviado para a lota mais próxima.
A máquina de fabrico de gelo deverá funcionar gratuitamente para a comunidade piscatória e ser também aproveitada pela restauração local. Ao abrigo de programas comunitários, concorrer a fundos para adquirir um veículo equipado com frio, para fazer transportar o peixe, nas devidas condições sanitárias, ao local de venda mais próximo. Manter as balanças, fazendo a pesagem e acondicionamento em câmara frigorífica do pescado ai depositado pelos pescadores… Consolidar, desenvolver e apoiar, a comunidade piscatória em termos associativos e na defesa dos seus interesses.
Em termos práticos: O espaço Lota, servirá para a defesa e organização da comunidade piscatória, tal como acontece em Alvor, bem como na preservação da qualidade sanitária do pescado aqui capturado. O que permitirá a rentabilização máxima na venda
”.
Importa assim, estarmos todos atentos ao que se irá passar nos próximos tempos pois, interesses poderosos já, há muito estão posicionados, no terreno.
Se o fizermos, estou convencido que alcançaremos o nosso objectivo.

Corredor de pesca em Armação de Pêra- Apresentada proposta de ordenamento e arranjo paisagístico.






“No corredor de pesca da vila de A. de Pêra tudo está por fazer.
Incrível esta situação, incompreensível mesmo.
É no corredor de pesca da vila que estão concentrados os serviços de passeios marítimo -turísticos (visitas às grutas), mergulho , visitas arqueológicas subaquáticas, pesca turística, observação de cetáceos e outros animais marinhos, aluguer de embarcações, e já agora também a fauna diária da comunidade piscatória, que constitui, por si só, importante património social.
Actividades de evidente importância, que diversificam a oferta a quem visita a vila e promovem o turismo local, constituindo o corredor de pesca, onde se inserem, um forte elemento distintivo da Vila de A. de Pêra.
A Câmara Municipal, tem insistido em bloquear completamente a entrada poente do corredor de pesca com instalações de campos para a prática desportiva. O que tem causado transtorno às embarcações que se encontram naquela zona de praia já de si tão condicionada por esplanadas.
Tudo isto em prejuízo da promoção da Vila que, tem no mar e na praia, os principais motivos de interesse para quem a visitar.
O corredor de pesca, com toda a vida e dinâmica que caracteriza a lida diária da comunidade de pesca local, é sem dúvida um dos fortes atractivos turísticos de Armação de Pêra que importa preservar”.
Palavras sentidas de Amacenenses puros que ouvi, num convívio recente em Armação de Pêra e que me levaram a apresentar na Câmara uma proposta de ordenamento e arranjo paisagístico para toda esta zona.
Pelas suas características, tem de ser transformada num pólo de desenvolvimento que permita um regresso ás origens, uma musealização ao vivo da Alma Armacenense que tem no mar a sua razão de ser.
Apostando na nossa diferenciação, recuperando a nossa identidade, estaremos a potencializar a nossa oferta turística, e não apenas na época alta.
Mas sejamos claros, a originalidade não se compra no shoping, ou na mercearia da esquina. Para ser genuína, ela tem de ser representada pelos próprios intervenientes.
Por isso, quem sabe, tem de ser envolvido neste desafio.

A proposta foi aceite e será aberto um concurso de ideias para o local.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Socorro, estarei a mais nesta caminhada? Ou serão os principios que nos separam?

