segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Câmara de Silves pede intervenção de Cavaco Silva e do Governo no caso Alicoop.

Sugiro, a leitura completa da notícia no Barlavento online.Aqui fica um pequeno excerto:
"A Câmara de Silves aprovou, por unanimidade, uma proposta do vereador socialista Fernando Serpa, no sentido de pedir a intervenção do Presidente da República Cavaco Silva, e do primeiro-ministro José Sócrates, entre outros responsáveis, para “acudir à situação” em que se encontram os trabalhadores da Alicoop.

Os funcionários estão a contas com os empréstimos contraídos no BPN, cujo enquadramento jurídico os considera como “pessoais ou particulares”, apesar de terem sido efectuados para evitar a falência da empresa.

Por deliberação camarária, vai ser remetida cópia daquela proposta a várias entidades, nomeadamente bancárias, para “análise das situações e solicitar ao IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas) que disponibilize os meios necessários de acordo com o plano de recuperação”.

6 comentários:

  1. Economia

    Intermarché de Monte Gordo e São Bartolomeu de Messines com lojas totalmente renovadas


    d.r. Ver Fotos »

    Intermarché
    As lojas Intermarché de Monte Gordo, no concelho de Vila Real de Santo António, e São Bartolomeu de Messines, Silves, foram recentemente renovadas e são agora mais modernas, agradáveis e funcionais.

    TEMAS: Empresas

    Os seus clientes irão, a partir de agora, encontrar lojas onde fazer compras será um prazer ainda maior.

    Estas duas lojas Intermarché têm agora uma envolvente mais moderna, ampla e organizada, proporcionando aos clientes uma experiência de compra mais agradável, mais prática e rápida, sem nunca perder claro, a qualidade e os preços baixos de sempre.

    Esta mudança vai para além de uma renovação de imagem. As novas lojas Intermarché estão mais funcionais, têm novos equipamentos que permitem melhorar o atendimento ao cliente, uma oferta de produtos mais alargada e um ambiente geral mais moderno e prático, tanto no exterior como interior – mobiliário, sinalética, fardas.

    As lojas apresentam ainda um conjunto de novos serviços e, no caso do Intermarché de São Bartolomeu de Messines, uma nova área de livre serviço de charcutaria e queijos, uma secção de take-away renovada e uma secção de frescos melhorada.

    Toda a iluminação desta loja é em LED, sendo esta a primeira loja do grupo com este tipo de iluminação, que permite poupar muita energia.

    «Todas estas mudanças visam proporcionar um maior prazer na compra e tornar a vida dos clientes mais fácil e prática», salienta o Grupo Mosqueteiros.

    Este novo conceito de loja surge com a constante vontade do Intermarché de ir ao encontro das necessidades e de corresponder às expetativas dos seus clientes, que cada vez mais têm estilos de vida diferentes e que estão em permanente mudança, tendo em vista a prestação do melhor serviço possível.

    É preocupação da marca a melhoria contínua do serviço, aliando a sua qualidade à habitual oferta dos melhores produtos aos melhores preços do mercado.

    Uns progridem e outros estagnam e abrem falência.
    Algo deve ter estado errado ao longo dos últimos anos de vida da Alicoop/Alisuper.
    Como se compreende que não tenham aberto uma média superfície, com parqueamento e outras valências na periferia de Silves, por exemplo entre Silves e Messines, e vão abrir lojas em Trás-os-Montes.
    Em Trás-os-Montes?
    Já pensaram onde fica Trás-os-Montes?
    Afinal, é logo ali.
    Parabéns a Messines.

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  2. Alicoop: Entregues documentos “exigidos” pelo IAPMEI para libertar financiamento
    21-12-2010 19:35:00

    O presidente da empresa criada para recuperar a Alicoop disse hoje que já foram entregues, no Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI), os documentos "exigidos" para o financiamento do processo de viabilização da cooperativa de Silves.




    Segundo Carlos Tuta, presidente da empresa Terra Exclusiva, responsável pela recuperação da cadeia de lojas, depois de "terem sido ultrapassados alguns percalços burocráticos", o processo decorre agora com normalidade.

