sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Pretende-se instalar uma superfície comercial na Real Fábrica Vilarinho & Sobrinho em Silves?
Será este o destino da Cidade de Silves, ser despida do seu património cultural em nome dos interesses económicos que imperam presentemente na nossa Sociedade?
E, tudo feito no silêncio dos corredores, para que se imponha como facto consumado?
A tudo isto direi não.
Para que conste.
Mesmo quando o Vice-presidente da Autarquia, Dr. Rogério Pinto diz nada saber do que se passa, permita-se-me em nome da transparência que informe os Munícipes que uma grande superfície pretende instalar-se a menos de dez metros do Mercado Municipal, na imediação da baixa de Silves, onde os comerciantes se debatem com a falta de clientes, lutando pela própria sobrevivência num momento tão conturbado como aquele que atravessamos.
Nem se invoque a concorrência, pois a dita só existe se as armas forem iguais, e não são, nem nunca o serão…
Nem se invoque a concorrência, pois a dita só existe se as armas forem iguais, e não são, nem nunca o serão…
Haverá compensações? Digam quais são e coloquem-nas em cima da mesa.
A Real Fábrica Vilarinho & Sobrinho tem passado. Um rico passado registado na memória de sucessivas gerações.
Recuperá-lo no presente é um dever que se me impõe.
Nas últimas décadas do século XIX e primeiras do século XX, a região de Silves, graças
ao desenvolvimento da indústria corticeira, foi progressivamente emergindo da pobreza e do marasmo em que se encontrava.
Neste processo destacaram-se, nos planos político, económico, social e cultural duas
famílias: a de Salvador Gomes Vilarinho e a de Gregório Mascarenhas Neto.
Embora de orientações políticas divergentes, o primeiro progressista e o segundo
regenerador, ambos competiram com intervenções estruturantes visando o progresso da
cidade e região.
Gregório Mascarenhas Neto construiu, por exemplo, fábricas de cortiça, nomeadamente
a designada Fábrica do Inglês, o bairro operário contíguo, o Teatro Mascarenhas Neto,
o projecto do edifício da Câmara...
Por sua vez, Salvador Gomes Vilarinho, entre outras intervenções, construiu igualmente fábricas de cortiça, como a Villarinho & Sobrinho, um bairro operário, o novo hospital de Silves, fundou a Sociedade Artística Silvense Gomes Vilarinho.
Ambos impulsionaram associações operárias, de beneficência, recreativas, criaram
jornais, constituíram duas bandas filarmónicas, a Moleira e a Fraldas, que competiam
activamente em todas as circunstâncias.
A Fábrica Villarinho & Sobrinho, fundada em 1870, vasto edifício situado entre o rio, o Cais e o Arco da Rebola, desenvolveu-se rapidamente e em 1890 foi considerada a maior do país, empregando mais de 500 operários.
Quando o Rei D. Carlos visitou Silves em 1897, a família real foi homenageada no
primeiro andar da Fábrica e saudou o povo de Silves a partir de uma varanda
improvisada que dava para o rio.
Foi nessa altura que o Rei D. Carlos, reconhecendo a importância da Fábrica, lhe
concedeu estatuto real, passando a Fábrica a designar-se Real Fábrica Vilarinho &
Sobrinho. Este sobrinho, Francisco Manuel Pereira Caldas, já agraciado com o título de Visconde de Silves, terá recebido então o título de Conde de Silves.
Com a decadência da actividade corticeira em Silves, em parte devido à deslocação dos industriais para a margem sul de Lisboa, sobretudo depois da II Guerra Mundial, a Fábrica Vilarinho, que laborou intensamente até 1915, foi progressivamente
desafectada.