Para os mais distraídos ou para quem defende para os outros a regra de quanto pior melhor, simples corolário da inveja doentia que tão impregnada está na nossa cultura de vizinhança, gostaria de reafirmar que não entro nesse jogo.
Ninguém esqueça que atravessamos um momento muito conturbado na história do nosso Concelho com o encerramento de empresas, com recordes no despedimento, com a miséria mais do que envergonhada instalada nas nossas Famílias…
Para os milagreiros do costume que exigem o mundo inteiro, para aqueles que defendem tudo e o seu contrário, ou ainda para aqueles que fazem omeletas sem ovos, o momento é o adequado.
Eis que podem aproveitar para levantar bem alto a sua indignação. Esses que alimentam vãs quezílias… Criticam, mas nada fazem. São partes do problema e não da solução.
Não estou para aí virado. Esse não é o meu combate. Se tiver que ajudar, neste campo ou noutro, o executivo permanente com o meu voto não hesitarei, como não hesitei. Fá-lo-ei sempre que estiver em causa, decisões fundamentais para o desenvolvimento ( no presente, entenda-se sobrevivência) da nossa Comunidade. Lá estarei em cumprimento do meu último Mandato.
Sem receitas, a Autarquia não funciona. Aliás, pergunto-me como podem os Presidentes de Freguesia votar contra as taxas do IMI e exigir no mesmo instante, obras para as suas terras, sabendo que, com as receitas actuais, tal não é viável?
Não será preferível, negociar e arrancar da Câmara Municipal, aquilo que as suas populações aspiram? Não prestariam assim, um melhor serviço a quem os elegeu?
Bem sei, que a lógica partidária da política de terra queimada, tem destas maravilhas, mas enfim…
Claro está, o meu apoio não é gratuito. Pressupõe a elaboração de um Orçamento responsável, credível e passível de enfrentar as dificuldades que se avizinham em 2011.
Desde logo, é indispensável e imprescindível controlar as despesas. Daí a proposta da Vereação do PS para que os Serviços apresentem o respectivo caderno de contenção de despesas.
Aguardo também, com elevada expectativa, a proposta do Executivo Permanente em sede do Orçamento sobre a mesma matéria.
Segue-se-lhe como minha primeira prioridade: a Acção Social. A Autarquia, tem de estar preparada para intervir no flagelo social que já se vive na nossa comunidade, apoiando directa e indirectamente as Entidades que, no Concelho, prestam serviços de índole social. As verbas que lhe são destinadas, têm de ser especialmente reforçadas. Ou iremos fazer de conta que nada se passa? Se nada se souber, melhor, pensarão alguns. Assim, sempre se evitarão problemazitos de consciência.
Tem de haver também uma verdadeira politica local de apoio às Familias, nomeadamente apoio á maternidade e paternidade, auxílio ás Familias com necessidades especiais,onde se incluem as que têm filhos deficientes,maior apoio na educação e formação humana, e por aí fora...
Finalmente, impõe-se uma maior articulação com as nossas empresas. Principalmente com aquelas que atravessam dificuldades.
O lema “ as nossas empresas primeiro” tem de ser uma realidade.
Sem falso pudor, afirmo que tem de haver aqui uma discriminação positiva. Aliás, outros concelhos já o fazem, pelo que até não seremos inovadores nesta matéria.
Revolucionários seremos, se os pagamentos, forem a tempo e a horas.
A Alicoop foi um bom exemplo, mas existem outras que esperam pela nossa intervenção. Nesse sentido, propus na passada reunião, aquando da discussão do IMI, que a Vereação assumisse as suas responsabilidades e se reunisse com as nossas Empresas na procura de soluções que, passam inevitavelmente pela encomenda de obras pois é disso que se trata.
Gerar riqueza local é um imperativo imediato, um desafio inadiável face ao fantasma do desemprego que já mina a nossa comunidade.
Tudo indica que irei ser desautorizado... Continuarei, porém, a defender os princípios em que acredito. Sozinho…ou acompanhado, mas seguramente não com os mesmos de sempre.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Honorários de Advogados pagos pela CMS.

Por ser de interesse público, divulgo as quantias pagas pela Autarquia a Advogados externos.
A Vereação Socialista aguarda ainda os documentos solicitados a propósito da descriminação dos trabalhos realizados. Razão pela qual ainda não foi votado o ponto referente á prestação de serviços jurídicos à PLMJ no valor de € 200 000, acrescido de IVA á taxa legal em vigor.



Notário Privativo da C.M.S. foi suspenso, bem como a distribuição de emolumentos por alguns trabalhadores.


Confrontado com os pareceres negativos de diversas Entidades da tutela, na passada reunião camarária, sugeri a seguinte deliberação que foi aprovada por unanimidade:
"Atendendo aos pareceres da AMPP, da DGAL e do IRN, a Câmara Municipal de Silves delibera por unanimidade:
1- Suspender a distribuição da parte dos montantes dos processos de execução fiscal pelos trabalhadores implicados nos referidos processos, com efeitos imediatos.
2- Suspender os serviços de Notariado privativo na Câmara Municipal, bem como a participação dos trabalhadores nos emolumentos cobrados.
3- Solicitar, com carácter urgente ao Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, a necessidade de criação do devido enquadramento legal para o serviço do Notariado Privativo pois é intenção desta Câmara Municipal dispor de um”.

