Fábrica do Inglés à venda: http://www.sulinformacao.pt/2012/05/parte-da-fabrica-do-ingles-esta-a-venda-em-hasta-publica-por-quase-1-milhao-de-euros/ Assim não. Andam a brincar com a memória da Cidade. Reza a notícia do Sul informação que: "Uma parte da Fábrica do Inglês, em Silves, está à venda em hasta pública eletrónica pelo preço de 901.831 euros até dia 11 de setembro próximo, de acordo com o anúncio no site da Autoridade Tributária e Aduaneira. A Fábrica do Inglês, que durante anos funcionou como um complexo de animação e que integra o Museu da Cortiça, ambos fechados há três anos, pertence a uma empresa do Grupo Alicoop/Alisuper e a empresários individuais. A hasta pública, que é identificada como «venda eletrónica de bens penhorados», incide sobre uma parte do complexo, a zona onde tinham lugar os espetáculos e está situada a fonte “cibernética”, com 5000 metros quadrados. Teve início no passado dia 13 de abril e prolonga-se até 11 de setembro, como se pode ver no site daquele serviço dependente do Ministério das Finanças. Ao que o Sul Informação apurou, a penhora que está na base desta venda tem a ver com o não pagamento das taxas de IMI. Mas esta não é a única nuvem a pairar sobre a Fábrica do Inglês. Tudo indica que a insolvência da Fábrica deverá ser decretada ainda este mês de maio ou em junho. A insolvência foi decidida há dois anos em assembleia geral mas só agora foi requerida pelo único administrador, depois de o recente comprador do Grupo Alicoop/Alisuper se ter mostrado desinteressado dos 28% que este lá detinha e lhe daria a possibilidade de deter uma posição liderante. O complexo da Fábrica do Inglês, que resultou de um investimento de 12 milhões de euros, nascido em 1999, fechou há três anos, devido a graves dificuldades financeiras. Construído no espaço de uma antiga fábrica de cortiça, o complexo integrava ainda o Museu da Cortiça, que também fechou em maio de 2009. Esta estrutura, considerada a principal mostra de cortiça existente em Portugal, chegou mesmo a ganhar o prémio de melhor Museu Industrial da Europa em 2001, ano em que recebeu mais de 100 mil visitantes. O Museu da Cortiça, além de máquinas e de outros equipamentos da antiga fábrica e que permanecem no mesmo local, reúne um importante espólio documental que remonta ao século XIX, altura em que a indústria corticeira era próspera em Silves. Apesar de fechada há três anos, a Fábrica do Inglês ainda é apresentada como um local a visitar no portal Visitalgarve.pt, da responsabilidade do Turismo do Algarve…" Duas pequenas notas: Os meus sucessivos pedidos de intervenção da Câmara Municipal junto do Grupo Nogueira ficaram sem resposta. A Autarquia tem de estar preparada para não abdicar deste espaço. E, se o valor for este, melhor... Que a Sociedade Civil se pronuncie.^
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Parte da Fábrica do Inglês está à venda em hasta pública por quase 1 milhão de euros
Fábrica do Inglés à venda: http://www.sulinformacao.pt/2012/05/parte-da-fabrica-do-ingles-esta-a-venda-em-hasta-publica-por-quase-1-milhao-de-euros/ Assim não. Andam a brincar com a memória da Cidade. Reza a notícia do Sul informação que: "Uma parte da Fábrica do Inglês, em Silves, está à venda em hasta pública eletrónica pelo preço de 901.831 euros até dia 11 de setembro próximo, de acordo com o anúncio no site da Autoridade Tributária e Aduaneira. A Fábrica do Inglês, que durante anos funcionou como um complexo de animação e que integra o Museu da Cortiça, ambos fechados há três anos, pertence a uma empresa do Grupo Alicoop/Alisuper e a empresários individuais. A hasta pública, que é identificada como «venda eletrónica de bens penhorados», incide sobre uma parte do complexo, a zona onde tinham lugar os espetáculos e está situada a fonte “cibernética”, com 5000 metros quadrados. Teve início no passado dia 13 de abril e prolonga-se até 11 de setembro, como se pode ver no site daquele serviço dependente do Ministério das Finanças. Ao que o Sul Informação apurou, a penhora que está na base desta venda tem a ver com o não pagamento das taxas de IMI. Mas esta não é a única nuvem a pairar sobre a Fábrica do Inglês. Tudo indica