terça-feira, 1 de novembro de 2011

Estrategicamente, nada foi feito para apuramento do prejuízo do Município.

Dizem os antigos, e com razão que de palavras e boas intenções, está o inferno cheio. Por isso, comecei a reunião perguntando ao Sr. Vice Presidente o que tinha feito na defesa do interesse do Município. Quis saber, em concreto, o que fez. Que decisões tomou ou participou. Que diligências judiciais ou extrajudiciais desencadeou…
Perante o vazio da resposta, para que as palavras prenhas de generalidades fizessem sentido, insisti, com situações concretas que importa reter e divulgar á população.
Desde logo, recuperei o já célebre relatório elaborado pela Comissão Camarária, constituída por deliberação de 11-04-2007, para apuramento de prejuízos do Município, que entendeu ter havido “uma valorização do custo das obras que indicia uma sobrevalorização em cerca de 500%”. E, por tal razão, deveria ser “contratada uma empresa credenciada para a elaboração de um relatório final
Refira-se de passagem que este importante documento de trabalho foi elaborado pelos nosso técnicos, Eng.º José V. Mascarenhas F. Santos, Eng.ª Ana Margarida Aleixo Águas, Eng.º Ricardo José da Conceição Tomé e Eng.º Nelson António Batista de Sousa.
Pois bem, a pergunta que se impunha era conhecer aquilo que o Vice Presidente e o restante Executivo Permanente fizeram a este respeito desde o ano de 2007?
Tanto mais que guardaram religiosamente tal documento e só o revelaram aos Vereadores não Permanentes no passado mês de Junho de 2011.
Nada. Nada fez.
A Segunda Pergunta, prendeu-se com uma auditoria feita pela PLMJ no ano de 2008 que custou aos cofres da Autarquia a quantia de € 50 000 em que ficaram de fora as questões financeiras. Em que, nada se disse sobre o desdobramentos de facturação.
A resposta já adivinharam.
Nada. Nada se fez.
Como também nada fez, nem fizeram sobre a nossa proposta de 30-03-2011
,votada por unanimidade, Presidente incluída, em que “os serviços apurassem, quantificassem e reunissem evidencias, com carácter urgente dos prejuízos que possam ter havido para a Autarquia no processo denominado “Viga D’Ouro”.
Mas, mais grave ainda foi nada ter sido feito no seguimento de nova proposta que apresentei em nome da Vereação Socialista em 06-07-2011, em que “ se mandatou o Vice Presidente no sentido de providenciar a tomada das medidas pertinentes para a inventariação efectiva e em tempo oportuno dos prejuízos causados ao Município, devendo fazer o ponto da situação na primeira reunião do Executivo de Setembro de 2011”.
A mesma resposta. Nada . Nada se fez.
Sou claro. Não aceito tal postura.
Voltarei mais tarde ao assunto, pois o pior está para vir.

2 comentários:

  1. O Município e os seus munícipes agradecem a devoção, a dedicação, a competência, a razoabilidade e o sentido de responsabilidade dos fantásticos políticos que o servem!!!

    É graças a estes pequenos episódios que conseguimos perceber melhor o porquê da decadência da classe política que serve o nosso país...

    É graças a estas atitudes que percebemos melhor o porquê do nosso país estar como está!!!

    Silves é mesmo um viveiro à escala local da realidade nacional...

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  2. O vice presidente no dia em que estava indisposto para a reunião, veio tomar conta do cavalinho morto em Armação de Pêra, é que pagamos nós todos sabe....
    Temos um acampamento de ciganos num terreno camarário e depois dá nisto!!!!

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