Fica assim reposta a legalidade, evitando-se que um determinado acto celebrado pela Notária Privativa da Câmara, pudesse ser atacado por nulidade do mesmo, com as graves consequências pessoais e profissionais que daí pudessem advir para os intervenientes.
Por outro lado, também me parece que, é de elementar justiça suspender a distribuição dos emolumentos para alguns funcionários, o que, além de não ter suporte legal, introduzia uma diferenciação no tratamento e… no salário.
Permita-se-me que esclareça que a suspensão do Notariado, em nada tem a ver com a capacidade intelectual e preparação técnica da Drª. Dina Baiona que é reconhecida por todos e apraz-me registar, mas sim com o vazio legal.

Receitas Camarárias: em queda.












Na passada reunião camarária, fomos surpreendidos pela dureza dos números. Sinceramente, confesso. Não suspeitava que a situação fosse tão grave. Falava-se em quebra de receitas em sede do IMI e do IMT (antiga Sisa) mas não suspeitava que tivéssemos uma situação tão preocupante. Tomando como ponto de referência o dia 31 de Agosto deste ano, comparativamente ao mesmo dia do ano passado, deparamos com uma diminuição de receitas que perfaz a quantia de € 1 999 329,43.
Leram bem, os cofres camarários sofreram um rombo de dois milhões de euros, sendo a quebra mais significativa em sede do IMI menos € 386 455,18, do IMT menos € 1 293 524,77 e da Sisa menos € 292 642,90.
Como sabemos, a tendência é para piorar até ao fim do ano. Por isso, sejamos intelectualmente sérios. Perante as dificuldades que atravessamos, temos de assumir as nossas responsabilidades. E, sou claro, para mim, na política, não vale tudo. Quem pensou que a Vereação do PS iria enveredar pelo caminho mais fácil. Enganou-se.
Bem sei que, dentro do meu partido, estou a ser criticado por alguns, mas desculpem, não alinho em jogos do deita abaixo. Fui eleito para agir em consciência e norteado por princípios em que acredito e nisso, estamos entendidos, não abdico, nem sou influenciável. Não combato, nem combaterei a Presidente da Câmara, pelo prazer de lhe complicar a gestão. Não alinho nesses esquemas doentios.
Se esperavam que, por mera estratégia política, iríamos dificultar a gerência de quem ganhou as eleições há menos de uma ano, desculpem, falharam nas previsões.
O nosso sentido de responsabilidade levou-nos a viabilizar, a titulo excepcional porque é disso que se trata, a proposta do executivo permanente. A autarquia tem de ter receitas que permitam o funcionamento dos serviços e a execução de obras.
Pesou assim, na nossa decisão os compromissos assumidos pela Autarquia perante os Fornecedores/ Credores e junto dos seus Funcionários em relação aos quais importa assegurar o pagamento dos respectivos ordenados.
Não foi fácil. Ainda mais para quem é averso a aumento de impostos.
Porém, tivemos o cuidado de não passar um cheque em branco ao atacar o despesismo na Câmara Municipal.
Somos claros. Não aceitamos esta política de festas, festinhas e agora na versão mais moderna, de Ópera que tem vindo a ser seguida. Não temos dinheiro para tanto folclore quando a população se debate com carências de primeira necessidade. Importa pois, inverter as prioridades da Autarquia.
Nesse sentido, apresentei em nome da Vereação Socialista a seguinte proposta de contenção de despesas que foi aprovada por unanimidade:
“Considerando a situação económica do nosso Concelho, com a diminuição significativa de receitas camarárias, nomeadamente a nível do IMI e do IMT. que representa menos meios monetários ao dispor da Autarquia.
Propõe-se que, com carácter urgente, cada Divisão elabore um plano de contenção de despesas, com a indicação das despesas e montantes que prevê poupar.
O que deverá ser apresentado na próxima reunião camarária”

Desafiei ainda quem manda na Câmara a apresentar um orçamento de rigor para o próximo ano, que contemplasse uma redução significativa nas despesas. Daí dependerá, seguramente, o sentido de voto da Vereação Socialista.
A proposta aprovada, com os votos favoráveis do PSD, abstenção do PS e contra da CDU versa as seguintes taxas:
- Prédios urbanos: 0,7%
- Prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI: 0,4%
- Prédios rústicos: 0,8%.

sábado, 11 de setembro de 2010

IMI 2011- O PS irá propor na próxima reunião a contenção das despesas.