Por volta de 1970, o então proprietário, Francisco Madeira, cedeu aquele vasto espaço aos Bombeiros Voluntários de Silves, que ali se mantiveram cerca de 20 anos. Ainda hoje se encontram lá guardadas as suas mais antigas viaturas. Muito embora a vastidão do espaço, os Bombeiros queixavam-se de que não só era necessário realizar
constantemente obras no interior, como, naquele local, as dificuldades de circulação
condicionavam as suas intervenções: rua muito estreita do lado do Arco da Rebola e
tráfego constante na marginal.
O edifício da Real Fábrica Vilarinho & Sobrinho, agora abandonado, é um notável
exemplo de arquitectura industrial e uma referência a um importante período da história de Silves, durante o qual a indústria corticeira vivificou a região. Silves foi considerada na época, em Portugal, como a capital da cortiça.
Por estas razões, este edifício deveria ser classificado de interesse concelhio,
inviabilizando a sua destruição ou adulteração, como salvaguarda das memórias que
consubstanciam a história da região.
Os Silvenses têm agora a palavra.
O que disserem, eu subscrevo e defenderei no Salão Nobre, com a força do meu voto.
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Será que vamos ter distribuição gratuita de batatas no Largo do Município?
ResponderEliminarSe com o que exeiste em silves não há possibilidades de mais empregos,até que não era nada mau que isto seja verdade.
ResponderEliminarSe não abrem aqui, vão abrir nos concelhos vizinhos. Sou a favor da instalação.
com esta superficie,os funcionários da camara,vão voltar a ter, um bar e o refeitório de refeiçõese outra casa de banho, que a presidente tirou. Para ela ficar com o bar e casa de banho privada.
ResponderEliminarQual é o problema de termos mais um Super-mercado em Silves ? é melhor que ter um mamarracho tantos anos na entrada da cidade , como muitos outros , que há muitos anos podiam ter outro aproveitamento !
EliminarEste senhor anónimo da 04:28 tem de facto uma noção de patrimonio, memória e de cidade que é de notar... Mamarrachos são uma série de aberrações que se construíram, destruindo em muitos casos belos edifícios,e descaracterizando assim a cidade. mas certamente que este senhor acha isso óptimo, a bem do suposto progresso e modernidade.Um supermercado é muito bem-vindo, mas sítios para se instalar é o que não falta.. certamente se se lembrassem em construir um supermercado no lugar do castelo também não haveria problema!?sinceramente...
EliminarEm relação ao Património e da memoria da cidade de Silves , quem defendo edifícios daqueles há mais de 20 anos abandonado, sem aproveitamento nenhum , assim como outros que o senhor nem se lembra que eles existem , e que podiam há muito ter um aproveitamento ,em prol dos habitantes do concelho e não só ...
ResponderEliminar,portanto nós Silves preferimos que deem a todos os imóveis que já fizeram história em Silves e são muitos por ai abandonados , anos e anos abandonados , mas que história tão triste que nos querem continuar a mostrar , ou será que a fabrica Real de Cortiça ainda vai voltar a fabricar rolhas ?
Deixem ao menos fazer com que aquele mamarracho dei outra imagem há cidade !
Pois ao lado da praça já temos um mamarracho abandonado há anos por falta de acabar uma construção habitacional ! ... .,..
santa paciência ... ...
Ninguem defendeu o abandono do que quer que fosse, o que sou contra é o bota-abaixismo que proliferou durante largos anos, com os resultados que se conhecem. Isso sim, é uma história triste... E triste á a sina a de uma cidade cujos habitantes vêm nas suas memórias e espaços mais emblemáticos algo que os envergonha, e para o qual nada mais conseguem sugerir do que arrasar... A fabrica não vai voltar a fabricar rolhas certamente! mas ja fabricou muitas! ali está a memoria de muita gente e de muitas vidas e de um tempo que devia ser de orgulho para todos os VERDADEIROS SILVENSES! mas claro, fica muito mais bonito uma bela superficie comercial, que enchera de orgulho todos os silvenses, e que marcará o futuro da cidade, dando-lhe uma imagem extremamente agradável a quem nos procura.... Santa falta de visão.... Triste de ti ó Silves...
