Confesso.
Não estava á espera. Bem sei que o problema já se arrasta há algum tempo, mas ser assim confrontado pela dureza da notícia, não esperava.
O edifício da Casa do Povo de São Bartolomeu de Messines foi penhorado pela empresa construtora para garantia de uma quantia a rondar o meio milhão de euros.
Entristece-me a situação. Ainda mais quando me recordo do esforço que foi termos conseguido a aprovação da recuperação e ampliação do edifício. Para já não falar do autocarro que se lhe seguiu…
Haverá responsáveis pelo que se está a passar, seguramente que sim. Mas, essa não é a minha principal preocupação, nem entro por aí. A quem de Direito que o faça e encaminho o processo, se for o caso, para as devidas Instituições.
Preocupo-me sim, com o futuro.
Uma vez mais, não irei sacudir a água do capote, assobiar para o lado, e esperar para ver. A Casa do Povo merece que os silvenses em geral e os messinenses em particular, cerram fileiras e todos juntos possamos chegar a bom porto. Todos devemos ser parte da solução. Ninguém pode faltar á chamada cívica na resolução deste grave problema, além de que a Casa de Povo desempenha um papel fulcral na nossa comunidade. Se não retenham estes números:
Área educativa:
-Creche dos 3 meses aos 3 anos: 46 crianças.
- Jardim de Infância dos 3 aos 5 anos: 50-
- Centro de Actividades Livres dos 6 aos 18/19 anos: 113 jovens.
Área de Desporto e da Cultura: 250 utentes.
Apoio Comunitário: 200 pessoas.
Colaboradores com remuneração diversa: 61.
Sócios Activos: 450
Por isso, encaremos o desafio com a tranquilidade.
A Direcção da Instituição e a Câmara Municipal já solicitaram o accionamento do Fundo de Socorro da Segurança Social.
Concordo mas pode revelar-se pouco, sabido que por aí circula o samaritano FMI e que um governo de gestão não tem meios de responder a tal solicitação.
Por isso, parece-me que somos nós que temos de dar o passo á frente. Arregacemos as mangas. Demos uma prova de vitalidade.
Quando confrontados, por exemplo, com mais uma sessão de Ópera do Castelo, ousemos dizer que não, sem hesitar. Vamos ao que interessa. Apoiemos quem mais precisa nestes tempos conturbados. Sejamos selectivos. Hierarquizar as nossas prioridades é a prioridade mor.
Tudo sem negar o que é devido ao empreiteiro que saberá compreender o papel social que a Instituição desenvolve em prol da Comunidade. Negociará seguramente, se do outro lado, do nosso, o sabermos envolver. Com pagamentos, porque é disso que se trata.
Por isso, apelo á tranquilidade dos empregados da Instituição. Os vossos postos de trabalho têm que ser assegurados.
Aos Pais que confiem no que está a ser feito para tudo voltar á normalidade, direi que as vossas crianças continuarão a ser acarinhadas pela e na Casa do Povo.
Como Autarca, assumirei as minhas responsabilidades. Não esqueço que, por proposta minha, a Câmara se envolveu na construção com 20% do investimento.
Propus a realização de uma reunião com a Direcção da Colectividade, para se estudar a melhor forma de se enfrentar o problema.
É hora de trabalhar, com tranquilidade.
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A Casa do Povo de Messines , infelizmente sempre foi mal governada ,por pessoas que só sabiam dançar e pouco mais !
ResponderEliminarPensavam que aquilo era deles !
Agora aguentem as asneiras que fizeram durante anos a anos !
Nesta hora , temos que ser Solidários para com os trabalhadores , independentemente de verificarmos que os corpos directivos foram deixando abandalhar as coisas !
ResponderEliminarDesgraçada freguesia tiram-nos tudo tal como aconteceu com a FAE(Feira de Actividades Económicas)ou com o carnaval e agora é a casa do povo por favor não nos façam tanto mal as crianças e os pais agradecem os 60 emprgados tambem.jp.
ResponderEliminarNão esquecer o Estabelecimento prisional...que atempadamente não foi encontrado um terreno para o efeito.
ResponderEliminarPerdeu-se a oportunidade, perdeu-se o investimento...
De facto existe, existiu sempre, uma dramática falta de terrenos em Messines, quiçá, por culpa da gravíssima crise internacional que nos apanhou de surpresa.
