quinta-feira, 29 de julho de 2010

Cooperatica Che-União Silvense. Impôe-se a realização de novas eleições no mais curto espaço de tempo.

A solução passará por um acordo onde ficará contemplado que todas as pessoas que entregaram dinheiro à cooperativa sejam ressarcidas dos valores entregues”, defendeu o Director José Grave na passada reunião camarária do dia 21-07-2010.
Penso que este é o caminho a seguir e o mais rapidamente possível. Aliás, o tempo não joga, em anda, a favor de uma solução que contribua para minimizar o prejuízo de todos os intervenientes. Pois, é disso que se trata, gerir os danos, limitar os estragos, nada mais…
Sou claro, discordo, não compreendo nem posso aceitar que quem manda na Câmara tenha mandatado os seus Advogados da PLMJ á revelia da Vereação e que nos últimos dois anos nenhuma informação válida tenha sido transmitida ao executivo sobre o andar das negociações.
Pior ainda, não houve a sabedoria necessária para envolver uma das partes no processo, conquistando a sua participação. Pelo contrário, nas palavras do Director José Manuel Grave, a Autarquia “bloqueou e asfixiou a Cooperativa”, obrigando esta a recorrer, por várias vezes ao Tribunal Administrativo de Loulé para obter uma resposta aos seus processos. O que a Dª. Isabel Soares desmentiu e os Serviços camarários negaram.
Não me compete atribuir responsabilidades pela tragédia que se avizinha, nem pretendo fazê-lo. Muito pelo contrário, como Vereador eleito, tenho o dever de contribuir para a solução do grave problema que está colocado a dezenas de Famílias da nossa Cidade.
E, sou claro, não é hostilizando quem quer que seja, que se consegue lá chegar. Aliás, sem uma nova Direcção da Cooperativa, nenhum acordo poderá ser formalizado por falta de legitimidade de uma das partes. Quem se esquecer deste aspecto, peca não por ignorância mas por má fé negocial, animado por outros interesses que, de momento, importa não trazer á colação.
Assim, tudo passa por novas eleições que devem ser realizadas no mais curto espaço de tempo. Eleições essas que poderão ser marcadas a pedido da Direcção ou pelos Cooperantes. Foi o que sugeri na dita reunião e agora torno público.
Por outro lado, á semelhança do que foi feito no Grupo Alicoop, parece-me que a Autarquia deverá solicitar a realização de reuniões com os principais credores: a EDIFER e o IHRU. Se tivermos que voltar a Lisboa, lá estaremos, uma vez mais, e seguramente todos juntos neste novo desafio.

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