que a insolvência da Fábrica deverá ser decretada ainda este mês de maio ou em junho. A insolvência foi decidida há dois anos em assembleia geral mas só agora foi requerida pelo único administrador, depois de o recente comprador do Grupo Alicoop/Alisuper se ter mostrado desinteressado dos 28% que este lá detinha e lhe daria a possibilidade de deter uma posição liderante. O complexo da Fábrica do Inglês, que resultou de um investimento de 12 milhões de euros, nascido em 1999, fechou há três anos, devido a graves dificuldades financeiras. Construído no espaço de uma antiga fábrica de cortiça, o complexo integrava ainda o Museu da Cortiça, que também fechou em maio de 2009. Esta estrutura, considerada a principal mostra de cortiça existente em Portugal, chegou mesmo a ganhar o prémio de melhor Museu Industrial da Europa em 2001, ano em que recebeu mais de 100 mil visitantes. O Museu da Cortiça, além de máquinas e de outros equipamentos da antiga fábrica e que permanecem no mesmo local, reúne um importante espólio documental que remonta ao século XIX, altura em que a indústria corticeira era próspera em Silves. Apesar de fechada há três anos, a Fábrica do Inglês ainda é apresentada como um local a visitar no portal Visitalgarve.pt, da responsabilidade do Turismo do Algarve…" Duas pequenas notas: Os meus sucessivos pedidos de intervenção da Câmara Municipal junto do Grupo Nogueira ficaram sem resposta. A Autarquia tem de estar preparada para não abdicar deste espaço. E, se o valor for este, melhor... Que a Sociedade Civil se pronuncie.^
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Bom dia
ResponderEliminarQuando penso que o concelho atingiu o fundo, outra bomba rebenta. Mas que miséria de concelho.
Boa Tarde
ResponderEliminarNeste triste concelho nada evolui. E perguntar-se-ão porque será? Muito simples neste pais a burocracia sobrepõem-se ao bom senso, aqui não queremos progredir, mas sim encher os bolsos e quando dá-mos conta o barco já está completamente no fundo. Depois choramos em público para que seja visível o quanto estamos constrangidos com a situação em que o concelho se encontra, só não conseguimos culpar o PS porque este já há 12 anos que não é executivo permanente.
12 anos essas contas estão mal feitas.ISABEL SOARES vai para 16 anos que está lá.
ResponderEliminarO Zé Viola esteve 4 anos, por conseguinte vai para 20, que os camaradas do P.S. não põem lá os pés.por culpa própria.
As contas estavam mal feitas tem razão, mas vamos dar ao mesmo,não foi nem é o PS que tem feito a porcaria.
EliminarNão tem feito porcaria, é certo. Mas tem sido uma oposição de fraquíssimo nivel, diria mesmo "ausente". Ser oposição é mais do que apenas dizer mal, é propor alternativas crediveis e exequiveis,e constituir-se como alternativa para os cidadãos e para a sua cidade.
EliminarExª senhores
ResponderEliminarEstá a venda e depois? quem comprar dê o dinamismo merecido ao espaço, qual e o problema?
Sendo o espaço da alicoop, de srº A ou do Srº B o que interessa.
Agora o que que me chateia é:
O imóvel esta classificado como "imóvel de interesse concelhio"?
Se não está classificado podem deitar tudo abaixo, e construir um centro comercial?
O espolio do museu a cortiça fica em silves ou vai ser vendido?
O que levou a que um empreendimento daqueles funcionar apenas nos dois primeiros anos, e o que se poderia ter feito para não chegar aquele estado?
Será que os administradores agiram no real interesse do empreendimento e do concelho?
Quantos euros publicos foram gastos nessa fábrica e no museu?
ResponderEliminarhttp://www.publico.pt/Local/premiado-museu-da-cortica-de-silves-em-risco-de-acabar-em-hasta-publica-1546520
ResponderEliminarQuanto vale a Câmara sem alguns personagens?
ResponderEliminarCom alguns desses personagens, nem de borla a querem.
EliminarQuais são?
Estamos perante maior descalabro de sempre no nosso Concelho.
ResponderEliminarPior do que está a contecer só o terramoto de 1755.
Tudo devido à ganância, à ignorância, à
.manigância e à ànsia de poder a qualquer preço.
Os factos falam por si.
Silves só renascerá das cinzas com novos actores, novas mentalidades.
Estamos fartos de tanta mediocridade.