Fala-se no aumento de impostos mas nada se faz para diminuir as despesas. Como se tudo isso fosse inevitável.
A Vereação Socialista não aceita e irá apresentar uma proposta de contenção de despesas.
Nada de orçamento participativo...

IMI 2011. O PSD avança com novo aumento de impostos.


Passou um ano, e aparentemente o PSD nada aprendeu. Para quem manda na Câmara, tudo permanece na mesma. Gasta-se o que não se tem, aposta-se no divertimento fácil, e para amenizar o deficit camarário, avança-se com aumento de impostos, em lugar de conter as despesas, desperdiça-se...
Sobre a proposta apresentada pelo PSD, permita-se-me que recupere o que escrevi no dia 18 de Novembro de 2009. Continua actual e enquadra perfeitamente a minha posição no presente:
A questão não está em baixar os impostos “ tout court”.
A realidade é bem outra. A autarquia precisa de verbas para assegurar o seu bom funcionamento.
Não nos esqueçamos dos pesados encargos bancários que têm de ser pagos, dos fornecedores que não recebem no momento devido… e mais importante ainda dos trabalhadores camarários.
Encontrar o ponto de equilíbrio entre a contribuição dos Munícipes e as necessidades da Autarquia é o grande desafio que nos persegue e perseguirá sempre.
Como em tudo na vida, tem que haver bom senso.
Bem sei que nalguns casos, “já se fazem omeletas sem ovos”, mas tal ainda não se aplica ao orçamento camarário.
A nossa preocupação terá de ser canalizada para outra perspectiva: assegurar que os poucos fundos de que dispomos, sejam efectivamente investidos em prol da população, e não em festas, festinhas e romarias…
Além de não se pretender que a Sra. Presidente se vitimize.
Claro está, se a situação permitisse, se as receitas provenientes de outras fontes fossem suficientes, todos os Vereadores, sem excepção votariam numa proposta de IMI a roçar os zero por cento.
Ninguém tenha disso qualquer dúvida.
Infelizmente não é o nosso caso, como iremos descobrir, uma vez mais, quando iniciarmos a discussão do orçamento.
Finalmente, acrescento que interpelado por mim, a Presidente da Câmara responder desconhecer quais são os prédios urbanos degradados. E, assim, perde-se uma fonte de rendimentos para a Autarquia.
Aspecto que não irei deixar cair novamente no esquecimento.
Reparem, que são muitos os prédios que estão em causa. Veja-se o caso mais gravoso da Vila de São Bartolomeu de Messines ou do Algoz.

Parece que está tudo dito, mas não. Importa acrescentar que não podemos continuar na via despesista, ainda mais no momento conturbado que atravessamos. As boas regras de gestão de um bom Chefe de Família (Pai e/ou Mãe) que são por nós aplicadas no orçamento doméstico, têm que ser também introduzidas na administração da coisa pública. A este propósito, recordo sempre o bom conselho de quem me criou: "Filho nunca estendas a perna para lá do lençol."
Principio esse que sempre me tem norteado...

A Câmara de Silves está a dar um novo uso ao Futuro complexo desportivo de Armação de Pêra, ou será futura lixeira a céu aberto...


Será que quem manda na Câmara ou nalgum outro lugar anda distraído?

Jardim tropical ás portas de Messines. Tipo cartão de visitas.




A saga do exótico continua. Depois da Drª. Isabel Soares ter decorado a Avenida com Palmeiras, eis que o executivo da Junta lhe segue o exemplo, com um brilhante arranjo paisagístico na Aldeia Ruiva. A não ser que seja um viveiro de Palmeiras...Se assim for, queiram desculpar.
Mas quer num caso, quer noutro, o resultado foi brilhante, como decorre das fotografias.
...Faltou a água, mas isso é somenos importante...a plantação prima pela originalidade e enquanto tal deve ser apreciada.

Abastecimento de água ás populações, uma das principais prioridades de um executivo camarário.