EliminarFoi uma pena terem deitado abaixo a antiga Fabrica do "DUARTE" * a antiga fabrica do Aldemiro Mira , etc .etc , seria mais um orgulho para os Silvenses , outras tantas lixeiras , de recordações estão as pessoas cheias , agora queremos é trabalho ! ... ...
ResponderEliminarLocais para trabalho existem outros, sem por em causa o que quer que seja. O trabalho é preciso sim,mas sem destruir o pouco que ainda resta...
ResponderEliminarparece que recordações não existem nenhumas pois se existissem certamente que não se falaria assim do que é nosso... é pena! Senhor Vereador, decida em consciência o seu voto e o que considera melhor para a sua cidade. da minha parte termino!
Há muito que deveriam deitar abaixo todos esses armazens que estão abandonados dentro da cidade de Silves há Anos, Anos e mais anos alguns ainda o senhor não era nascido já estavam abondonados , e como de habitação nesses locais nunca mais ... .... só se pensarem a montar novamente fábricas de cortiça , o que não vai ser facil , portanto vamos ter que aguentar, vivendo da história triste , dos tristes gestores que temos tido no nosso concelho !
ResponderEliminarNa passada reunião camarária, o Vice Presidente, lá confirmou a existência do pedido.
ResponderEliminarSim,é deitar tudo abaixo porque é velho, vai Castelo e Sé! vão tambem uma serie de casas velhas que não interessam nada, são velharias! e a ponte "romana" vai tambem que aquilo da mau aspecto e não tem utilidade nenhuma!... e pode ir tambem o torreão porque dificulta a entrada de carros na Cidade, e depois constroem-se umas coisa modernas (como ha em todo o lado) e "vai vir charters" de turistas e outros para admirar as belezas de uma cidade feita por iluminados gestores como o senhor,que vivem a lei da Selva de betão (que tem dado optimos resultados)! e vai haver grandes superfícies por todo o lado! trabalho à farta, sem coisas velhas a estorvar... ja agora, sugiro tambem que em sua casa deite fora tudo o que é velho, todas as lembranças que la tem porque é velho, não tem interesse... e ninguem querera saber delas! depois compre umas coisas modernas. quando um filho seu ou neto lhe perguntar pelas coisas "antigas" diga-lhe que deitou fora, não tinham interesse nenhum, vai ver na cara dele a razão do que defendo. è simples. não se trata de gestão iluminada, trata-se de cuidar e manter o QUE È NOSSO e NOS DISTINGUE!!! e sem isto pode ter a certeza que o futuro se afigura muito triste!
ResponderEliminarCom a exceção do Castelo, da Sé e da Ponte que o senhor diz que é Romana , mas é "ARABE"
ResponderEliminarnem o Torreão , porque isso sim tem que ser conservado , limpo e mostrarmos aos outros ... , agora casas velhas abandonadas
que nem os danos sabem da história , nem se importam com nada daquilo , o senhor acha bem continuarmos vivendo gerações no meio desses imóveis , ( se calhar nem pagam IMI ) correspondente ao espaço que ocupam , não cuidam daquilo que é deles e não nosso !
As coisas antigas ou são conservadas ou então terão que ser recicladas (limpas ) para não acontecer virem os filhos e dei-tão fogo !
Silves tem que evoluir , A história está nos livres ,para quem os lei ! ... ...
Se bem notou, escrevi "romana" por ser assim que é comummente conhecida, pois segundo as mais recente teorias será medieval do periodo cristão...
ResponderEliminarA decisão de preservar, limpar e valorizar não esta apenas dependente dos proprietarios, que estão mais interessados nos €€€, esta dependente de todos nós, e é por isso que a lei permite que qualquer cidadão possa pedir a classificação de um imóvel.
