quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A Assembleia Municipal foi chamada a intervir na salvação da Fábrica.

Finalmente, após muita insistência da minha parte, lá consegui que o assunto fosse formalmente encaminhado para a Assembleia Municipal.
Reparem que a minha proposta,aprovada em 09-12-2009,por unanimidade, apenas mereceu o devido tratamento em 27 Janeiro de 2010.
Extraordinário, para um assunto em que havia tanta urgência...


5 comentários:

  1. Estou sentado e sentado continuarei à espera das soluções para o complexo problema, que irão sair da Assembleia Municipal.
    Para além das lágrimas de crocodilo, com vista à captação de votos das infelizes vítimss do processo de insolvência, duvido que alguma solução possa se encontrada.
    Dr. Fernando Serpa, o senhor já pensou um pouco sobre as tendências actuais do mercado em que o Grupo se insere e atendendo às características da empresa?
    Gostava de comhecer sua opinião.

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  2. Para um assunto em que havia tanta urgência...

    O que se pretendia era que fizessem o que era proposto e depois logo pensavam.

    Ratice!........

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  3. Por ser leigo na matéria, acredito no estudo de viabilidade da Deloitte que aponta para a viabilidade da Alicoop.
    Será que esses profissionais se enganaram?

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  4. Dr. Serpa, tal como nos pareceres jurídicos (nisso o senhor não será leigo), os estudos de viabilidade também podem ser encomendados e conter alguns ingredientes para dar lhes mais colorido.
    Concordará comigo?
    O ambiente está saturado.
    Continuo do seu lado e do lado dos trabalhadores.
    Arranjem trabalho para as pessoas. Elas querem trabalhar.
    Abram as portas do Concelho a pessoas e empresas que pretendem arriscar. Facilitem-se as coisas. Criem condições favoráveis ao aparecimento de iniciativas. Não corram com as pessoas só porque o que pretendem fazer colide com os interesses de A,B,C ou D.
    Sejam corajosos e imaginativos no sentido positivo.
    Dos outros estamos fartos e temos os resultados bem à vista.
    Um amigo.

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  5. Mais de metade dos quase 500 trabalhadores do grupo de distribuição alimentar e exploração de supermercados Alicoop/Alisuper, sediado em Silves, recorreu, há dois anos, a empréstimos no Banco Português de Negócios com o objectivo de injectar um total de 1,5 milhões de euros na empresa, de modo a salvá-la da falência. Agora, muitos deles, que garantem ter sido "pressionados" a contrair os empréstimos sob pena de despedimento, não sabem como vão pagar o crédito concedido para um prazo de dez anos e, que, segundo apurou o DN, vão desde 3500 a 20 mil euros. E todos os meses, têm prestações a liquidar.

    O caso é ainda mais preocupante quando se prepara, a partir da próxima semana, o encerramento temporário de mais de 70 dos 87 supermercados, na sua maioria no Algarve, na sequência do plano de insolvência do grupo. A medida visa não agravar a dívida de 80 milhões de euros. O encerramento obrigará 400 funcionários a pedirem a suspensão dos contratos de trabalho, passando a receber do fundo de desemprego apenas 65% do valor dos seus salários, que, em muitos casos, variam entre os 600 e os mil euros.

    "Contraí no banco um empréstimo no valor de 3500 euros e agora não sei como o vou pagar, pois será complicado ter de suspender o contrato de trabalho e depender do subsídio de desemprego. Tenho um filho e casa para pagar", disse ao DN Célia Rosa, que trabalha há 12 anos na empresa.

    O presidente do Conselho de Administração do Grupo Alicoop/Alisuper, José António Silva, nega que alguém tenha sido pressionado a contrair empréstimos bancários para financiar a empresa. "Houve, isso sim, muita persuasão junto dos trabalhadores que, no futuro, serão sócios da empresa e dentro de 16 anos farão parte de um património de cerca de 140 milhões de euros", esclareceu ao DN aquele empresário. Apenas 60% dos funcionários aceitaram aquele plano com recurso ao crédito

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