Qual o papel pretendido para a Câmara Municipal de Silves na salvação da Fábrica do Inglês?
Meus Caros,
Como compreenderão, a reunião extraordinária realizada na passada Quarta revestiu-se de grande importância para a nossa vida comunitária.
Razão mais do que suficiente para transcrever de imediato o que aí se passou. E, em tempo oportuno o faço.
Parece-me necessário promover um amplo debate sobre o âmbito da intervenção que pretendemos dar á Câmara Municipal na resolução do problema que se chama” Fábrica do Inglês”.
A meu ver, terão que ser conjugado dois factores. Desde logo, o peso da memória que o Museu da Cortiça representa para o nosso património comum. Depois, os encargos que daí advirão para uma Autarquia que recentemente contraiu um empréstimo de milhões de euros para pagar aos seus fornecedores.
Duas hipóteses foram colocadas. A compra tout court por um valor razoável e equilibrado a contento de todas as partes envolvidas.
O que me parece de difícil resolução e permita-se-me o desabafo, não vislumbro a viabilidade de tal acontecer.
Não estamos a falar de tostões mas sim de um investimento de milhões. Além de ser de bom senso, apenas avançar-se para a compra de um bem, sabendo-se previamente o que aí se irá fazer. Nunca o contrário.
A segunda hipótese é a Autarquia assegurar a manutenção da Fábrica durante cerca de seis meses, podendo usufruir do espaço durante alguns dias por mês.
Daí o PS ter solicitado o "caderno de encargos". Pois, importa conhecer o custo do compromisso.
Fica assim definido o enquadramento da situação que deve merecer ampla discussão na Sociedade Civil, uma vez que os Vereadores serão chamados a tomar a decisão em nome dos Silvenses.
Apelo assim, á vossa colaboração.
Finalmente, uma palavra de reconhecimento pelo elevado sentido de responsabilidade e de transparência com que os Sr. Administradores da Fábrica informaram a Câmara do que se estava a passar. Sem qualquer espécie de reserva mental.
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É verdade que a Fábrica do inglês tem um valor cultural inequívoco, como repositório daquilo que foi o passado desta vetusta, desprezada e maltratada cidade.
ResponderEliminarA Fábrica do Inglês está falida.
A Aliccoop está falida.
A Alisuper está falida.
Andrés Lluis Bós faliu.
Está tudo falido,
Até a própria Autarquia está mais que falida.
A Autarquia, aquando da constituição da Fábrica do Inglês, dispendeu milhares de contos(na altura).
Se a Fábrica do Inglês está falida, os seus accionistas é que têm de tentar encontrar uma solução que não passa por mim, por nós, simples Munícipes que mesmo que queiramos não temos dinheiro para investir.Mal apuramos para comer.
Se a Excelentíssima Administração da falida tem assim tanta pena e quer acautelar o património cultural da Fábrica, se os accionistas ou o Gestor da massa falida consentirem, façam doação à Autarquia do referido património, sendo até uma forma de a ressarcirem do que lá investiu.
O Museu, continurá fechado, tal como o Teatro Mascarenhas Gregório da falida Autarquia.
Se se fala em três postos de trabalho é bom lembrar que as empresas falidas em Silves envolveram centenas de famílias e ninguém as tentou salvar.
Resumindo, em minha opinião deixem a Fábrica com seus "donos", aceitem o recheio do Museu para colocar onde vier a ser possível, no futuro, quando a Autarquia for rica.
Ainda estamos à espera do Museu etnográfico, tendo algumas pessoas oferecido peças para o efeito. Onde está o museu e essas peças?
Temos o mais que prometido Museu do Azeite para S. Marcos da Serra, para quando?
É caso para parafrasear o Senhor Primeiro Ministro de Portugal , dizendo, "TENHAM JUIZINHO", pois, a procissão ainda está no adro.
Se a Autarquia comprar, somos nós Munícipes, os pagantes.
Todos nós gostávamos de ter algumas coisas, que não temos.
Que o bonsenso impere e Deus vos ilumine.
Assino por baixo
ResponderEliminarQue o bom senso impere e Deus vos ilumine, só vou fazer um reparo , na lista de coisas falidas e abandonadas esqueceu-se da CRUZ DE PORTUGAL,palco de tantos noivos,rodeada de flores... agora está abandonada no meio da gravilha, que meio de transporte utilizará a Excelentissima Presidente quando vai para a Camara ? avião? certamente não passa pela cidade há muitos anos porque ela está morta e a Presidente nem deu por isso.Convido-a a dar um passeio pelas ruas de Silves a partir das seis da tarde.Obrigada,até breve...
Senhor vereador Serpa, estou em estado de choque.
ResponderEliminarHoje entrei na C. M. Já lá não ia há alguns dias.Queira fazer o favor de saber quem foi o autor(es) da decoração de Natal do interior da mesma. È um insulto ao Menino Jesus que diz ter nascido num estábulo nas palhinhas , que falta de gosto... quanto teria custado? com esse dinheiro a Senhora cada vez mais distinta Presidente da Camara, poderia ter feito cestos de Natal com produtos de primeira necessidade e entregue as pessoas carenciadas. Acredite Senhora Presidente teria sido mais bonito da sua parte. Convido todos mas todos a visitar a Camara Municipal porque é coisa digna de ser visto e fotografado. A mim ensinaram-me que a beleza está na simplicidade. Lamento profundamente.
Presidente? Mas Silves tem presidente? Alguém a viu na rua depois das eleições? Será que tem ido à missa?
ResponderEliminarEu também estou interessado num subsídio, mas não peço os 12.500€ que pede a Fábrica do Inglês. Só peço 5.000€ pode ser?
ResponderEliminarAgora estou curioso como é que a vereação vai tratar o dinheiro de todos...
então? A mana sempre aprovou o subsídio ao restautante do mano?
ResponderEliminarQual referendo, qual carapuça, sejam corajosos, assumam as vossas responsablidades e decidam em consciência e com realismo, porque foi para isso que o povo os elegeu.
ResponderEliminarPonham a cabeça acima do coração e actuem, porque em certos momentos das nossas vidas assim temos que proceder.
Andam com o assunto em banho-maria, para quê?
zé dos anzóis.