Quanto as excepções que fala, e muito bem, tambem elas ja terão estado dependentes de semelhante decisão, e felizmente foram poupadas e podem hoje ser mostradas com orgulho, e sobreviveram ao "progresso".
Se os filhos lhe deitam fogo, é porque não aprenderam a valorizar a sua memória, os velhos, os pais, enfim... (mas cada um sabe os valores que transmite aos seus...)
Silves tem de evoluir sim, e para isso tem de apostar naquilo que a torna UNICA e Conhecida! pela sua História,pelas suas pessoas, pelos seus monumentos, pela beleza da sua cidade, que lhe é dada pelos seus edifícios, mesmo que (infelizmente) abandonados. Um supermercado é importante certamente, e eu defendo-o, mas não tem de se sobrepor. PASSADO E PROGRESSO ANDAM JUNTOS NESTA CIDADE e não ver isso é cegueira!!! não têm de se sobrepor! a História não esta apenas nos livros, e não é apenas para quem os lê! nós somos e fazemos a nossa história, e não a ter em conta é como viver em amnésia permanente, mas afinal isso até não importa nada...
Bom, afinal o senhor agora também defendo um Super Mercado ! Então e se a Câmara obriga-se os danos desse imóvel por notificação a fazer obras de conservação ( num prazo razoável )dando-lhe uma visibilidade mais atraente , incluir o mesmo nos roteiros turísticos ,enfim divulgava mais a nossa história da cidade de Silves , agora temos que arranjar também uma alternativa para os armazens da antiga fábrica do senhor Bento Monteiro ! Há, lembrei-me do Fumeiro também faz parte da histório de Silves , ora , tantos anos passados os bons gestores deixaram a história e Silves não anda nem para a Frente nem para traz , resta-nos para alguns e são poucos a HISTÓRIA !
ResponderEliminarDefendo e sempre defendi! mas como já disse, para ele vir não é preciso destruir nada! A preservação não é apenas dar uma visibilidade mais atraente... isso é o mesmo que maquilhar um defunto, pois não resolve nada! Os edifícios são para ser reaproveitados e utilizados da melhor maneira, tornando-os uteis e preservando a sua memória. Quando não é possivel, não é possivel, mss esse não é o caso! diz bem, ha muitos edificios que fazem a história de Silves, e este é apenas um deles. MAs como bem sabe, esses que enumerou ainda ca estão, é os outros, dos quais certamente se lembra (mas que muitos silvenses, graças a gente com uma visão estapafúrdia de futuro como o senhor nunca vão ter a sorte de conhecer). EU QUERO QUE O MEU FILHO POSSA AINDA VER ESTA FÁBRICA QUANDO CRESCER, e DEPOIS QUERO IR COM ELE A ESSE NOVO SUPERMERCADO, e nada impede que sejam no mesmo sitio... assim haja consciência e capacidade de fazer andar esta cidade para a FRENTE SEM ESQUECER O PASSADO.
ResponderEliminarPara não esquecer o passado , tinham que já ter desassoreado o rio Arade e por de novo os gasolinas a transportar as pessoas até há Praia da Rocha , assim como transportando grainha de alfarroba etc,etc , Silves tem um passado muito rico , mas infelizmente ,ninguém pode só viver do passado , imagine se tivéssemos ainda os armazéns da antiga fabrica do Duarte !
ResponderEliminarEra bom agora recordar o passado ponde o Teatro Mascarenhas Gregório a funcionar , e já têm tempo suficiente para Construirem o Edifício da Filarmónica Silvense "Musica " em vez de estarem ocupando o 1º andar da Cooperativa a Compensadora , que historia é a nossa , tantos anos abandonada " só se lembram de Santa Barbara quando faz trovões !
boa noite !