Na passada reunião pública, a população da Zimbreira (S. B. de Messines) deslocou-se a Silves para interpelar a Srª Presidente sobre o abastecimento da água que esteve há anos agendado no Orçamento camarário com a verba de € 70 000. Foram acompanhados pelo Sr. Presidente da Junta de Freguesia.
A resposta vinda do executivo foi lapidar e imediata." Compreendemos a necessidade mas não podemos fazer tudo ao mesmo tempo". O que do ponto de vista da lógica, para um mero humano até é aceitável.
Perdoem-me por não acompanhar tão brilhante raciocínio vindo de quem tem sabido tão bem embalar os Silvense.
Como na reunião deixei registado, quem manda na Câmara na Câmara, já o faz há cerca de treze anos. O equivalente a treze orçamentos e outros tantos planos de actividades.Tempo e verbas mais do que suficiente, para acorrer a uma necessidade primária das populações.
Acontece que, tudo se resume a uma hierarquização de prioridades, ou se quisermos, de opções.
Quem aposta nas festas, festinhas e romarias como arma eleitoral e não como politica sustentada de formação da população, não lhe resta dinheiro para o mais essencial.
É lógico. Aliás, o dinheiro não é elástico, como todos nós bem sabemos por gerirmos os nossos orçamentos familiares.
Mas a visita do Sr. Presidente da Junta, sugere a existência de dificuldades no relacionamento entre as duas Autarquias. Não me parece aceitável que um Presidente de Junta para se fazer ouvir tenha que se deslocar a uma reunião pública camarária.
Se quer reivindicar obra para uma zona da sua Freguesia, pode e deve fazê-lo pelos canais apropriados e institucionais. E, já agora, não se esqueça do abastecimento de água ao Benaciate, á Fonte de São Luis...
Apreciei também a demagogia da Vereadora da CDU que se insurgiu por a Zimbreira ainda não ter água e que era importante acorrer ás necessidades da população. Palavras bonitas e apropriadas ao momento, ternurentas mesmo.
No uso da palavra, lembrei aos presentes que poucas semanas atrás quem assim falou, viabilizou uma iniciativa de opera no Castela com um valor superior ao dobro do custo das obras para o abastecimento de água ao dito lugar. Foi uma opção que respeito mas não é a minha.
Não pode é vir depois, candidamente exigir este e o próximo mundo...
Como atrás disse, tem de haver prioridades na gestão dos dinheiros públicos que começam a escassear.
Já agora apresentei, em nome da Vereação do PS, a inclusão desta obra no próximo Orçamento. Proposta essa que a Presidente recusou colocar á votação

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Haverá alguma praia de nudismo no Concelho de Silves?

Fui alertado para isso.
Tudo é permitidopor quem manda nalgum sítio.
Será assim que querem defender o nome de Armação de Pêra, conhecida por ser uma praia de Família. Não contem comigo.

sábado, 4 de setembro de 2010

Armação de Pêra- Os responsáveis têm que ser conhecidos.




Queiram clicar nas fotografias.Fiquem transtornados com as ditas
Escândalo.
Desaconselhada a prática balneária, diz a ARH.

Eis, um pequeno exemplo do que (não) tem sido feito em Armação de Pêra.
Afixa-se o cartaz na esperança de passar despercebido e espera-se que tal não aconteça no próximo ano turístico. Desvia-se o olhar. Evita-se por lá passar…Não se comenta a poluição das zonas envolventes… A mortandade dos peixes já passou. Não interessa se isso põe em causa a sustentabilidade de uma comunidade piscatória …
Responsáveis pela situação, nem vê-los…
Assim, não se melindra ninguém, faz-se de conta que tudo se passa em casa alheia… e já está.
Não aceito…e contrariamente a quem manda nalgum lugar, vou agir… para que os responsáveis tenham nome.
Já agora, a primeira sinalização foi colocada a 28 de Agosto de 2010,nunca antes o rio tinha sido sinalizado como zona desaconselhada para banhos!
A imagem das crianças a brincar na margem do rio, em contacto com a água, é do dia 26 do Mês passado.
Mais do que mil palavras, as fotografias falam por si.
Aliás, numa delas, uma criança, até tenta ler e compreender o significado do cartaz...

Escola agricola do algarve-Um pequeno contributo para entender a sua origem

Recebi um e-mail de um dos meus Amigos que me esclareceu o que se passou aquando da constituição da Escola que em parte desconhecia:
Foi o executivo liderado pelo saudoso José Viseu, num primeiro momento e depois pelo Francisco Matos, com o Dr. João Ferreira, como Vereador permanente e responsável pela participação da Câmara na definição do projecto, implementação e instalação da Escola que deram a Messines um projecto de natureza regional.
Segundo apurei, inicialmente o desafio foi lançado às duas Caixas do Concelho (Silves e Messines) tendo a de Silves abdicado de participar.
Refiro que o actual Presidente da Comissão Política do PS Silves acompanhou mais do que uma vez o Sr Vargas em diligencias a Lisboa.
Quando se olhar para a história do nosso Concelho após o 25 de Abril, seguramente se reconhecerá que, com parcos meios financeiros, houve um executivo Camarário PS em Silves, inovador e empenhado na valorização do Concelho que deixou obra muito embora alguns tentem fazer esquecer.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Escola Profissional de Agricultura do Algarve. Dezoito votos decidem o futuro de uma Instituição, ao que chegamos…

