sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Quiosque fantasma, ou mais uma prova de boa gestão eleitoralista.

Na reunião de 25-11-2009,confrontado com a proposta de abertura de concurso para o Quiosque situado no Jardim de São Bartolomeu de Messines, interroguei-me ingenuamente se a Autarquia podia exercer actos de posse sobre um prédio que não era dela. Absurdo mas real.
A resposta, só podia ser aquela que foi dada pelo meu Ilustre Colega Dr. Maxime Bispo no seu Douto parecer:
Não, não pode.
Isto, porque "não dispõe de poderes sobre o bem". Uma simples questão de bom senso, mais do que evidente.
Mas se é assim, como explicar que a Autarquia tenha investido em terreno que ainda não lhe pertence?
E, já agora, o que acontecerá ao equipamento lá existente que progressivamente se detiora?
Até gostava de saber quem responde por este investimento eleitoralista. Ninguém, naturalmente.

Assim, na reunião de 17-02-2010,por uma questão de "ilegitimidade para a CMS em outorgar o contrato de arrendamento do equipamento edificado sobre bem imóvel de terceiro",foram abertos concursos para os quiosques sitos na Praça Almutamid e Largo do Município em Silves, e Largo das Caravelas em A. de Pêra.
O de Messines, bem pode esperar anos...enquanto o terreno em causa não for da Câmara Municipal.

3 comentários:

  1. Caro Fernando Serpa,

    O terreno só não é da Camara porque esta aparentemente não o quer ter...
    E lá vou eu ter de pagar mais uma tranche de IMI em Abril.

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  2. Não foi essa a informação prestada pelo Executivo Permanente que pretende esperar pela revisão do PDM.
    Uma questão de opções. No entretanto, temos um equipamento que não pode ser legalmente explorado.
    Excelente gestão.

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  3. Mais uma situação rocambolesca e hilariante no concelho de Silves e sem responsabilidades para ninguém...

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