Qual é a história ? aquela porcaria logo ali há entrada da cidade de Silves é que não faz historia nenhuma ! deitem aquilo abaixo e ponham lá uma placa dizendo a historia que passou por ali ! e noutros sítios idem ,idem , as-paras ,as-paras !" é que são muitos anos sem nada se fazer nesses locais ,a história desaparece-se " !
ResponderEliminarOra ai esta uma atitude inteligente! deitar abaixo a porcaria... Sinceramente chego a conclusão de que Silves esta como esta graças aos habitantes como os senhores.. Ideias como estas vão levar Silves apenas mais para o fundo. Queixam-se dos governantes, mas os governantes são o espelho dos Municipes... e Só mais uma coisinha. A História não desaparece, apesar de "mentes iluminadas" a tentarem matar todos os dias. Ela esta em todo o lado e por muito que a tentem apagar ela não vai desaparecer. Pena é que atitudes egoístas DE ALGUNS ponham em causa o FUTURO DE TODOS. da minha parte continuarei a lutar para que este espaço não se torne apenas uma memória, mas que se torne numa MEMÓRIA COM FUTURO.
ResponderEliminarFelizmente ainda vamos a tempo de chamar Santa Barbara...
Eu concordo com o senhor historiador , deixem ficar aquela porcaria da antiga fabrica Vilarinho & Sobrinho , como está | ora ... há tantos anos que está assim , não tem feito mal nenhum a ninguém , para quê agora alterar a paisagem da cidade , deixem ficar tudo na mesma ! ( e depois para onde iam os historiadores que se vão sentar lá todos os dias ? ) aquelas mentes iluminadas que deixaram Silves sem futuro e cada vez têm menos memória ! Graças aos igoistas que são tão conservadores , lutam e continuam a lutar para continuar tudo na mesma ( como há 80 anos atraz , alias pior ! ... ...
ResponderEliminarSe Silves tem algum futuro é graças á sua História, ou se calhar estou enganado, Silves é conhecida pelos seus Supermercados... Todos os dias chegam dezenas de turistas e sentem falta é de supermercados e edifícios modernos que em 10 anos estão piores que aquele. Ninguem luta para deixar na mesma, luta-se pelo progresso mas sem destruir o melhor que temos, e unico, para construir uma porcaria qualquer,igual a tantas outras.. Esse sitio não é para historiadores senhores, aquele sitio pode bem ser um supermercado ou um predio de habitação, ou um banco, ou lojas, o que for... mas sem destruir o que esta, mas valorizando-o e valorizando o que se vier a instalar aí. Vale mais tudo na mesma do que IRREMEDIAVELMENTE perdido e pior!
ResponderEliminarMais uma Grande Superfície.
ResponderEliminarSó vai servir para acabar com o pequeno comércio em Silves.
Dará uma dúzia de empregos a salário mínimo e levará muitas famílias para o desemprego.
Vejam como ficou o centro de Portimão, Albufeira, Faro ...
A ver se de uma vez por todas, aprendemos com os erros dos outros.
PINGO DOCE???
ResponderEliminarÉ tirar o dinheiro dos Silvenses e mandá-lo para Lisboa.
Pior, para a Holanda.
Bom, vamos ter um Super mercado mas não podem é destruir aqueles tijolos que estão já partidos assim como as telhas , aquelo entulho tem que parecer sempre que foi ali uma fábrica de cortiça há muitos muitos anos ! Se não ninguém acredita na história !
ResponderEliminarSIM! pela importância daquilo a que o senhor chama de "entulho", tem de "parecer" sempre que um dia ali foi uma importante fabrica de cortiça, fabrica que deu trabalho a muita gente, e que simboliza aquilo que o senhor diz defender:o progresso! e não para ser transformada em mais um monte de betão e aço sem nada para contar. A história não é para se acreditar, ela esta em todo o lado e milhares de pessoas vêm a Silves para a conhecer e não para ver ou visitar obras como o senhor defende pois essas eles tb têm na terra deles (e melhores). A ignorância é que tenta esquecer a história...
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