Não muito longe
de nós, em vésperas de Feira Medieval, um burgo…
Procuravam
esconder o inevitável, mas zás, mais cedo do que se esperava, alguém não
resistiu e sussurrou.
De repente
soube-se. Uma empresa do Concelho financiou, sem querer, o desvario de quem nos
(des) governa.
Falava-se numa quantia
a rondar o meio milhão de euros, pagos aquando do levantamento de uma licença
de obras.
E, soube-se.
Confirmou-se.
Pedido o
agendamento do processo para a concentração de hoje dos magníficos eleitos,
face ás sucessivas interpelações e aos desabafos incontroláveis de quem ainda
por lá manda, de que nada sabia, nem sonhava sobre o que se passava, qual
virgem inconsolável, fez-se luz a meio de um atormentado pesadelo, sacudido por
algumas lágrimas agridoce.
Imaginam a cena?
Se ousaram, felicito-vos.
Avancemos então.
Imagine-se uma
contenda patrocinada por quem entende ter sido prejudicado, e assim procura a
justiça dos homens.
Recuperar o que
julga ter pago a mais, é a sua pretensão.
Compreensível e
perfeitamente admissível.
Mas, seguramente,
não contava com a falta de comparência do seu interlocutor.
Num ápice lá se
foi o segredo mais mal guardado dos últimos tempos.
A Dama do burgo,
ou alguém em seu nome não contestou a contenda. Rendeu-se á argumentação.
Nem deu
conhecimento a quem devia.
E, agora os
parcos recursos da Feira que se avizinha, são insuficientes para acudir á decisão
judicial.
O que fazer?
Perguntar-se-á.
Pagar? Mas se a
Feira, são só três dias, que fazer?
Reunidas as
mentes mais brilhantes do burgo, consultados os bruxos e adivinhos, decidiram.
Seguia-se a lua…
Seguia-se a lua…
E agora???
ResponderEliminarPaguem dos seus bolsos, sejam responsáveis.
Ser Autarca é ser responsável e gerir a coisa pública não é brincadeira de crianças.
Podem pensar já em arranjar mais uns Euros para prevenir mais alguma futura surpresa.
Não sabia de nada!
Tem muita piada. Tem, tem.