sábado, 11 de setembro de 2010

Abastecimento de água ás populações, uma das principais prioridades de um executivo camarário.

Na passada reunião pública, a população da Zimbreira (S. B. de Messines) deslocou-se a Silves para interpelar a Srª Presidente sobre o abastecimento da água que esteve há anos agendado no Orçamento camarário com a verba de € 70 000. Foram acompanhados pelo Sr. Presidente da Junta de Freguesia.
A resposta vinda do executivo foi lapidar e imediata." Compreendemos a necessidade mas não podemos fazer tudo ao mesmo tempo". O que do ponto de vista da lógica, para um mero humano até é aceitável.
Perdoem-me por não acompanhar tão brilhante raciocínio vindo de quem tem sabido tão bem embalar os Silvense.
Como na reunião deixei registado, quem manda na Câmara na Câmara, já o faz há cerca de treze anos. O equivalente a treze orçamentos e outros tantos planos de actividades.Tempo e verbas mais do que suficiente, para acorrer a uma necessidade primária das populações.
Acontece que, tudo se resume a uma hierarquização de prioridades, ou se quisermos, de opções.
Quem aposta nas festas, festinhas e romarias como arma eleitoral e não como politica sustentada de formação da população, não lhe resta dinheiro para o mais essencial.
É lógico. Aliás, o dinheiro não é elástico, como todos nós bem sabemos por gerirmos os nossos orçamentos familiares.
Mas a visita do Sr. Presidente da Junta, sugere a existência de dificuldades no relacionamento entre as duas Autarquias. Não me parece aceitável que um Presidente de Junta para se fazer ouvir tenha que se deslocar a uma reunião pública camarária.
Se quer reivindicar obra para uma zona da sua Freguesia, pode e deve fazê-lo pelos canais apropriados e institucionais. E, já agora, não se esqueça do abastecimento de água ao Benaciate, á Fonte de São Luis...
Apreciei também a demagogia da Vereadora da CDU que se insurgiu por a Zimbreira ainda não ter água e que era importante acorrer ás necessidades da população. Palavras bonitas e apropriadas ao momento, ternurentas mesmo.
No uso da palavra, lembrei aos presentes que poucas semanas atrás quem assim falou, viabilizou uma iniciativa de opera no Castela com um valor superior ao dobro do custo das obras para o abastecimento de água ao dito lugar. Foi uma opção que respeito mas não é a minha.
Não pode é vir depois, candidamente exigir este e o próximo mundo...
Como atrás disse, tem de haver prioridades na gestão dos dinheiros públicos que começam a escassear.
Já agora apresentei, em nome da Vereação do PS, a inclusão desta obra no próximo Orçamento. Proposta essa que a Presidente recusou colocar á votação

1 comentário:

  1. Continua igual a si própria.
    Quem torto nasce tarde ou nunca se endireita, lá diz o velho ditado.
    Por um lado esbanja-se e, por outro, falta-se com o essencial às populações.
    Triste filosofia de vida.

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