    A Alicoop, a maior cadeia de supermercados do Algarve, detentora das empresas Alisuper, Macral e Geneco, entrou em processo de insolvência em agosto de 2009, com uma dívida de cerca de 80 milhões de euros.

    Para salvar a empresa e manter os 395 postos de trabalho, os funcionários e os pequenos credores apresentaram um plano de recuperação, que foi aprovado em junho de 2010 pelo Tribunal de Silves, com a "promessa" de financiamento do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e da PME Investimentos.

    Contudo, em novembro passado, os responsáveis pela implementação do plano de viabilização acusaram o IAPMEI de "atrasar o processo, com um conjunto de exigências burocráticas impossíveis de concretizar em tempo útil, contrariando todos os compromissos e promessas assumidas desde julho".

    O diferendo acabou por ser ultrapassado, depois da intervenção do Governo, através do secretário de Estado do Comércio e Serviços.

    De acordo com o presidente da Terra Exclusiva, os últimos documentos exigidos pelo IAPMEI "foram entregues na segunda-feira", e manifestou-se confiante "que o financiamento seja aprovado em breve".

    Carlos Tuta lamentou que o atraso na implementação do plano de viabilização esteja a prejudicar "ainda mais" alguns trabalhadores, obrigados ao pagamento de créditos bancários ao BPN, depois de subscreverem um empréstimo de 1,7 milhões de euros, contraído em 2008 para ajudar a Alicoop.

    Segundo aquele responsável "a dívida faz parte do plano de viabilização aprovado", mas Carlos Tuta desconhece, por enquanto, "como é que o mesmo vai ser assumido" pela nova empresa gestora do grupo.

    Desempregados, com grandes dificuldades económicas e obrigados ao pagamento das prestações mensais, os trabalhadores classificam a o pagamento como "insustentável", e apelaram às várias entidades envolvidas no plano para que resolvam a situação.

    Entretanto, a Câmara de Silves, aprovou por unanimidade uma proposta do vereador Fernando Serpa (PS), em que solicita a intervenção de Presidente da República e do Governo, no sentido de se conhecer o enquadramento jurídico em que os empréstimos foram contraídos, e "porque foram considerados pessoais ou particulares".

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  3. Tive oportunidade de ler estes dois comentários,achei bem,mas cada um tem pelo menos um erro.
    Aquele que fala das lojas em Trás-os-Montes,está enganado,pois a filosofia da Alicoop/Alisupe era acabar com a concorrência,ou seja,acabou por se liquidar a ela própria.Quanto ao se abrir novas lojas ou arranjar as antigas,em Vilamoura abriu um novo supermercado no edificio do cinema,mesmo ao lado da Alisuper,só que o proprietário enganou-se,devia era ter aberto no mesmo sitio da antiga,enfim são opções.
    Quanto ao segundo comentário,o erro é que tudo o que seja feito para vir dinheiro do IAPMEI para a Alisuper, é como deitar dinheiro fora.O que tem que ser feito é considerar o empréstimo BPN/ALICOOP/ALISUPER,assinado pelos trabalhadores,converter o mesmo em divida da ALICOOP/ALISUPER,retirem esses encargos aos funcionários pois a história ainda pode dar para o torto e alguém ficar magoado,ponham os olhos na Grécia,Espanha e Itália.Reparem que o senhor Tuta,como Presidente afirma que não sabe como resolver esta situação.Saberá o simples funcionário? Tenham coragem e resolvam essa história do empréstimo agora e sem rodeios.Seria uma prenda de Natal para muitas pessoas.

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  4. Na próxima reunião camarária, irei solicitar cópia das cartas enviadas ás Entidades, no seguimento da deliberação que propus.

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  5. Eu devo ter qualquer problema de compreensão... Como é que é possível alguém solicitar um empréstimo à banca ( que só se faz em último caso ou por um negócio rentável), que não é para si, mas sim para outros? Porque não o pediram eles? Não podiam? Então não seria este um sinal de que esse acto seria um risco?

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  6. Penso que havia conhecimento da situação. Teria que haver.
    Mas chamo a tenção de todos que o assunto do empréstimo foi levado ao Plano de recuperação e como tal tem de ser cumprido.

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