quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A saga do cavaleiro de açúcar na Feira medieval 2011

Para que conste.
Era uma vez, numa época medieval, não tão longe assim como é costume, alguém no paço senhorial,lembrou-se de divulgar a imagem de um cavaleiro andante, belo moço, trajado a rigor para a posteridade.
Os, e ainda mais as coleccionadores, ficariam satisfeitas e encarregar-se-iam da esperada divulgação, consumindo. Um, de cada vez, naturalmente, para não causar indigestões ou algo ainda pior…
Dito e feito. Pensou, pensou e fez-se luz.
Por que não utilizar a recente descoberta de armazenamento do açúcar em pacotitos, sempre se chegaria a mais gente?
Um achado mesmo, gritou-se nos paços do Concelho, iríamos ser recordados para todo o sempre. Brilhante.
E, assim se fez. Encomendaram-se milhares do dito, paletes para alguns, e quando se preparavam para alimentar á saciedade uma população faminta de sensações fortes adocicadas, eis que aparece o cavaleiro a estragar a festança.
Tinham-se esquecido do homem. Não o convidaram para a festa. Nem se lembraram que o próprio, por constar do pacotito de açúcar, tinha que ser ouvido, e prestar o seu assentimento a quem ainda por aí manda.
È que, já nessa altura , a imagem do interveniente era sagrada e protegida.
Se deu , ou não o acordo, não sei…
O que sei é que, em vésperas da festança, a ideia esfumou-se, e os pacotitos foram retirados do circuito do prazer, com enorme desgosto dos e das coleccionadoras.
Onde param agora, por aí…
Quanto custaram, não sei …
O que aconteceu ao Cavaleiro, voltou á sua vida, seguramente frustrado por não ter ido parar ás mãos de quem aprecia o doce, pois por amarga, já basta a vida...
E, assim, vai a vida nesta pacata Cidade, com muito desperdício á mistura, em que tudo é normal e ninguém se responsabiliza por nada…
Dito isto, o Cavaleiro, tinha razão. A imagem de cada um, pertence-lhe e não pode ser tratada com tanta veleidade. Ou será que, naquelas bandas, tudo é permitido?

5 comentários:

  1. Mais um filme de terror????

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  2. Conheço filmes de terror mais suaves, do que este governo. A seguir vão á Missa.

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  3. Oxalá que o Governo não se fique por meias palavras e leve àvante a política de apuramento de responsabilidades, imputando aos autores as consequências pelos crimes cometidos, nos períodos da sua governação, pois, não faz sentido o Zé Pagode estar a pagar uma pesadíssima factura, consequência de desvarios, loucuras, etc, etc..
    Há que analisar tudo o que foi feito e penalizar quem prevaricou.
    Há que averiguar as origens de seus patrimónios pois, quem não deve não teme, como diz o povo.
    O Povo sofre e essa gente ri-se, como se nada lhes dissese respeito.
    Duvido, mas talvez o caso do amigo, DR.Isaltino, possa ter efeitos positivos nesse processo de apuramento de responsabilidades.
    Impõe-se que haja verdade e transparência.

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  4. Ao que por aí consta parece que se aproxima a hora de la véritas.

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  5. apenas posso afirmar que se trata de um terrível erro e que os técnicos que o cometeram ainda trabalham na autarquia, e vão ter boa avaliação de desempenho pelos seus actos incompetentes.

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