Alguns anos atrás, e se a memória não me atraiçoa, estávamos no ano de 1992 quando desafiado pelo Dr. Diogo Sebastiana, Presidente da Caixa Agrícola de Monchique, e grande dinamizador do Crédito Agrícola no Algarve, sugeri ao Sr. Francisco Vargas que se implantasse em Messines, uma escola agrícola, á semelhança da que existia na Lourinhã.
Para quem conheceu de perto este Ilustre Messinense, sabe que o Homem nunca perdia uma oportunidade de enriquecer a sua terra. Não estranhei assim que, com relativa facilidade, tenha conseguido mobilizar os seus colegas Directores das Caixas Agrícolas Algarvias para uma visita de estudo. O que vimos agradou imenso e com naturalidade fui mandatado para iniciar o processo.
Os princípios de base que norteavam o nosso projecto eram humanistas – cristãos que visavam a formação do aluno incutindo-lhe valores civilizacionais.
Infelizmente, não me foi possível continuar. A pedido da CCAM de São Bartolomeu de Messines tive de abraçar exclusivamente o seu contencioso e passar o testemunho ao Dr. José Paulo de Sousa.
Não irei relatar a história da Escola pois aguardo que tal seja feito por quem conduziu os seus destinos até ao enterro final.
Apenas direi que, ao longo dos tempos, enquanto Vereador, sempre tive um carinho especial na defesa dessa Instituição. Não sabia, nem contava com esta machadada final.
Estou profundamente transtornado…
Com foi possível chegarmos a este triste situação?
Segundo o Dr. José Paulo de Sousa, anterior Director, parece que a culpa é:
- da ministra de Cabo Verde que após visita à Escola fez queixa à Direcção Regional.
- do POPH que fechou ou vai fechar mais cedo.
- do Orçamento Geral do Estado que não dá verbas suficientes.
- da Direcção Regional de Educação que não comparticipa com verbas suplementares.
- da Direcção Regional de Educação por querer papeis que nunca quis em 18 anos.
- de um gabinete de arquitectos que não cumpriu prazos.
- da Câmara Municipal de Silves que não quis abrir mais os cordões à bolsa.
- da CCAM de Messines que este ano ainda não liquidou o subsídio.
- dos vizinhos que de vez em quando se queixam do ruído”. Vide o seu blog.
Talvez, talvez … mas há mais.
Não esqueço que quem está á frente da Colectividade tem a principal responsabilidade do encerramento e o Dever imediato de informar a Comunidade das razões que levaram a tão infeliz desfecho.
Desculpem que vos diga, em Dezembro passado, confrontado com rumores que iriam ser pagas elevadas indemnizações aos dois Directores para a saída destes dos cargos, solicitei á Presidente da Câmara os devidos esclarecimentos que foram prestados, pela actual direcção da Escola defunta, numa reunião que não pude estar presente. A Vereação foi esclarecida de que tal decorria da Lei. E, decorre mesmo…
Logo, quem saiu, recebeu o que lhe era devido, porque trabalhou para ter esse direito.
Claro está, tal acto de gestão pode ser discutido e analisado á luz da saúde financeira da Colectividade mas, ao sê-lo, entramos bem dentro da competência da actual Direcção e não dos Directores que saíram. Daí a minha insistência no esclarecimento que os Messinenses merecem e esperam.
Finalmente, permita-se-me que manifeste a minha grande estranheza pelo silêncio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Messines em todo este velório. Concordarão estas autarquias com o encerramento da Escola, tornando assim a Vila mais pobre? O que irão fazer para inverter a situação?
E, já agora o que fizeram?

Ousava sugerir á Direcção da falecida que na próxima Quarta se deslocasse á Silves para informar a Vereação do sucedido, tanto mais que se trata de uma reunião pública.

Armação de Pêra. Voltarei até ao fim da semana com a situação envolvente á lota que merece um grande destaque e divulgação de propostas.