É fundamental partilhar a informação, ainda mais quando ela se revela importante para a comunidade.
Acabei de receber um e-mail de um Munícipe de Silves que, tenho a honra e o privilégio de divulgar.
Naturalmente aceito o desafio e na próxima reunião camarária, levarei o assunto ao plenário, para que a situação mereça o desejado desenvolvimento. Tudo irá ser averiguado, pelo que voltarei oportunamente ao vosso contacto.
A palavra fica dada:
“Digníssimo Vereador, permita-me que o questione sobre o Bairro Vermelho do Enxerim, e sobre as consecutivas promessas politicas de arranjo de arruamentos e jardim. Como deverá saber existe um espaço mesmo no centro deste bairro que se encontra degradado constituindo um perigo para os que ali vivem. Leia o que a seguir se segue, já publicado no terra ruiva.
Será crime público?
O BAIRRO VERMELHO VOTADO AO ESQUECIMENTO HÁ MAIS DE 15 ANOS. SOFREMOS DE CEGUEIRA OU NÃO QUEREMOS VER?
Há muito que me prendo com o dilema de escrever ou não escrever sobre o Bairro Vermelho sito no Enxerim.
Em memória dos meus tios decidi fazê-lo, e aqui estou hoje para vos falar da situação e denunciar esta falta de respeito pela dignidade e condição humana de quem lá habita ou habitou.
É da forma mais degradante que encontramos, em pleno centro do Bairro Vermelho, um antigo parque infantil (obra do executivo de José Viola no decurso do seu primeiro mandato) e do qual já não é possível distinguir as estruturas devido ao mato alto que tomou conta de todo o espaço. Enfim uma lixeira constituída de pasto que nasce no Inverno e seca no Verão, como se pode constatar um local propício a combustão espontânea agora ali a céu aberto. Como é se deflagrar um incêndio. O que ali existe é como pólvora? E tudo isto numa zona meio escondida por algumas moradias que o circundam e que nunca tiveram direito a arruamentos.
E todo este cenário situado a paredes meias com a casa da Presidente deste Município, que por sinal vive no Enxerim (mas não no Bairro Vermelho…).
Não escrevo para atribuir culpas a A, B e/ou C, porque no fundo somos todos culpados, somos todos cegos. À classe política que nos diz representar crítico o facto de em todos os anos de eleições autárquicas ter apenas prometido. Prometeu-se arruamentos, um novo jardim, uma igreja. Contudo, os que ali vivem só têm visto aparecer de novo, naquele enorme espaço, os pastos todos os anos e proliferar os répteis e toda a espécie de bichos, no último mês até um carro acidentado ali assentou arraiais para compor este espectáculo degradante.
Onde temos estado nós que permitimos isto? Que cidadãos somos nós? Que sociedade pretendemos nós criar com exemplos deste género?
Permitam-me que questione todos os vereadores, permanentes e não permanentes, se nunca passaram neste local e se não o conhecem? Em tempo de eleições passaram com toda a certeza, mas depois da campanha repousaram e este descampado no Bairro Vermelho continuou a crescer e a deteriorar-se. Já vai para mais de 15 anos que se encontra em estado deplorável por falta de arruamentos... imaginem agora como se encontra.
Onde tem andado a senhora Delegada de Saúde de Silves, que agora por sinal também é candidata à presidência deste Concelho?
Eu sou culpada porque me calei durante anos. E por isso também permiti que esta zona chegasse ao ponto que chegou.
Senhora Presidente, senhores Vereadores, senhores cidadãos utilizadores do espaço de Bairro Vermelho nunca reparam no estado deste antigo parque infantil do Bairro Vermelho e na sua zona envolvente? Tiveram de reparar! Há anos foi-lhe atribuída toponímia, daí constar do mapa. Todavia ao bairro e ao seu antigo parque foi-lhe apenas atribuído isso.
Ao longo de mais de 15 anos os arruamentos necessários àqueles poucos lotes nunca se fizeram, ainda assim atribuíram-se nomes às ruas já existentes. No entanto foi retirado o respeito por quem ali vive. Sim, considero uma falta de respeito pela condição humano, o estado a que este espaço chegou, porque ali vivem pessoas de bem e trabalhadoras, não vivem animais.
Estaremos cegos? Volto a perguntar.
Não há desculpas, porque são muitos anos, muitos pedidos e também muitas promessas vãs. Não se pode dizer que se desconhece quando se vive tão perto, do outro lado da rua”.
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