ResponderEliminarÉ certo e sabido que em face da corrupção existente no Concelho de Silves e em Portugal, que todos os advogados são amigos de Arlete Encarnação Marques Farto, com origem na família Remechido e são afilhados de João Raimundo de Sousa Reis, filho de José Joaquim de Sousa Reis.
ResponderEliminarComo diz Teodomiro Neto:-Acreditamos que a Justiça deve ser igual para todos e que todos os graves crimes de guerra e de violação dos direitos humanos cometidos devem ser investigados e julgados pelo Tribunal Penal Internacional(TPI) de Haia. José Joaquim de Sousa Reis foi o último Português a quem foi aplicada a pena de morte. Não há nem pode haver, para que a Justiça funcione um advogado nomeado que se escuse a defender uma pessoa, porque a dona Arlete é sua amiga. Talvez a culpa tenha sido do Remechido e quem sabe do José Prata!
Eugénio dos Santos
Hoje a dez de Junho deve ser recordado o herói:
ResponderEliminarNA PELE DO REMECHIDO
No tempo do El-Rei Dom Miguel
foi Remechido o seu brigadeiro
e que bem desempenhou seu papel
ai este conhecido guerrilheiro!
-
casou com a Maria Clara Bastos
e o José Joaquim de Sousa Reis
tinha uns conhecimentos vastos
do direito canónico e mais leis!
-
Pai de Maria Clara era Tenente
ninguém o dava por convencido
convenceu-o o José ela contente
pôs-lhe a alcunha de Remechido!
-
açoitaram sua mulher na praça
e a um seu filho deram a morte
José Joaquim caiu em desgraça
pelejou contra D. Pedro, forte!
-
dizem que ele espalhou o terror
em Messines e lá em Albufeira
que fugiu o Miguel e o desertor
tornou-se numa raposa matreira;
-
José escondido numa caverna
ai lá para os lados de Santana
e quando ia para uma taberna
matava todo um liberal sacana!
-
ele dos liberais andava à coca
jurara lutar pelo Dom Miguel
e lá na serra metido numa toca
foi ao Rei no exílio muito fiel!
-
Conta-se que o Capitão Cabral
depois de não disparar seu fuzil
deu-lhe ordens e por Portugal
foi em Faro condenado d'ardil!
-
E o perdão ele tivera da Rainha
mas ninguém ligou a tal perdão
por uma sentença como a minha
foi fuzilado e posto num caixão!
por trás da Igreja de Pé de Cruz
onde é a Escola Tomás Cabreira
os liberais dispararam, truz truz
lá acabaram com a sua carreira!
-
e há quem conte que lá na Nora
o João Raimundo foi o padrinho
ai de certas famílias que agora
me querem tirar de meu ninho!
-
o João Mogo e a Ana Sequeira
tiveram o seu casamento feliz
e isto agora é mais que ratoeira
da família Encarnação e Ceriz!
-
Andei na Guerra e fui Tenente
cheguei a comandar Companhia
e como ele nunca haverá gente
que me matem com fuzil de dia!
-
enquanto tiver réstea d'alento
e um dedo para premir o gatilho
como eu o faço neste momento
de mim só esperem é o sarilho!
-
Eugénio dos Santos Prata
Como não foi o Remechido,já que este destruiu os inventários orfanológicos na Câmara Municipal de Silves, terá sido alguém da sua família e amigo de Arlete da Encarnação Marques Farto, Joaquim Martins Pincho, vizinho do Regedor José Prata, que tosquiou algum burro e apresentou uma extensa relação de bens a Fernando Serpa onde se lê que não incluía mais bens por não saber o cadastro actual, estará lá incluída a Casa do Povo?
ResponderEliminarEugénio dos Santos Afonso Guerreiro Mateus Prata
Acho impressionante a fraqueza das pessoas, dos advogados e não só que têm medo de represálias de quem se julga ser todo o poderoso. Ninguém é superior à força divina, à luz de Deus. A fortaleza dos bravos e justos será sempre vangloriada. Presto aqui, o meu apoio e solidariedade com todos aqueles que lutam diariamente por várias causas, e que devido à corrupção não consegue singrar nas suas lutas.
ResponderEliminarA vitória será sempre dos justos, Deus é grande, e a sua infinita força é poderosa e todos devemos respeitar isso!